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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Contran determina novas normas para o uso de película.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou novas normas para o uso e fiscalização de inscrições, pictogramas e películas nas áreas envidraças dos veículos automotores. As Resoluções 253 e 254, publicadas nesta quarta-feira (21/11), tratam respectivamente do uso de equipamentos para fiscalização de luminosidade e dos índices mínimos de transmissão luminosa que os vidros devem ter.

De acordo a Resolução 73/98, a fiscalização do uso da película não refletiva deveria ser feita por meio da chancela, marca que indica qual o percentual de visibilidade. Com a publicação da Resolução 253 a verificação da visibilidade
deverá ser efetuada por meio do Medidor de Transmitância Luminosa, equipamento que será utilizado para medir, em valores percentuais, a luminosidade dos vidros. O instrumento deverá ser aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) e homologado pelo Denatran.


A Resolução de 98 prevê que a transmissão luminosa no pára-brisa deve ser de 75%, nos vidros laterais dianteiros de 70% e nos traseiros 50%. Com a Resolução 254 o índice de visibilidade dos vidros traseiros passa a ser 28%. Para efeito de fiscalização o valor da transmitância será o medido pelo instrumento subtraído de três unidades percentuais. O registro de autuação somente será feito quando o índice for inferior a 26% nos casos em que o limite permitido é 28%, 65% para o limite de 70% e 70% para os casos de 75%.
As Resoluções do Contran entram em vigor hoje, data de publicação. O uso da película em desacordo com as normas é considerado infração grave, o que resulta em multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e a retenção do veículo até que seja regularizado.

Acesse as normas do Contran:

Resolução Contran nº 253

Resolução Contran nº 254

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Acidente de trabalho é maior entre mulheres

As mulheres conquistaram o mercado de trabalho e a cada ano são em maior número na força de trabalho brasileira, respondendo por quase a metade da população economicamente ativa. Mas o preço a pagar tem vindo em forma de mais participação nas estatísticas de acidentes de trabalho, principalmente nas doenças.

Em 2006, pelos números oficiais da Previdência Social que só registra acidentes e doenças de trabalhadores com carteira assinada, o crescimento das ocorrências entre as mulheres foi superior ao número de acidentes totais.

Entre os típicos, aqueles que acontecem durante a jornada de trabalho, a alta entre as mulheres foi de 4%, enquanto no total, o aumento se limitou a 1,2%. A presença masculina é majoritária nessas estatísticas. Entre os típicos, os homens sofreram 80% deles, mas a alta entre eles foi menor: somente de 0,45% de 2005 para 2006.

A explicação dos especialistas, além da entrada maior da mulher no mercado de trabalho, é o perfil ocupacional feminino. As mulheres têm sido preferidas em muitos ramos industriais. Um deles é o de eletroeletrônicos. O trabalho minucioso, repetitivo e monótono tem sido apontado como um dos causadores dos males osteomusculares, provocados por esforços repetitivos, a chamada LER.

Fonte: Jornal A Gazeta - 19/11/2007

domingo, 18 de novembro de 2007

Cenipa: acidentes aéreos atingem maior nível em 10 anos

O total de acidentes na aviação civil do Brasil, em 2007, atingiu o maior nível em dez anos. Segundo estatística divulgada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), 78 acidentes aéreos civis foram registrados no Brasil até 8 de novembro deste ano. A previsão, segundo o próprio documento, é que outros sete acidentes ocorram até o final de 2007. Esse é o maior número desde 1997, quando foram registrados 75 acidentes – 33 deles na aviação geral, que não engloba a aviação militar nem a de vôos regulares e comerciais.

Dos 78 acidentes registrados neste ano, 26 foram fatais e 30 ocorreram na aviação geral. Desse total, 62 acidentes aconteceram em aviões e 16, em helicópteros. Por causa do desastre com o Airbus da TAM, o número de mortos subiu para 262, o maior registrado desde o início das análises do Cenipa, em 1990. Dessas mortes, 12 ocorreram em acidentes de helicópteros.

Desde 1995, o total de mortes só foi maior que cem por três vezes, influenciados por três graves acidentes na aviação regular brasileira. Em 1996, o número de mortes chegou a 188, sendo 99 apenas no acidente com o Fokker 100 da TAM, que caiu em São Paulo. No ano passado, morreram 215 pessoas em acidentes aéreos, 154 delas na queda do avião da Gol no Mato Grosso.

De acordo com balanço do Cenipa, 632 acidentes ocorreram na aviação civil brasileira desde 1998, dos quais 250 foram fatais. Nos últimos nove anos, o número de mortos nesses desastres foi de 982 pessoas.

O Cenipa define um acidente aeronáutico “como toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave”, inclusive durante o embarque e desembarque dos passageiros. Para caracterizar o acidente, é necessário ocorrer uma lesão grave ou morte, desaparecimento ou danos à aeronave.

De acordo com a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), que tem estatísticas mais amplas sobre os acidentes aéreos, o maior número de acidentes foi registrado em 1983, quando 421 desastres provocaram 146 mortes. A maior quantidade de mortes (306) foi registrada em 1982, quando houve 375 acidentes. Diferentemente do Cenipa, que atualizou os números neste mês, a Anac está sem atualizar os dados desde agosto.


Da Agência Brasil