De dezembro de 2007 a 13 de janeiro de 2008, o Ministério da Saúde informa ter recebido 24 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Destes, dois casos foram confirmados, cinco foram descartados e os outros ainda estão em investigação. Os casos confirmados, oficialmenteprovavelmente, adquiriram a doença durante viagens para Goiás e Mato Grosso do Sul.
Embora a infecção tenha ocorrido na área rural (transmissão silvestre), os casos de febre amarela, em geral, são reconhecidos e diagnosticados em áreas urbanas. Durante o período no qual o virus da febre amarela está presente no sangue, uma pessoa pode servir de fonte de infecção para o mosquito.
No Rio de Janeiro, como em outras cidades, existe o mosquito Aëdes aegypti, que transmite o dengue, mas pode transmitir a febre amarela. Portanto, a possibilidade da transmissão urbana existe permanentemente desde a reintrodução do Aëdes aegypti nas cidades brasileiras, na década de oitenta.
No Rio de Janeiro, como em outras cidades, existe o mosquito Aëdes aegypti, que transmite o dengue, mas pode transmitir a febre amarela. Portanto, a possibilidade da transmissão urbana existe permanentemente desde a reintrodução do Aëdes aegypti nas cidades brasileiras, na década de oitenta.
Esse risco pode ser significativamente reduzido com a vacinação, pelo menos dez dias antes da viagem, de pessoas que se dirigem para áreas de transmissão de febre amarela, com o combate efetivo aos Aëdes e com a vacinação sistemática das populações residentes em áreas de risco. Além disso, é necessário ampliar a capacidade do sistema de vigilância para torná-lo capaz de detectar precocemente os casos suspeitos, inclusive os menos exuberantes.
O Cives recomenda que o viajante seja vacinado contra a febre amarela, resalvando-se as contra-indicaçõ
Os viajantes que partem de áreas de risco de transmissão de febre amarela devem ser vacinados, como parte da vacinação de rotina destas regiões, independente do destino.
A vacina contra a febre amarela (17D) é elaborada com o vírus vivo atenuado. Em 95% das pessoas o efeito protetor (imunidade) ocorre uma semana após a aplicação. Confere imunidade por, pelo menos, 10 anos (provavelmente por mais tempo na maioria dos vacinados). Portanto, os indivíduos vacinados previamente só necessitam de dose subseqüente da vacina após 10 anos. No Brasil, a vacina faz parte do esquema básico da infância nos estados onde a doença é endêmica.
Febre amarela: áreas de risco
Fontes: Ministéiro da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde (13/01/2008 - on line), ProMed (12/01/2008)