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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Febre amarela no Brasil: 2008

De dezembro de 2007 a 13 de janeiro de 2008, o Ministério da Saúde informa ter recebido 24 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Destes, dois casos foram confirmados, cinco foram descartados e os outros ainda estão em investigação. Os casos confirmados, oficialmenteprovavelmente, adquiriram a doença durante viagens para Goiás e Mato Grosso do Sul.

Embora a infecção tenha ocorrido na área rural (transmissão silvestre), os casos de febre amarela, em geral, são reconhecidos e diagnosticados em áreas urbanas. Durante o período no qual o virus da febre amarela está presente no sangue, uma pessoa pode servir de fonte de infecção para o mosquito.

No Rio de Janeiro, como em outras cidades, existe o mosquito
Aëdes aegypti, que transmite o dengue, mas pode transmitir a febre amarela. Portanto, a possibilidade da transmissão urbana existe permanentemente desde a reintrodução do Aëdes aegypti nas cidades brasileiras, na década de oitenta.


Esse risco pode ser significativamente reduzido com a
vacinação, pelo menos dez dias antes da viagem, de pessoas que se dirigem para áreas de transmissão de febre amarela, com o combate efetivo aos Aëdes e com a vacinação sistemática das populações residentes em áreas de risco. Além disso, é necessário ampliar a capacidade do sistema de vigilância para torná-lo capaz de detectar precocemente os casos suspeitos, inclusive os menos exuberantes.


O
Cives recomenda que o viajante seja vacinado contra a febre amarela, resalvando-se as contra-indicaçõ
es, pelo menos dez dias antes de se dirigir para qualquer área - mesmo as urbanas- das regiões com risco de transmissão de febre amarela no Brasil. Além disto, recomenda que o viajante observe criteriosamente as medidas de proteção contra as doenças transmitidas por insetos.

Os viajantes que partem de áreas de risco de transmissão de febre amarela devem ser vacinados, como parte da vacinação de
rotina destas regiões, independente do destino.


A vacina contra a
febre amarela
(17D) é elaborada com o vírus vivo atenuado. Em 95% das pessoas o efeito protetor (imunidade) ocorre uma semana após a aplicação. Confere imunidade por, pelo menos, 10 anos (provavelmente por mais tempo na maioria dos vacinados). Portanto, os indivíduos vacinados previamente só necessitam de dose subseqüente da vacina após 10 anos. No Brasil, a vacina faz parte do esquema básico da infância nos estados onde a doença é endêmica.

Febre amarela: áreas de risco


Fontes: Ministéiro da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde (13/01/2008 - on line), ProMed (12/01/2008)

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Motoristas e cobradores podem ter aposentadoria especial

Projeto - 14/01/2008 16h50

Gilberto Nascimento
Magela: profissionais dos transportes constam entre os trabalhadores com mais baixa qualidade de vida.
De autoria do deputado Magela (PT-DF), o Projeto de Lei 1612/07 concede a motoristas e cobradores de transportes coletivos urbanos e interurbanos o direito de se aposentarem após 25 anos de exercício da profissão. No caso dos trocadores, a concessão da aposentadoria especial fica condicionada à comprovação de que a atividade causou danos à saúde física ou mental do trabalhador.

De acordo com o autor do projeto, profissionais dos transportes coletivos constam entre os trabalhadores com mais baixa qualidade de vida no País. "Eles são submetidos a perigo constante e a jornadas de trabalho estafantes que contribuem para sua degradação física", afirma o deputado.

Tramitação
O projeto terá análise conjunta com o PL 1113/88, do ex-deputado Vivaldo Barbosa, que estabelece regras para as profissões de motorista e cobrador em transportes coletivos urbanos e interurbanos. As propostas aguardam inclusão na pauta do Plenário.

Íntegra da proposta:
- PL-1612/2007

Reportagem - Maria Neves
Edição - Regina Céli Assumpção


(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Agência Câmara