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sábado, 12 de maio de 2007

INSS: Mudanças serão conhecidas em agosto

O governo Lula pretende ter, até o fim de agosto, pelo menos um anteprojeto de reforma previdenciária para propor ao Congresso Nacional. Esse é o prazo para conclusão do Fórum Nacional da Previdência Social (FNPS), instância de discussão e consulta formada com esta finalidade, com participação do governo, de representantes de trabalhadores e de empresários.

Baseados em projeções de mudança do perfil demográfico brasileiro, empresários e autoridades governamentais vêem como inevitável um maior rigor nas regras de acesso aos benefícios, principalmente quanto à idade. Por outro lado, os representantes dos trabalhadores, para quem as regras de concessão já são suficientemente restritivas, dizem que os verdadeiros problemas estão na forma de financiamento do regime, a começar pela base de incidência das contribuições previdenciárias, hoje concentradas na folha salarial das empresas.

O horizonte de sustentabilidade do RGPS sem qualquer alteração estrutural é relativamente curto. "Uns quatro ou cinco anos", estima Helmut Schwarzer, secretário de políticas de previdência social do Ministério da Previdência. Nesse intervalo, medidas meramente de gestão, que melhoram o combate à sonegação e aos benefícios fraudulentos, serão suficientes para evitar que o déficit entre receitas e despesas se torne insustentável a ponto de provocar interrupção do pagamento de aposentadorias e pensões. No seu conceito mais amplo, esse déficit, estimado em R$ 45,8 bilhões para 2007, seguirá controlado como proporção do Produto Interno Bruto, por alguns anos.

A preocupação do governo é como manter a capacidade de pagamento do regime num horizonte mais longo, diante dos efeitos do envelhecimento da população. Ao mesmo tempo em que cresce a expectativa média de vida, o ritmo de nascimentos cai. Os idosos vivem cada vez mais, aumentando o período de recebimento de benefícios previdenciários. Paralelamente, a desaceleração do crescimento populacional reduz o ritmo de ingresso de pessoas no universo de contribuintes do RGPS.

A reforma da Previdência que está sendo preparada pelo governo Lula será feita em duas etapas. Na primeira, devem mudar as regras de acesso ao auxílio-doença e às pensões por morte. Na segunda, mudarão os critérios para aposentadoria do trabalhador do setor privado. A diferença crucial entre elas está no impacto que terão sobre a atual geração de trabalhadores. O governo pretende mudar as regras do auxílio-doença e das pensões no curto prazo. Já o novo sistema de concessão de aposentadorias valerá apenas para quem ingressar no mercado de trabalho após a promulgação da reforma – com isso, o impacto das mudanças só terá efeito dentro de três décadas.

Em outras palavras, o governo vai assegurar a quem já contribui para a Previdência o direito de se aposentar pelas regras atuais. A garantia é dada por Luiz Marinho, que completou ontem um mês à frente do Ministério da Previdência Social. Em entrevista concedida ao Correio na última sexta-feira, Marinho revelou que essa determinação partiu do presidente Lula. “Tenho buscado deixar muito claro que não faz parte das pretensões do governo, das diretrizes que recebi, que a reforma atinja o direito dos trabalhadores. Os trabalhadores terão as regras atuais mantidas. Eles não devem se preocupar”, afirmou.

De acordo com Marinho, caberá ao Fórum Nacional da Previdência Social decidir quais mudanças serão feitas. A proposta deve ficar pronta em agosto, para então ser enviada pelo presidente Lula ao Congresso Nacional. No entanto, o ministro diz ter algumas convicções sobre o que deve ser feito. Para ele, um herdeiro receber como pensão 100% do valor do benefício de seu familiar é uma “distorção”. Seu discurso deixa transparecer ainda que será inevitável a fixação de uma idade mínima ou o aumento do tempo mínimo de contribuição (hoje de 30 anos para as mulheres e de 35 para os homens). Marinho também diz ser contra a equiparação entre homens e mulheres (atualmente, elas podem se aposentar cinco anos antes) e a desvinculação do piso previdenciário em relação ao salário mínimo.

Questionado sobre a sustentabilidade da Previdência nos próximos 30 anos, enquanto a reforma não surte efeito, Marinho se ampara na contabilidade. Para ele, o déficit, que no ano passado fechou em R$ 42 bilhões, é fictício. Em breve, o governo mudará definitivamente a fórmula de contabilização do rombo, retirando do colo da Previdência tudo o que é renúncia fiscal, filantropia e assistência social (incluídos aí os benefícios rurais pagos a trabalhadores que nunca contribuíram para a Previdência). Elaborado pelo ex-ministro Nelson Machado, o modelo reduz o saldo negativo a R$ 4 bilhões. “Nós vamos equacionar esse déficit”, assegurou.

Fonte:(Correio Braziliense-Gazeta Mercantil)

Meio Ambiente

10/05/2007 –MAR MORTO ENFRENTA CRISE AMBIENTAL

O Mar Morto, considerado o local de menor altitude do planeta, passa atualmente por uma grave crise ecológica com o nível de suas águas diminuindo, em média, um metro por ano, apesar de os especialistas assegurarem que ele nunca desaparecerá. Situado na fronteira entre Jordânia e Israel sobre a chamada falha Sírio-africana, e a mais de 400 metros abaixo do nível do mar, o chamado Mar de Sal - em hebraico - é um dos locais mais inóspitos do planeta, com temperaturas que no verão superam os 40 graus na sombra.O clima seco foi desde os tempos pré-históricos seu principal algoz, já que resulta em uma evaporação equivalente a 1,05 bilhão de metros cúbicos de água por ano, segundo medições realizadas nos últimos anos."O problema que atinge o Mar Morto teve origem em meados do século XX, quando aconteceu um crescimento demográfico considerável e as fontes que alimentavam o lago se voltaram para o consumo da população local", disse o geólogo israelense Amir Eidelman em uma visita à região com jornalistas.Fonte:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1605200-EI299,00.html

Documentos Mtb:

Segue abaixo relação dos documentos que são fiscalizáveis pelo Mtb:

  • Cartão de Identificação de Pessoa Jurídica;
  • Licença de Funcionamento;
  • Alvará da Vigilância Sanitária para as áreas: ABS e Restaurante;
  • Livro de Inspeção do Trabalho;
  • Fichas de Registro de Empregados;
  • Comprovante de Recolhimento do FGTS;
  • Certificado de Aprovação das Instalações - NR 2 – Inspeção Prévia;
  • Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
  • Atestado de Formação da Brigada de Incêndio;
  • Ficha de Controle de Inspeção de extintores;
  • Registro do SESMT – NR 4 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
  • Comprovante da entrega de Ordens de Serviço aos funcionários – NR 1 – Disposições Gerais;
  • Documentações referente a CIPA – NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:
    Atas de Eleição, Posse, Reuniões, Certificado de Curso dos Cipeiros, entre outros;
  • Mapa de Riscos Ambientais;
  • Comprovante de realização da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes Trabalho
  • PPRA – NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ;
  • Laudos de Riscos Ambientais;
  • PCMSO – NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e comprovante de realização de exames médicos;
  • Laudo das Condições das Instalações Elétricas – NR 10 – Instalações e serviços em eletricidade;
  • Comprovante de Qualificação dos profissionais que exercem atividades na empresa;
  • Comprovante de Proteção contra descargas atmosféricas (pára- raios)
  • Livros de Registro e Prontuários das Caldeiras e Vasos sob Pressão – NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão;
  • Comprovante de habilitação dos profissionais ( Operadores de Caldeira );
  • Comprovante dos Certificados de Aprovação – C.A de EPI’s – NR 6 – Equipamento de Proteção Individual e CRF – Certificado Registro de Fabricante;
  • Comprovante de certificação / treinamentos específicos para operadores de equipamento de transporte.

Motociclistas!!



Uso correto dos equipamentos de segurança.

Para garantir a proteção no trânsito, desfrutando de todo o prazer de pilotar uma motocicleta, é necessário que o motociclista utilize equipamentos e vestuário adequados.

O capacete é essencial para a segurança do usuário e merece atenção redobrada quanto à sua conservação e qualidade. O cuidado começa na escolha do item: o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é obrigatório, pois assegura que o produto realmente cumpre sua função, protegendo as cabeças do piloto e do garupa em caso de eventual acidente.

O tamanho deve ser exato: confortável e ajustado o suficiente para não se mover com o vento e não incomodar o piloto. A viseira precisa estar sempre limpa e sem riscos. No lado externo, pode ser aplicado um produto que impede o acúmulo de
água da chuva, enquanto no lado de dentro é aconselhável utilizar um anti-embaçante. É importante que o capacete tenha o adesivo reflexivo, que colabora para que o motociclista seja notado pelos outros veículos, principalmente à noite. Capacetes de cores claras facilitam ainda mais a visualização por outros motoristas. Caso o capacete apresente trincas, não há mais garantia de proteção.

Quando se utiliza capacete sem viseira, o uso dos óculos de proteção é imprescindível para a segurança do piloto e devem ser leves e flexíveis para não machucar o rosto.

A vestimenta também pode colaborar muito com a segurança durante a pilotagem: roupas de cor clara facilitam a visualização por outros motociclistas e motoristas, principalmente no período noturno, e calças e jaquetas confeccionadas com tecido grosso aumentam a proteção. Capas de chuva também não devem ser esquecidas.

Calças de tecido resistente e com boca estreita evitam que os pés se prendam aos comandos, enquanto jaquetas, de preferência com zíper e com punhos justos, facilitam os movimentos. As luvas de couro proporcionam maior aderência das mãos às manoplas, sem perder a sensibilidade. A escolha dos calçados também merece atenção: saltos baixos que encaixem nos pedais e solas de borracha são os mais indicados.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Como agir em casos de incêndio

Todos nós devemos nos informar sobre o que fazer em situações de extremo perigo, como os incêndios. Apesar da probalidade de passarmos por uma situação como esta seja pequena, temos que nos preparar já que a diferença entre fazer ou não a coisa certa pode valer a sua vida.
  • Passo a passo:
1. Tente achar uma maneira segura de escapar da área em chamas e chegar a uma porta e janela do térreo. A melhor maneira é tentar as escadas de emergência que são protegidas por porta corta fogo. Não use o elevador em nenhuma hipótese.
2. Verifique a temperatura de cada porta antes de abri-la, Não abra se esta estiver quente ou escapar fumaça pelas frestas. Se a porta estiver fria abra um pouco e observe bem o caminho antes de decidir atravessá-la. Trave a porta com os pés para impedir que gases quentes a empurrem violentamente, e se houver chamas na sala para impedir que escapem.
3. Ao ir passando, feche as portas atrás de si e se for possível, também as janelas. Isto ajudará a diminuir a velocidade de propagação do fogo.
4. Utilize os extintores de incêndio para ir acabando com pequenos focos de fogo ao seu caminho.
5. Mantenha a cabeça o mais baixo possível ou coloque um pano úmido próximo ao nariz, pois a fumaça sobe e se acumula no teto.
6. Quando você se encontrar rodeado pelo fogo e sem saída tente chegar a uma janela ou varanda para pedir ajuda aos bombeiros. Se houver varanda, saia para lá e feche a porta atrás de si.
7. Feche a porta do cômodo, vá para a janela, acene e grite para chamar atenção e faça tudo para manter o fogo fora de onde você estiver enquanto a ajuda não vem. Jogue água nas portas e paredes do lugar onde você se encontra para retardar o avanço do fogo.
8. Enfie panos, de preferência molhados nas frestas da porta para impedir a entrada de fumaça e gases, que são muito mais perigosos do que a própria chama.
9. Para quebrar uma janela que não abre, use uma cadeira ou dê um pontapé, se tiver que utilizar as mãos proteja os punhos ou use o cotovelo se estiver com roupa de manga comprida. 10. Se o incêndio ocorrer na sua casa, estude antecipadamente como sair de cada um dos cômodos. Se a casa tiver dois andares, e se as escadas não puderem ser usadas, escolha o cômodo que oferece a saída mais fácil. Não salte da janela. Utilize o que tiver à mão, lençóis amarrados presos a um móvel pesado, por exemplo.
  • Atenção:
1. Logo que se encontrar no exterior do lugar que está em chamas verifique se falta alguém e comunique aos bombeiros.

1/3 dos acidentes de trabalho fere punho, palma e dedos.

A mão é um dos principais instrumentos de trabalho do profissional. Perdê-la significa não só um grande trauma físico e psicológico como o fim inesperado da força de trabalho do empregado.
Porém, apesar da relevância, mais de um terço (34,2%) de todos os acidentes ocupacionais notificados no Brasil atinge as mãos, segundo as últimas estatísticas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Quase 10% deles são considerados traumáticos.
Em 2004, 7.405 trabalhadores tiveram uma ou ambas as mãos amputadas; outros 2.378 sofreram lesão por esmagamento. Naquele ano, os acidentes mais comuns foram os ferimentos do punho e da mão (14%), as fraturas (7%) e os traumatismos (5,2%).
"Os acidentes de trabalho envolvendo as mãos têm chamado a atenção pelos índices elevados. Nos dados oficiais, eles envolvem desde os traumáticos até aqueles denominados ferimentos menores e doenças ocupacionais", aponta Maria Helena Palucci Marziale, professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.
Tanto na área urbana como na rural, são as máquinas e os equipamentos obsoletos e inseguros que levam à mutilação das mãos. Segundo o Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, esses instrumentos são responsáveis por cerca de 25% dos acidentes de trabalho graves e incapacitantes registrados no país.
Por isso, uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho impede, a partir deste mês, a fabricação de qualquer maquinário para trabalhadores de regiões não urbanas sem proteção.
"Na área rural, há máquinas picadoras de produtos vegetais que não apresentam nenhum resguardo. Na Bahia, por exemplo, há 3.000 trabalhadores mutilados vítimas do processo de produção do sisal", diz a pesquisadora Rosa Yamashita, da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho), entidade ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego.
"É preciso considerar ainda que o registro dos casos depende da qualidade da assistência médica que a população recebe em caso de acidente", assinala Francisco Pedra, pesquisador da Ensp/Fiocruz (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca). E completa: "Muitos diagnósticos não conseguem relacionar a causa do acidente com o ambiente de trabalho. Além disso, só os segurados entram nas estatísticas".
Para o pesquisador, o fato de a empresa ser obrigada a remunerar o trabalhador vítima de acidente nos 15 primeiros dias --o restante dos dias fica a cargo do INSS- é um dos fatores que levam à baixa notificação de casos.
Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 10 de maio de 2007

VICIOS DE MOTORISTAS



EMBREAGEM

Muitos motoristas deixam o pé apoiado sobre o pedal.
As alavancas desse sistema são responsáveis por multiplicar de oito para 400 quilos o peso aplicado sobre o pedal e separar o disco de embreagem do platô. O pé constantemente apoiado sobre o pedal acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em até 40%.Descansar o pé sobre o pedal da embreagem é um vício que provoca o desgaste prematuro dos componentes do sistema

QUEBRA-MOLAS

Passar transversalmente sobre o quebra-molas, uma roda por vez.
Provoca maior torção na carroceria. Pode até empenar o monobloco da embreagem quando dirigem. É um dos vícios mais comuns e difícil de ser superado. Pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos.

MÃO NA ALAVANCA

Dirigir com a mão pesando sobre a alavanca de marchas força o trambulador (peça fundamental na ligação entre o câmbio e as engrenagens da transmissão) e seus terminais, que podem desgastar-se excessivamente.

BANGUELA.

Na ânsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em ponto morto nas descidas.
Nos veículos que têm injeção eletrônica, essa prática aumenta o consumo, além de sobrecarregar o sistema de freios, que não poderá contar com o freio motor para auxiliá-lo.

PEGAR NO
TRANCO

Deve ser evitado em carros com injeção eletrônica, pois, se a bateria estiver arriada, a central eletrônica não funcionará com menos de 8 volts.
Nesse caso, mesmo que o motor funcione, há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e "pular alguns dentes",quebrando a harmonia de funcionamento do motor e criando o sério risco de empenar as válvulas. Nesse caso, o prejuízo é grande, pois o motor terá que ser aberto em sua parte superior. Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador (os mais baratos custam cerca de R$ 400).

CHUPETA

Ao ligar uma bateria em bom estado na descarregada, se houver inversão de pólos, poderá ocorrer a queima da central eletrônica, que custa mais de R$ 1mil.

ÚLTIMA ACELERADA

Este hábito, antes de desligar o carro, só serve para desperdiçar gasolina e aumentar as chances de danificar o motor. Isso porque o combustível não queimado irá "lavar" o óleo das paredes do cilindro do motor.
Quando ligar o carro novamente, anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido.

BRAÇO NA JANELA

Além do perigo de não conseguir fazer uma manobra de emergência, pode custar multa de R$ 85,13 e perda de 4 pontos no prontuário.

NÃO ESQUENTE

Veículos mais novos, que têm injeção eletrônica, não precisam ser aquecidos antes de entrar em movimento. O sistema programa a lubrificação e a mistura ar/combustível.
Além disso, a maior eficiência da bomba de óleo e de gasolina proporcionam o desempenho adequado mesmo com o motor frio.

ESTACIONAMENTO

Apoiar o pneu no passeio faz com que ele sofra a pressão do peso do veículo. Isso pode gerar uma deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus.

SUSPENSÃO

Ao ver um buraco na estrada, alguns motoristas fream bruscamente.
Com a roda travada, o impacto é muito maior, o que sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente, se estivesse em movimento.

ENCHENTE

Passar por trechos alagados pode ser bastante oneroso para o proprietário do carro, caso o motor aspire água em vez de ar, provocando o calço hidráulico (entrada de água no motor). Como o pistão recebe água, que não se comprime, pode travar o motor e entortar as bielas, danificando-as seriamente.
Evite passar por locais alagados quando a água ultrapassar a metade da roda.

DIREÇÃO HIDRAÚLICA

Não gire o volante com direção hidráulica com o motor desligado. Isso pode forçar a tampa do reservatório, causando derramamento de fluído ou, até mesmo, deslocar a tampa. Mesmo com o motor funcionando, não se deve deixar o volante completamente virado por mais de 15 segundos. Nessa condição, o óleo é bastante aquecido pela bomba da direção hidráulica, o que pode causar danos no sistema e ruídos.









SEGURANÇA ATIVA


É aquela que tem por objetivo EVITAR OS ACIDENTES, e dão mensagens ao nosso cérebro. São por exemplo os semáforos, os faróis, as lanternas traseiras, as pinturas refletivas, as faixas de solo, as placas proibindo a ultrapassagem, as placas limitando a velocidade, os freios anti-bloqueantes, e etc. Todos os itens que promovem a visibilidade plena e ampla são de máxima importância, visto que, conduzir um veículo significa dirigi-lo visualmente a locais seguros e em trajetórias seguras. Porém, todos estes itens podem perder a finalidade se o motorista falhar devido à qualquer das causas tipicamente humanas como abaixo:

DISTRAÇÃO-CANSAÇO-EMBRIAGUEZ -FALTA DE PRÁTICA SUFICIENTE- IGNORÂNCIA- IMPRUDÊNCIA -FACULDADES MENTAIS AVARIADAS POR DROGAS- ESTADO EMOCIONAL PERTURBADO POR TENSÕES OU EMOÇÕES FORTES, ERRO DE AVALIAÇÃO DE VELOCIDADES, SENTIMENTO DE PODER TRANSMITIDO PELO DESEMPENHO DO VEÍCULO, PRESSÃO DO PATRÃO -ÍMPETOS JUVENIS, COMPETIÇÃO, INDISCIPLINA, MAUS EXEMPLOS, LIMITAÇÕES FÍSICAS, ESTADO DE PRESSA JUSTIFICÁVEL OU NÃO, E SOBRETUDO A CRENÇA" DE QUE NADA DE MAL HAVERÁ DE ME “ACONTECER”, ÍNDOLE CRIMINOSA, ENFIM, EXISTEM MUITAS FORMAS DE DEMONSTRAR A FALTA DE CONSCIÊNCIA E DE CULTURA DE SEGURANÇA”.

Pelo fato de que o ser humano tem livre arbítrio, ele poderá falhar e suas falhas poderão conduzir à acidentes de grande gravidade, apesar de todas as medidas de segurança ativa existentes. em condições de transito pesado ou leve, as falhas humanas acontecem. Portanto são, não somente altamente previsíveis, como amplamente constatadas, milhares de vezes por ano. O Brasil por exemplo , é campeão mundial de acidentes do transito, com 25.000 mortos no local dos acidentes e 350.000 feridos , dos quais cerca de 30% acabam falecendo, por causa dos ferimentos e também devido às infecções hospitalares! Em condições de transito intenso, cada veículo pode se tornar um obstáculo potencial para outro. Um veículo estacionado legalmente em um acostamento pode se tornar um obstáculo inesperado para outro que por qualquer razão ,tenha saído do controle do motorista .

Conclusão óbvia : os itens de segurança ativa não são de nenhuma forma suficientes para se evitarem acidentes, pois para que isto acontecesse, O SER HUMANO NÃO DEVERIA FAHAR NUNCA, como se fosse um computador que dirigisse todas as ações de transito, e também com uma CAPACIDADE DE PREVISÃO DE SITUAÇÕES plenamente desenvolvida.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Legislação sobre SIPAT

PORTARIA N.º 3195, de 10 de Agosto de 1988

OS MINISTROS DE ESTADO DO TRABALHO E DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e

Considerando a gravidade do problema gerado pelo aumento incessante do número de casos de AIDS - Síndrome de Imunodeficiência Adquirida;

Considerando que nenhum segmento social se revela imune à propagação dessa moléstia;

Considerando o caráter prevencionista constante do Decreto n.º 68.255, de 16 de fevereiro de 1971, que institui em caráter permanente e em âmbito nacional, a CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CANPAT,

RESOLVEM:

Art. 1º - Fica instituída em âmbito nacional a CAMPANHA INTERNA DE PREVENÇÃO DA AIDS - "CIPAS", com a finalidade de divulgar conhecimentos e estimular no interior das empresas e em todos os locais de trabalho a adoção das medidas preventivas contra a Síndrome de Imunodeficiência Adqui9rida, mais conhecida por AIDS/SIDA.

Art. 2º - A CIPAS de que trata o art. 1º da presente Portaria passa a integrar a CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CANPAT, e será realizada permanentemente pelos Órgãos Regionais da Administração Direta e Indireta, empresas públicas e privadas, sob a Supervisão da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do Ministério do Trabalho, e da Divisão Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Art. 3º - Ás Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - "CIPAS" compete, no âmbito das empresas onde se acham organizadas a promoção de campanhas de prevenção contra a AIDS/SIDA, sem prejuízo das suas atividades normais no campo de prevenção de acidentes e doenças profissionais.

Art. 4º - Constituem atividades da Campanha Interna de Prevenção da AIDS - "CIPA";

a) Palestras e debates;

b) Divulgação educativa através da imprensa falada e escrita;

c) Confecção e distribuição gratuita de cartazes, livretes , cartilhas, folhetos e demais impressos relacionados com objetivos da Campanha;

d) Exibição de filmes e "slides" sobre o assunto.

Art. 5º - As entidades sindicais de trabalhadores serão convocadas a dar toda a sua cooperação à CIPAS - Campanha Interna de Prevenção da AIDS.

Art. 6º - A FUNDAÇÃO Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, deverá prestar estreita colaboração aos Ministérios dos Trabalho e da Saúde, no desenvolvimento dos trabalhos afetos às CIPAS ora constituídas;

Art. 7º - As despesas com a realização das CIPAS correrão à conta da dotação orçamentária da União quando se tratar da Administração Direta Federal.

Art. 8º - As empresas desobrigadas de constituir CIPA, deverão participar ativamente das referidas CIPAS através de seu representante junto ao Órgão Regional do Ministério do Trabalho, ou outra Instituição que realize tal evento.

Art. 9º - Os agentes da Inspeção do Trabalho emprenhar-se-ão na fiscalização do cumprimento da presente Portaria, nos termos do artigo 200, IV, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 10º - As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho do Ministério do Trabalho, e pela Divisão Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Art. 11º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

ALMIR PAZZIANOTTO PINTO LUIZ CARLOS BORGES DA SILVEIRA
Ministro do Trabalho Ministro da Saúde

NOTA: Texto digitado e sujeito a correções.

terça-feira, 8 de maio de 2007

DORT - A doença da era moderna

As atividades modernas são muito pobres em movimentos. À medida que evolui, o trabalho torna-se mais dependente da técnica, o que aumenta de forma assustadora o número de acidentes e doenças profissionais1. Cada profissão tem implicações características que podem trazer àqueles que a exercem patologias específicas, as doenças ocupacionais. Certas atividades exigem dos trabalhadores a ação dos mesmos grupos musculares por meses ou anos a fio podendo levar ao desenvolvimento de lesões.

O ser humano necessita de condições ambientais favoráveis, de nutrição física e afetiva, de manutenção satisfatória e de boa relação com o trabalho. O bem-estar e a produtividade dependem das condições físicas e da relação das pessoas entre si e com o trabalho. Boa parte da vida de todos os seres humanos adultos está envolvida com o desenvolvimento de sua atividade profissional.

A Organização Mundial de Saúde – OMS – ressalta que o ambiente, as estruturas básicas e o desempenho no trabalho têm participação significativa na instalação das doenças associadas ao trabalho3. Esses distúrbios relacionados ao trabalho causam inicialmente dor, e podem evoluir, se não diagnosticados, para a incapacidade de realizar movimentos, de forma temporária ou mesmo permanente4.

O índice de DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) vem crescendo exageradamente nos últimos anos, tendo como principais causas fatores biomecânicos, organizacionais no trabalho e sociais. Devido a esta realidade, se faz cada vez mais necessário assegurar a energia e o compromisso das pessoas com novas formas de trabalho e de comportamento, estimuladas por um ambiente de trabalho excitante, recompensador e envolvente. Um componente importante desta estratégia é incentivar as pessoas a uma nova cultura de hábitos saudáveis, tornando-as capazes de condicionarem-se e permanecerem fisicamente capazes para a realização de suas atividades laborativas na sua vida diária23.

A atuação da fisioterapia nas empresas cresce a cada dia, devido à descoberta, pelos empresários, da importância de investimentos em ações preventivas nas suas empresas, para o combate de doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Companhias no mundo gastam milhões de dólares por ano na manutenção preventiva de suas máquinas, sendo o feito um investimento muito menor nos funcionários23.

A ginástica laboral tem ganho destaque no Brasil nos últimos 02 anos, sendo utilizada dentro do conjunto de medidas que visam prevenir o aparecimento de lesões músculo-ligamentares ligadas às atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho. Esse tipo de programa é um importante instrumento formativo e educativo, pois funcionários treinados e adaptados, ergonomicamente, executam as tarefas laborativas diárias com menor dispêndio energético, diminuindo o risco de lesões ocupacionais, o que acarreta também um aumento qualitativo e quantitativo do trabalho.

A prevenção de lesões osteomusculares e articulares é o fator diferencial para o sucesso das organizações, ambiente de trabalho adaptado ergonomicamente com trabalhadores saudáveis e preparados para as solicitações musculares diárias, refletirão beneficamente no desempenho da empresa e na qualidade de vida dos seus trabalhadores.

Formular um programa preventivo e reabilitador personalizado para cada setor da empresa, com base no levantamento dos pontos críticos de cada um, visando a diminuição do número de afastamentos por DORT, a melhora na qualidade do ambiente de trabalho com conseqüentemente o aumento da produtividade.

HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO MUNDO

A informação mais antiga sobre a preocupação com a segurança do trabalho está registrada num documento egípcio. O papiro Anastacius V fala da preservação da saúde e da vida do trabalhador e descreve as condições de trabalho de um pedreiro. Também no Egito, no ano 2360 a.C., uma insurreição geral dos trabalhadores, deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao faraó a necessidade de melhorar as condições de vida dos escravos.

O Império Romano aprofundou o estudo da proteção médico-legal dos trabalhadores e elaborou leis para sua garantia. Os pioneiros do estabelecimento de medidas de prevenção de acidentes foram Plínio e Rotário, que pela primeira vez recomendaram o uso de máscaras para evitar que os trabalhadores respirassem poeiras metálicas.

As primeiras ordenações aos fabricantes para a adoção de medidas de higiene do trabalho datam da Idade Média. Os levantamentos das doenças profissionais, promovidos pelas associações de trabalhadores medievais, tiveram grande influência sobre a segurança do trabalho no Renascimento. Nesse período, destacaram-se Samuel Stockausen como pioneiro da inspeção médica no trabalho e Bernardino Ramazzini como sistematizador de todos os conhecimentos acumulados sobre segurança, que os transmitiu aos responsáveis pelo bem-estar social dos trabalhadores da época na obra intitulada De morbis artificum (1760; Sobre as doenças dos trabalhadores).

Em 1779, a Academia de Medicina da França já fazia constar em seus anais um trabalho sobre as causas e prevenção de acidentes. Em Milão, Pietro Verri fundou, no mesmo ano, a primeira sociedade filantrópica, visando ao bem-estar do trabalhador. A revolução industrial criou a necessidade de preservar o potencial humano como forma de garantir a produção.
A sistematização dos procedimentos preventivos ocorreu primeiro nos Estados Unidos, no início do século XX. Na África, Ásia, Austrália e América Latina os comitês de segurança e higiene nasceram logo após a fundação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919.


HISTÓRIA DO PREVENCIONISMO NO BRASIL

A industrialização do Brasil é lenta e a passagem do artesanato à indústria é demorada. Traçando um pequeno histórico da legislação trabalhista brasileira, destacamos:

1- Em 15 de janeiro de 1919 é promulgada a primeira Lei nº 3724 sobre Acidente de trabalho, já com o conceito do risco profissional. Esta mesma Lei é alterada em 5 de março do mesmo ano pelo Decreto 13.493 e em 10 de julho de 1934, pelo Decreto 24.637. Em 10 de novembro de 1944, é revogada pelo Decreto Lei 7.036 que dá às autoridades do Ministério do Trabalho a incumbência de Fiscalizar a Lei dos Acidentes do Trabalho.

2- Em 01 de Maio de 1943 houve a publicação do Decreto Lei 5.452 que aprovou a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, cujo capítulo V refere-se a Segurança e Medicina do Trabalho.

3- Em 1953 a Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPA´s e estabelece normas para seu funcionamento.

4- A Portaria 319 de 30.12.60 regulamenta a uso dos EPI´s.

5- Em 28 de Fevereiro de 1967 o Decreto Lei 7036 foi revogado pelo Decreto Lei n.º 293.

6- A Lei 5.136 – Lei de Acidente de Trabalho – surge em 14 de Setembro de 1967.

7- Em 1968 a Portaria 32 fixa as condições para organização e funcionamento das CIPA´s nas Empresas.

8- Em 1972 a Portaria 3.237 determina obrigatoriedade do serviço Especializado de Segurança do Trabalho.

9- Em 22 de Dezembro de 1977 é aprovada a Lei 6.514 que modifica o Capítulo V da CLT.

10- Em 08 de Junho de 1978 a Lei 6.514 é regulamentada pela Portaria 3.214.

11- Em 27 de Novembro de 1985 a Lei 7.140 – dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenheiro de Segurança.

12- Em 17 de Março de 1985 a Portaria 05 constitui a Comissão Nacional de Representantes de Trabalhadores para Assuntos de Segurança do Trabalho.

13- Em 1973 a Lei 5.889 e Portaria 3.067 de 12 de Abril de 1988 aprovam as Normas Regulamentadoras Rurais relativas à Segurança do Trabalho.

14- Em 05 de Outubro de 1988 a Constituição do Brasil nas Disposições Transitórias Art. 10 item II, garante aos membros da CIPA a garantia do emprego.

AR COMPRIMIDO


O ar comprimido é usado nas fabricas com pressões que variam 06 à 100 libras. Esse ar é usado em múltiplos fins, mas nunca deverá se empregado para limpeza de roupas de trabalho, para tirar o pó ou sujeira do cabelo ou do corpo.

Nunca se deve usar ar comprimido para limpar feridas: ele pode atravessar uma grande distância por baixo da pele, e isso é extremamente perigoso.

Tem ocorridos lesões fatais pelo uso inadequado do Ar Comprimido, pois quando este penetra no corpo pelos poros da pele poderá causar lesões nos órgãos internos.


ATENÇÃO

- Um jato de Ar Comprimido suficientemente forte, proveniente de uma mangueira, poderá tirar um olho de sua órbita, romper um tímpano ou causar hemorragia interna ao penetrar nos poros.

- Um jato de Ar Comprimido à 100 libras de pressão, perto da superfície da pele, pode penetrar por um corte ou uma escoriação e insuflar a carne ( encher de ar ). A lesão poderá ser fatal se ao chegar a penetrar em vaso Sangüíneo, porque pode produzir borbulhas de ar que interrompe a circulação sangüínea. Essa lesão denomina-se “ EMBOLIA POR AR “.

- Um jato de ar Comprimido a uma pressão de 40 libras apenas, pode empurrar ou arremessar partículas de metal ou outros materiais, a velocidade tão alta, que os convertem em mini projetais perigosos para o corpo humano e principalmente para o rosto e olhos.

- O Ar Comprimido contém impurezas, tais como, partículas de óleo, matérias graxas e outras partículas muito pequenas, um jato de ar sobre a pele introduz essas impurezas através dos poros, podendo causar serias inflamações nos tecidos.

- Ao usar o Ar Comprimido tenham muito cuidado, mantenha-o longe de seus ouvidos, nariz, olhos etc.... sobretudo, nunca o use para limpar ferimentos.

- Nossa intenção, não é intimida-los para o trabalho, e sim, conscientiza-los quanto aos ríscos do mesmo.

- O Ar Comprimido é muito útil, mas como outras coisas úteis, é perigoso se não for usado com o devido cuidado.







Site Dinâmicas


Aqui vai um site com várias dinâmicas.

Reflexão

Os maus pensamentos intoxicam a alma.
Atraem o pessimismo e as presenças doentias
dos Espíritos perturbados e maus.
Mantém a tua mente presa às idéias positivas, iluminativas,
aos programas de enobrecimento, de cuja conduta
advirá o bem-estar íntimo e a alegria de viver.
O que pensares com insistência, hoje ou
mais tarde se concretizará.
Os fatos de corporificam, de início, no campo mental,
para depois se tornarem realidade no corpo físico.
Pensa no bem e banha te com a luz do amor.

Extraído de "Vida feliz".

segunda-feira, 7 de maio de 2007

O papel da mídia na discussão dos acidentes e doenças do trabalho

São Paulo/SP - Nas reflexões sobre o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho – oficialmente, pela OIT, no 28 de abril – o jornalista Raimundo Pereira Rodrigues discute, no auditório Franco Montoro, da Alesp, na quinta-feira (26), à tarde, “Mídia e a Saúde e Segurança do Trabalhador”.

O 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, foi adotado em 2003 pela OIT como data oficial da segurança e saúde nos locais de trabalho. Desde então, em mais de cem países, as entidades dos movimentos sociais, as instituições públicas e governamentais e todos aqueles que vivenciam esta realidade se unem para propor à sociedade uma reflexão e mobilização permanentes para poupar o trabalhador das atividades perigosas e penosas e reduzir suas jornadas.

Em São Paulo e no Brasil, a semana que antecede o 28 de abril, será marcada por atividades de discussão com instituições, representantes sindicais e de trabalhadores, empresariado e demais setores sociais envolvidos, sobre a importância de se colocar em prática uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.

A atividade principal do período acontece no Auditório Franco Montoro, na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp), no Ibirapuera, na capital paulista. Nesta quinta-feira, a partir das 14h30, o jornalista e analista político, Raimundo Pereira Rodrigues, será o expositor e debatedor do tema, “Mídia e Saúde e Segurança do Trabalhador”.

O jornalista, que já foi Editor de Política da revista VEJA e Editor Especial da revista IstoÉ, é um crítico contumaz das abordagens da mídia sobre questões de grande importância econômica e social. Ao criticar a imprensa, Raimundo considera que há comprometimento da qualidade das informações. Para ele, a imprensa necessita estar livre dos monopólios de informação e dos oligopólios.

Levada a agir de maneira parcial, na medida em que se insere num contexto político, social e econômico, a mídia, ao mesmo tempo em que age como formadora da opinião pública, tem um papel relevante ao poder informar a população sobre os riscos decorrentes das atividades do trabalho. Ou seja, a mídia também é responsável pela divulgação de temas referentes à saúde e à segurança dos trabalhadores.

A ausência de uma consciência preventiva se reflete não somente no número de acidentes, doenças e mortes no trabalho, mas compromete também a própria qualidade das informações dos principais veículos de comunicação. Para superar este quadro, os meios de comunicação precisam ver e tratar os problemas decorrentes do processo de trabalho de uma forma menos alarmista e mais esclarecedora.

O desafio que se impõe neste cenário é formar a consciência preventiva junto aos pauteiros e editores da mídia em geral, para que as discussões e os debates sobre saúde e segurança no trabalho não fiquem restritos às mídias segmentadas, mas ganhem espaço nos principais veículos de comunicação.

Para o debate, o evento na Alesp contará ainda com representação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo e com a participação do jornalista Flávio Aguiar, editor chefe da Agência Carta Maior.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fundacentro.gov.br, ou com a Assessoria de Comunicação Social da Fundacentro / MTE, que pode ser contatada pelo fone (11) 3066-6301, pelo fax (11) 3066-6258, ou pelo e-mail acs@fundacentro.gov.br.

Fonte: Ass. Comun. Social Fundacentro - 26/4/2007

Acidentes matam 2 milhões por ano nas empresas

Manaus - Os acidentes de trabalho causam grande impacto na produtividade das empresas e na economia. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), ocorrem aproximadamente 270 milhões de acidentes de trabalho e cerca de 2 milhões de mortes por ano em todo o mundo. São acidentes que, por serem potencialmente evitáveis, expressam negligência e injustiça social.

Na verdade, de acordo com informações da cartilha ‘Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho’, produzida por Sesi e Sebrae, todos os acidentes podem ser evitados. Isso se forem adotadas as providências corretas com antecedência e responsabilidade. Estudos nacionais e internacionais informam que os acidentes e doenças decorrentes do trabalho acontecem, principalmente, por falta de planejamento e compromisso com a questão, o que resulta em descumprimento da legislação, desconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho, utilização de ferramentas gastas ou inadequadas, presença de ruídos, vibrações ou calor e frio excessivos.
Um acidente no ambiente do trabalho gera consequências e custos, tanto para o empregador quanto para o empregado. Para a empresa, os custos envolvem salário dos 15 primeiros dias após o acidente; transporte e assistência médica de urgência; paralisação de setor, máquinas e equipamentos; comoção coletiva ou do grupo de trabalho; interrupção da produção; prejuízos ao conceito e à imagem da empresa; embargo ou interdição fiscal, entre outros.

Esses são problemas que a gerente de recursos humanos da Têxtil e Fio Malhas, Andréa Conte, não quer ter com os funcionários da empresa em que trabalha. No fim do ano de 2006, Andréa participou do Projeto Saúde e Segurança no Trabalho para Micro e Pequenas Empresas, desenvolvido pelo Sebrae e Sesi. “Implantamos ‘um plano de emergência’ para caso de incêndio na empresa. Uma ação preventiva que nunca tínhamos pensado. Agora, também temos cuidado redobrado com a disposição dos materiais para evitar acidentes”, afirma.
Fonte: Jornal do Comércio - 1/5/2007

Dicas de Saúde - CÉREBRO E SISTEMA NERVOSO

Prevenindo "Vícios"
Largue o álcool e o cigarro.Se você estiver acima do peso ideal, faça dieta.Faça tratamento para qualquer doença que possa levá-lo a "vícios", tais como diabetes e artrite reumática.Dê pausas regulares e freqüentes em atividades que necessitarem de movimentos repetitivos.Não se sente ou fique de pé na mesma posição o dia todo.Se você é digitador, ajuste sua cadeira para que seu antebraço esteja no nível de seu teclado.
Prevenindo ferimentos na Cabeça:
Utilize um protetor para a cabeça (capacete) quando estiver andando de bicicleta ou motocicleta ou sempre que estiver fazendo algo no qual sua cabeça possa ser atingida.Utilize o cinto de segurança se você estiver no carro.Não mergulhe na água, a menos que seja profundo o suficiente ou limpo o suficiente tal que você possa ver se não há nada em seu caminho.
Alimentos que podem causar Enxaquecas:
Queijos velhos Carne velha, enlatada, defumada ou processada Abacate Levedura de cerveja,Cafeína, Chocolate Laticínios preparados com culturas bacterianas, Lentilha, Carnes para lanches, defumadas e outros alimentos contendo nitratos Glutamato monossódico, Comidas a escabeche, em conserva ou marinadas, PassasChucrute, Sal Vinho.
Enxaqueca sem Dor:
Algumas pessoas que têm enxaqueca não têm dor de cabeça. Ao invés disto, têm sintomas denominados enxaquecas equivalentes. Estes incluem dormência periódica, fraqueza em um lado do corpo, vertigens, distúrbios na fala, náuseas e vômito. Estes sintomas devem ser analisados pelo seu médico. Se os sintomas são causados pela enxaqueca equivalente, a medicina clássica para enxaquecas pode ajudar a preveni-los.
Reduzindo a Dor de Cabeça:
Deite num quarto quieto e escuroColoque um pano úmido e frio na testaMassageie o couro cabeludo Pressione suas têmporas
Quando ir ao Médico:
Se você tiver fortes dores de cabeça ou se a dor estiver piorandoSe você tiver sensação de dormência, fraqueza, perda de visão ou de qualquer um dos outros sentidos.Se você tiver febre alta com vômito.Se você tiver dores de cabeça constantes.Se você tiver várias dores de cabeça na mesma semana.
Evitando enjôos nas viagens:
Mantenha seus olhos na paisagem, ao invés de fixá-los em objetos.Não tente ler, porque a página é um objeto próximo.Tente não fixar seus olhos em objetos que se movem.Deite-se de barriga para cima, se possível.Evite comer muito ou beber muito álcool enquanto viaja. Ao invés disto, coma comidas leves e beba pequenas quantias de liquidos principalmente durante viagens longas.Abra as janelas para respirar ar fresco, se possível.
Prevenindo lesões na espinha:
Acidentes são os maiores causadores de lesão na espinha. Nunca mergulhe num lago ou na parte rasa de uma piscina se não souber a profundidade ou o que existe abaixo da superfície. Sempre utilize o cinto de segurança no automóvel.
Prevenindo derrame cerebral:
Mantenha sua pressão sangüínea sob controle.Se você é diabético, mantenha o nível de açúcar no sangue sob controle.Mantenha o nível de colesterol no sangue em níveis "saudáveis".Pare de fumar (ou não comece a fumar!).

Faça sua parte contra o aquecimento global

A tarefa de reduzir os efeitos do aquecimento global não é só dos governantes. Você também pode participar desta luta mudando sua rotina e pensando no bem de todos.

Mudanças de hábito protegem meio ambiente

Com simples mudanças de hábitos, qualquer pessoa pode contribuir para combater o efeito estufa que causa o aquecimento global. São ações simples, mas que requerem alterações no comportamento individual. Quando você conseguir manter uma rotina ecológica, seus netos e bisnetos vão agradecer porque você ajudou a reduzir o desmatamento e a emissão dos gases que causam o efeito estufa, além de economizar a água que corre o risco de faltar.


Transporte

Deixe o carro na garagem. Use o transporte público ou um sistema de carona solidária com os amigos. Dependendo da distância, dá para ir a pé ou de bicicleta.

Também é possível fazer um revezamento entre vizinhos para levar os filhos à escola.

Carros - Faça revisão periódica do carro. Pneus bem calibrados economizam 3% no consumo de gasolina. Dê preferência a veículos movidos a álcool, que emitem 55 vezes menos gás carbônico que a gasolina.


Energia elétrica

Aproveite o máximo a luz natural, desligue os aparelhos domésticos, inclusive carregadores.

Dê preferência a lâmpadas de menor consumo de energia como as fluorescentes compactas, que consomem 75% a menos que as convencionais.

Desligue as luzes dos ambientes não utilizados e retire das tomadas os aparelhos em espera, aqueles com luzinhas vermelhas.

Casa com aquecedor solar para aquecer água economiza cerca de 30% de energia.

Mantenha o ar condicionado a 25º.

Nos prédios, nunca chame os dois elevadores.


Água

Reduza o tempo do banho e feche a torneira ao ensaboar-se. Reduzir o banho em um minuto economiza até seis litros de água. Feche a torneira ao fazer a barba ou escovar os dentes.

Evite vazamentos. Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros de água num dia. Lavar o carro com mangueira é uma das piores maneiras de desperdiçar água. Evite lavar a calçada ou use água já usada na limpeza das roupas. Economize água no banheiro colocando uma garrafa pet cheia de areia dentro da caixa.


Árvores

Plante árvores, muitas árvores.

Móveis - Verificar a procedência da madeira e ver se ela foi obtida de maneira correta. Cerca de 70% das madeiras que saem da Amazônia é ilegal e o desmatamento é o maior responsável pelo aquecimento no Brasil.

Papel e embalagens - Use materiais que possam ser reutilizados e evite o uso de papéis, embalagens que depois vão para o lixo e copos plásticos. Não compre produtos com excesso de embalagem. Separe o lixo reciclável. Se um terço do material reciclável no Brasil fosse reaproveitado, a energia economizada abasteceria uma cidade de até 10 milhões de pessoas.


Na hora da compra

Carne - Descubra de onde vem a carne que você compra, já que 70% das áreas são desmatadas para novas pastagens.

Madeira - Só compre madeira como selo FSC, que é a garantia de que a madeira foi retirada corretamente.


A floresta pegava fogo e os animais fugiam. Um passarinho com água no bico tenta apagar o incêndio. - Você não vai conseguir! avisam os animais. - Estou fazendo a minha parte. Se todos fizerem a sua, apagamos o incêndio

domingo, 6 de maio de 2007

Evitar o sol ainda é o melhor para prevenir câncer

Evitar se expor ao sol é melhor do que usar protetores solares para se prevenir contra o câncer de pele, destacam os dermatologistas em um artigo publicado online pela revista médica britânica The Lancet, no momento em que a primavera começa a dar um quê de verão em uma parte da Europa. A estratégia de prevenção a adotar consiste em reduzir a exposição ao sol ao mínimo, assim como usar chapéu e outros objetos protetores, afirmam Stephan Lautenschlager (Hospital Triemli, de Zurique, na Suíça), Hans Christian Wulf (Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca) e Mark Pittelkow (Clínica Mayo, de Rochester, nos EUA).

Usar roupas que bloqueiam a ação ultravioleta e, sobretudo, os tecidos concebidos especialmente para este objetivo são "uma excelente proteção contra os riscos de irradiação solar", ressaltam.

Cor clara.

Os médicos observam, porém, que, ao contrário do consenso estabelecido, alguns tecidos possibilitam uma proteção solar limitada. Assim, uma camisa de algodão de cor clara oferece apenas um fator de proteção solar (FPS) equivalente a 10. A proteção está ligada a vários fatores, entre eles, tipo e porosidade do tecido, cor, peso, espessura. Algodão e linho são menos eficazes do que o jeans, lã ou poliéster. Cores claras também protegem menos do que as mais escuras.

Os produtos solares permanecem, entretanto, como o modo de proteção mais utilizado pela maioria dos ocidentais por diversas razões, entre as quais o efeito saúde do bronzeado, constataram os autores, que lembram a melhor maneira de usá-los.

O essencial é que os protetores solares não devem ser usados para aumentar ao máximo o tempo de exposição ao sol.

FONTE: AGÊNCIA FRANCE PRESSE

ALUMÍNIO: ÚTIL E MORTAL

Na Itália, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas, devido à proibição do governo italiano. É que as panelas de alumínio contaminam a comida intensamente.

Para você ter uma idéia: pesquisa da Universidade do Paraná demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido. Isso só ao preparar a comida.


Se esta ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar.


Viu por que vale a pena trocar de panelas? Mas não é só. Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas no Brasil?

Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são fabricadas de acordo com os padrões internacionais. Em conseqüência, seu refrigerante predileto pode conter quase 600 vezes mais de alumínio do que se estivesse na garrafa.

E além do alumínio foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses, o chumbo, encontrado no organismo de muitos assassinos, e outros.


Que tal?

Prefira as garrafas, tá? Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve(só é mais pesado do que o magnésio) e já foi muito caro.


Naquela época, Napoleão III, imperador da França, pagou 150 mil libras esterlinas (mais ou menos 300 mil reais) por um jogo de talheres de alumínio.


Esse metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas metálicas. Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comereme beberem. Nestes animais, com o tempo, pode causar paralisia dos
membros posteriores que leva ao sacrifício precoce dos animais, na maioria das vezes, os veterinários, por falta de exames dizem que o animal está muito velho. Em suma, o alumínio é muito útil. porém mortal.

Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio. Este metal, quando está excessivo no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo, que vai sufocar a raiz dos cabelos. Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai perder muito cabelo. Muitas vezes, a queda decabelos vem acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas cruzadas, por exemplo). Além dos seus cabelos, todo o seuorganismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose. Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais... E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebral (trombose) egenitais (frigidez e impotência).

Para o Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de Pediatria, está bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância, graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na fisiologia e na patologia. Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses, o que se agrava com a continuidade da intoxicação.

Atualmente se utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do paciente. E como é que o alumínio entra no organismo?

Através das panelas de alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo.

Nexo epidemiológico já está em vigor!

A partir do dia 2 de abril, passou a vigorar o critério epidemiológico para a concessão de benefício acidentário, conforme lei 11.430, de 26 de dezembro de 2006, decreto 6042, de 12 de fevereiro de 2007 e Instrução Normativa do INSS 16, de 27 de março de 2007 (IN 16).

O nexo técnico epidemiológico (NTEP), como ficou conhecido, é um dos critérios de concessão de benefício acidentário para aqueles segurados que estão incapacitados para o trabalho por doença estatisticamente freqüente em seu ramo econômico, independente da emissão de CAT.

...

Segundo Maria Maeno, pesquisadora da Fundacentro, alguns aspectos devem ser destacados para que a sociedade possa acompanhar as novas medidas, conforme previstas na legislação:

1. As formas de se estabelecer o nexo causal entre uma doença e o trabalho são as seguintes:
a) As doenças da Lista A do anexo II do decreto 3048/99, são as doenças profissionais. Algumas por si só já bastam para serem caracterizadas como profissionais: silicose, asbestose etc. Outras devem combinar a doença com a exposição direta: por exemplo, neoplasia de estômago e exposição a asbesto, rinite e exposição à poeira de algodão etc. Portanto, neste caso o benefício concedido ao segurado incapacitado deverá ser sempre acidentário, sem possibilidades de contestação administrativa.
b) As doenças relacionadas ao trabalho, dispostas na Lista B do anexo II do decreto 3048/99, que podem ser identificadas de duas maneiras:
- Pelo critério epidemiológico (NTEP), estabelecido pela lei 11.430: quando tiverem significância estatística no ramo econômico a que pertence a empresa do segurado. O benefício concedido deverá ser o acidentário, com possibilidade de contestação administrativa por parte da empresa, e a tramitação é determinada pela IN 16.
- Pelo estudo caso a caso, mesmo sem significância estatística no ramo econômico a que pertence a empresa do segurado. O benefício concedido deverá ser o acidentário, sem possibilidades de contestação administrativa.
c) Excepcionalmente, as doenças que em condições especiais de trabalho se manifestam e que não constam da lista A nem da lista B do anexo II do decreto 3048/99. O benefício concedido ao segurado incapacitado deverá ser o acidentário, sem possibilidades de contestação administrativa.
Importante ressaltar, como o faz a IN 16 em 2 momentos, que o NTEP é uma das espécies do gênero nexo causal e que mesmo na inexistência do NTEP, a perícia médica poderá ainda estabelecer a causalidade caso a caso (artigo 1º e parágrafo 4º do artigo 2º da IN 16).

2. A perícia médica deve considerar e registrar no sistema, obrigatoriamente, o relatório do médico assistente, além dos exames complementares que eventualmente o acompanhem (parágrafo 4º do artigo 2º).

3. Caso a perícia médica conclua pela incapacidade do segurado, mas não estabeleça o nexo causal entre o trabalho e o agravo, deve justificar sua conclusão de forma fundamentada. O segurado poderá requerer cópia da conclusão pericial e de sua justificativa, em caso da não aplicação do NTEP pela perícia médica (parágrafos 6º e 7º do artigo 2º). Considerando que a margem de erro dos estudos da Previdência Social é muito pequena, os casos de não estabelecimento do nexo causal pela perícia médica quando há NTEP deverão ser raros.

4. Nos casos em que for concedido o benefício acidentário pelo critério epidemiológico (NTEP) a empresa poderá requerer a não-aplicação do NTEP, baseada em argumentos sólidos para o caso concreto. Deverá fazê-lo em 2 vias e o segurado deverá obrigatoriamente ser informado sobre tal requerimento pela agência do INSS, podendo receber uma cópia. Terá 15 dias da ciência do requerimento para apresentar as contra-razões visando reforçar o nexo causal estabelecido pelo INSS.

5. Em nenhum momento, o pagamento do benefício concedido poderá ser interrompido (parágrafo 9º do artigo 4º).

6. Da decisão do requerimento para não-aplicação do NTEP por parte da empresa, cabe-lhe ainda recurso com efeito suspensivo, deixando o INSS para alterar a espécie do benefício após o julgamento desse recurso pelo Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS (parágrafos 7º e 8º do artigo 4º).

7. O segurado em situação de desemprego, em estado de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado.

8. Os pedidos de revisão visando a transformação de benefício previdenciário para acidentá rio, ainda não analisados ou concluídos, ainda que impetrados antes de 1º de abril de 2007, serão analisados segundo o disposto na IN 16.

Fonte: Sindipeças

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