Pesquisar este blog

sábado, 19 de maio de 2007

Paim defende política mais incisiva para prevenir acidentes de trabalho


O senador Paulo Paim (PT-RS) disse, nesta sexta-feira (18), em discurso no Plenário, que cerca de cinco mil trabalhadores morrem por dia em todo o mundo devido a acidentes de trabalho. Esse número representa o dobro das mortes que ocorrem por guerras ou enfermidades como a Aids. O Brasil, informou, ocupa o quarto lugar no ranking mundial dos países com maior número de acidentes de trabalho.
O parlamentar destacou o importante papel desenvolvido pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, e disse que é necessário haver uma política mais incisiva para a prevenção de acidentes e doenças provocados pelo trabalho.

Os dados foram coletados de estudos nacionais e internacionais, entre os quais documentos feitos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo Paim, ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e 160 milhões de doenças profissionais por ano em todo o mundo.

- Estudos nacionais e internacionais informam que os acidentes e doenças decorrentes do trabalho acontecem, principalmente, por falta de planejamento e compromisso com a questão. A medida essencial para combatermos esses dados alarmantes é a prevenção - disse o senador.

De acordo com o documento da OIT, morreram, no Brasil, em 2005, no meio urbano, 2.708 pessoas vítimas de acidentes de trabalho - uma redução de 4,6% em relação ao ano anterior. Embora o número de mortes por acidentes de trabalho no Brasil venha caindo ao longo das décadas, Paim diz que ainda é alarmante, pois o país ocupa o quarto lugar no ranking mundial, atrás da China, dos Estados Unidos e da Rússia. Entre os ramos mais afetados por acidentes está o da construção civil.

Fundacentro

Paim destacou o importante papel da Fundacentro, criada em 1966, sob orientação da OIT, e que promove, com entidades públicas e privadas, ações de pesquisa, informações e conhecimentos voltados para a prevenção e redução do número de mortes, acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

Atualmente, conforme o senador, a Fundacentro passa por dificuldades e desafios, entre os quais a falta de servidores para atender adequadamente a demanda, a reposição de técnicos, limitações tecnológicas e até mesmo dificuldades para divulgar seus cursos e eventos.

Paim disse que é necessário aportar mais recursos para a Fundacentro e um plano de carreira para seus servidores. Caso contrário, a instituição estará fadada à extinção, declarou.

Fonte? AGENCIA DO SENADO

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Ergonomia

Dor nas costas é a principal causa de afastamento do trabalho. Sentar de forma correta ajuda a prevenir
Quem já não foi vítima de dor nas costas? O problema é a principal causa de pedidos de afastamento do trabalho no Brasil, de acordo com o Ministério da Previdência. O caso mais comum é a lombalgia, dor na região lombar, localizada entre as últimas costelas e as nádegas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nada menos que 80% da população mundial vai sofrer com esse problema, em alguma fase da vida. A dor pode se estender para as pernas, além de provocar dormência e perda da força muscular na região atingida. É resultado, em grande parte, de um hábito comum para quem trabalha bastante tempo sentado: a má postura. "É isso o que provoca a lombalgia em mais da metade dos nossos pacientes", afirma o professor Jamil Natour, chefe do setor de coluna vertebral e reabilitação da disciplina de reumatologia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Por conta da má postura, o paulista Adriano Montoni Romero, de 29 anos, passou cerca de três meses afastado do trabalho. Adriano é gerente administrativo do convênio odontológico Bucal Help, em Paulínia, interior de São Paulo, e sofreu uma grave crise de dor lombar, em dezembro de 2004. No começo, sessões de alongamento acabavam com o problema. Mas a dor foi ficando tão intensa que nem relaxantes musculares resolviam. Os efeitos não demoraram a repercutir na produtividade. "Eu vivia de mau humor e acabava fazendo em uma semana o que poderia fazer em um dia", lembra Adriano. Depois de consultar um especialista, ele foi aconselhado a tirar licença, para fazer tratamento intensivo. "Felizmente não perdi clientes, mas tive de adiar alguns projetos, o que prejudicou certas negociações", conta. Foram necessárias várias sessões de acupuntura e hidroterapia para descontrair a musculatura da região.

A história de Adriano é um exemplo do problemão que a lombalgia representa para as empresas. "Quando você está sofrendo com a dor, não consegue cumprir suas obrigações da melhor maneira e o rendimento, é claro, termina caindo", explica o clínico-geral e psicoterapeuta João Augusto Figueiró, assessor do Ministério da Saúde para o Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos e autor do livro Dor (Editora Moreira Junior). Até o clima entre a equipe pode ficar comprometido. "Por causa da dor, é comum as pessoas ficarem mais agressivas e intolerantes, prejudicando a convivência", diz o médico. Tem mais. Diferente das dores que afetam a região do pescoço (cervical), a área entre o início dos ombros e o final das costelas (dorsal), a dor lombar é incapacitante. "Em muitos casos, a pessoa tem dificuldade para se locomover e sentar, o que a impede de ir para o trabalho ou de desempenhar suas atividades usuais", explica a fisioterapeuta Renata Cristina Di Grazia, do Centro da Comunidade da Unicamp, em Campinas, nas áreas de ortopedia, traumatologia e reumatologia.

NO COMPUTADOR: a região lombar deve ser sustentada pelo encosto da cadeira. Os pés devem tocar o chão e os joelhos devem permanecer num ângulo de 90 graus.

AO ANDAR: mantenha a cabeça, a pélvis e o tórax alinhados. Enquanto caminha, pense que seus movimentos são estáveis e harmoniosos. Não olhe para o chão.


AO ABAIXAR E LEVANTAR PESO: apóie um dos joelhos no chão e flexione a outra perna. Na hora de levantar, dê impulso nas duas pernas e mantenha as costas retas.
AO LER: sustente a cabeça com uma das mãos para aliviar a tensão nas vértebras. Esta postura é ideal para quando você precisar ler ou escrever por muito tempo.

O MELHOR É PREVENIR

A falta de bons projetos de ergonomia nas organizações -- adaptação dos equipamentos e do ambiente aos funcionários ­ é uma das grandes causas dos problemas de postura e, conseqüentemente, da lombalgia. O sedentarismo e a ausência de pequenas pausas para alongamento, durante o dia, também são responsáveis pelos altos índices de dor lombar. Além disso, a ansiedade e a tensão relacionadas ao cotidiano profissional contribuem para piorar a situação. "A contração dos músculos pressiona as veias da região, causando a dor", afirma Renata Di Grazia.

Para prevenir o problema, as empresas apostam, principalmente, na ginástica laboral (aquela que é feita no próprio ambiente de trabalho). Em geral os exercícios são realizados logo no início do expediente, para preparar músculos e nervos para as demandas do dia que vem pela frente. Na seguradora Tokio Marine, com sede em São Paulo, os funcionários contam não só com a ginástica laboral, mas também com o serviços de um fisioterapeuta do trabalho, que adapta as instalações da empresa ao perfil de cada profissional e orienta a equipe sobre a postura adequada. A companhia também oferece um programa de massagem expressa. As técnicas utilizadas variam a cada mês e todo funcionário tem direito a uma sessão de 15 minutos por semana, gratuitamente.

PARA RELAXAR Exercícios para fazer na empresa

ALONGAMENTO: com a pélvis na borda da cadeira, estenda os braços, olhando para o teto, sem inclinar o pescoço para trás
ROTAÇÃO: costas eretas e braço direito no joelho esquerdo. Gire cabeça, ombros e coluna. Permaneça um pouco e inverta
INCLINAÇÃO: baixe gradativamente o tronco, relaxando as vértebras, como se fossem elos de corrente. Apóie-se nos braços.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Meio Ambiente




Meio Ambiente/Ecologia


Acidentes rodoviários com produtos perigosos são freqüentes Em São Paulo:


A freqüência elevada de acidentes com transporte rodoviário de produtos perigosos é considerada uma fonte significativa de riscos ambientais e de riscos à saúde. Somente em 2004, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) - órgão responsável pelo controle da qualidade ambiental no estado de São Paulo - atendeu a 208 ocorrências dessa natureza no estado, o que corresponde a uma média de cerca de um acidente com produtos perigosos a cada dois dias. O dado consta no “Relatório de atendimento a acidentes ambientais no transporte rodoviário de produtos perigosos”, divulgado no último dia 15 pela Cetesb. Entre 1983 e 2004, período contemplado pelo relatório, acidentes com cargas perigosas em vias urbanas e estradas de São Paulo representaram os atendimentos emergenciais mais freqüentes realizados pelo órgão ambiental (37% do total).


Segundo o químico Jorge Luiz Nobre Gouveia, gerente do Setor de Operações de Emergência da Cetesb, a situação não é exclusividade de São Paulo e decorre diretamente do modelo de transporte adotado no país. “O modelo de escoamento da produção nacional que prevalece no Brasil é o rodoviário. A malha brasileira é a 2a maior do mundo”, lembra Gouveia. “Em conseqüência dessa magnitude, há um elevado número de acidentes com cargas perigosas, que têm gerado danos ao meio ambiente e ao patrimônio público e privado”.


Entre os riscos ambientais representados por acidentes rodoviários com produtos perigosos estão a contaminação de corpos d’água, solo e vegetação. Embora os impactos dos acidentes geralmente se restrinjam à área próxima ao local de ocorrência, há casos em que os produtos podem chegar até onde é feita captação de água para abastecimento público. “Esta é uma conseqüência indireta, mas mais preocupante. Substâncias tóxicas podem vazar e atingir mananciais, afetando grande número de pessoas”, afirma geógrafo Salvador Carpi Júnior, pesquisador do Instituto de Geociências da Unicamp. Os dados da Cetesb mostram que líquidos inflamáveis (como gasolina, óleo diesel e álcool etílico) são os produtos perigosos mais freqüentes nos acidentes (36% dos casos), seguidos por corrosivos e gases (22% e 10% do total, respectivamente). Carpi Júnior acrescenta que além dos danos ambientais, os acidentes também podem trazer riscos às pessoas que trafegam pela via e aos moradores do entorno.


O relatório da Cetesb aponta como fatores importantes para a ocorrência de acidentes a conduta dos motoristas e as condições das estradas. O caso da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), principal via de ligação entre as regiões Sul e Sudeste, é emblemático. “A alta incidência de acidentes nessa estrada está bastante ligada ao seu mau estado de conservação”, afirma Carpi Júnior. Além da região do Vale do Ribeira, cortada pela Régis Bittencourt, acidentes com cargas perigosas são bastante freqüentes nas regiões de Campinas, Santos e Cubatão. A concentração de indústrias, em especial do ramo petroquímico, é responsável por grande tráfego de produtos perigosos nessas regiões, aumentando os riscos de acidentes. Segundo o relatório, os acidentes na região de Santos-Cubatão despertam uma preocupação especial, tendo em vista a vulnerabilidade dos ecossistemas que a compõe.


Conforme destaca Gouveia, os dados do relatório da Cetesb devem ser vistos como uma amostra da realidade paulista, já que se referem apenas aos acidentes em que o órgão foi acionado. Por outro lado, o químico ressalva que nem todos os casos em que a Cetesb atuou envolveram danos ao meio ambiente. Para Gouveia, “este registro histórico dos acidentes é muito importante como ferramenta para tomada de decisão”, pois auxilia na adoção de políticas preventivas e corretivas de controle dos riscos associados a acidentes rodoviários com cargas perigosas.


A sistematização e difusão de informações sobre os acidentes, toxicologia dos produtos perigosos e procedimentos de atendimento emergencial estão entre as recomendações presentes no relatório. Com intuito de suprir a carência de dados sobre o assunto, a partir do próximo ano, a Cetesb divulgará um relatório anual sobre o tema.
http://www.comciencia.br

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dor no pescoço pode ser sinal de estresse

Ao lado da dor nas costas, a dor no pescoço é uma das reclamações mais freqüentes entre os profissionais. Para quem imagina que a principal causa seja a má postura, o médico ortopedista Lafayette Lage diz que o problema também tem fundo emocional.

“A cervicalgia, ou dor no pescoço, não está tão relacionada com a postura como a maioria das pessoas pensa. Por apresentar grande mobilidade em relação ao restante da coluna, a região cervical está mais sujeita a dores e contraturas musculares devido à friagem e, principalmente, episódios de estresse intenso”, diz Lage.

Segundo o médico, os músculos localizados atrás do pescoço têm de estar sempre tensos para suportar a parte de cima do corpo. “Mas, quando eles trabalham além da conta, sofrendo contrações constantes de fundo nervoso, é que surge a dor, podendo ser irradiada para os ombros ou mesmo se apresentar sob forma de dor de cabeça”.

Lage explica que pessoas tensas tendem a ‘enfiar’ o rosto no travesseiro e dormir mais de bruços, hábito que dá origem a aproximadamente 70% dos casos de tendinite. “O pescoço não foi feito para ficar um terço de nossas vidas virado de lado”. Na opinião do médico, uma simples mudança da posição em que se dorme pode eliminar inúmeros incômodos, como dores freqüentes, dormência e formigamento nos braços, além dos inchaços.

“Há alguns recursos que podem amenizar o problema, como a ingestão de antiinflamatórios e relaxantes musculares, mas como esses medicamentos podem desencadear reações que variam de pessoa para pessoa, o ideal é que seja feita uma investigação personalizada”, diz o especialista.

Como evitar:

1) Agasalhe-se bem nos dias frios e evite tomar friagem;
2) Quem trabalha o dia inteiro diante do computador deve fazer pausas a cada duas horas e movimentar os ombros e o pescoço repetida e calmamente por alguns minutos;
3) Aqueles que passam horas dentro do carro devem usar o cinto de segurança e o encosto de cabeça devidamente ajustados ao corpo, mantendo os braços esticados e mãos firmes na direção;
4) Em dias de dor aguda, o melhor é evitar dirigir, já que os movimentos do pescoço ficam limitados e podem comprometer a segurança do motorista. Se tiver de sair, peça carona ou chame um táxi;
5) Massagens suaves com antiinflamatórios em gel ou creme podem aliviar a dor;
6) Donas de casa devem se acostumar a usar mais a força das pernas para abaixar ou se levantar. Inclinar a coluna sempre que precisar apanhar algo no chão pode agravar ainda mais o problema;
7) Valorize o sono, procurando dormir entre seis e oito horas todas as noites e em posição favorável. Pode ser de barriga para cima ou mesmo de lado, colocando um travesseiro entre as pernas para ficar mais confortável;
8) Escolha um travesseiro que tenha altura exata para ser encaixado entre a extremidade do ombro e o início do pescoço, se você dorme de lado. Para quem prefere dormir de barriga para cima, uma boa opção são os rolinhos de espuma que acomodam a nuca;
9) Busque atividades que ajudem a desanuviar os pensamentos e relaxar o corpo como um todo. Valem terapias alternativas, hobbies, ou simplesmente aumentar as horas de descanso.

Site: www.clinicalage.com.br

Encontro dos Técnicos em MG

Saúde Ocupacional - Agentes nocivos permitem aposentadoria mais cedo


Agentes Nocivos: Segurados expostos se aposentam mais cedo
O trabalhador que exerce atividade laboral exposto a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos, ou a associação desses agentes, pode se aposentar com 15, 20 ou 25 anos de atividade, desde que a exposição seja de modo permanente, não ocasional nem intermitente.
Tal exposição constitui fato gerador de contribuição previdenciária destinada ao custeio da aposentadoria especial e cabe ao empregador o pagamento da referida alíquota. A aposentadoria especial é um benefício de caráter preventivo, pois retira o trabalhador do ambiente de trabalho nocivo para proteger a sua saúde, evitando que venha a contrair alguma doença provocada pela exposição aos agentes nocivos.
As condições de trabalho que dão ou não direito à aposentadoria especial devem ser comprovadas pelas demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações dispostas nas legislações previdenciária e trabalhista. Proteger o trabalhador dos riscos que a exposição a agentes nocivos acarreta é obrigação do empregador. Por isso, as empresas são obrigadas a promover um ambiente de trabalho saudável, distribuindo entre seus empregados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e instalando no ambiente de trabalho Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), instituindo entre seus empregados a cultura pelo uso constante desses equipamentos.
A concessão da aposentadoria especial depende das informações prestadas pelas empresas por meio de Laudo Técnico Pericial, informando as condições de trabalho do segurado, tais como a concentração ou intensidade e o tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância. O documento atesta se o trabalhador está exposto a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos e deve ser assinado pelo médico da empresa.
Documentação - Além dos documentos de identificação pessoal, o segurado que atende as exigências legais para requerer a aposentadoria especial deve anexar, junto ao requerimento do benefício, o formulário SB-40, o BSS-8030 ou o DIRBEN-8030, emitidos até 31 de dezembro de 2003.
O trabalhador exposto ao agente nocivo ruído deve apresentar também o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. O mesmo deve ser observado pelos trabalhadores que exercerem atividades expostos aos demais agentes nocivos no período entre 14 de outubro de 1996 e 31 de dezembro de 2003. A partir de 1º de janeiro de 2004, para requerer a aposentadoria especial o segurado exposto a agentes nocivos deve apresentar apenas o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e seus documentos pessoais.

terça-feira, 15 de maio de 2007

24 Dicas Ergonômicas para Usuários de Computadores

O uso prolongado de teclado ou mouse pode levar a dores nos músculos e nervos a menos que algumas orientações sejam seguidas. Trabalho intenso no computador sem alternância, pausas para descanso e mudanças de postura pode ser prejudicial. É possível trabalhar com maior segurança e conforto adotando-se as seguintes dicas ergonômicas:
Postura e Posição São Importantes:

1- Mantenha boa postura quando usar o teclado. Use uma cadeira que tenha suporte para as costas.

2- Mantenha seus pés apoiados no chão ou em um suporte apropriados para apoiar os pés. Isso ajuda a reduzir a pressão sobre as costas.

3- Evite girar ou inclinar o tronco ou o pescoço ao trabalhar. Itens de uso freqüente devem ser posicionados diretamente a sua frente em um anteparo para cópias.

4- Mantenha seus ombros relaxados, com os cotovelos junto ao corpo.

5- Evite apoiar seus cotovelos em superfície dura ou na mesa. Use pequenas almofadas se necessário.

6- O antebraço deve ficar alinhado em angulo de 100 a 110 graus com o teclado de modo a ficar em posição relaxada. Isso requer que o teclado fique em posição inclinada (a parte de trás do teclado, que fica mais próxima a você deve ficar mais alta que a parte da frente, isto é, a que fica mais próxima ao monitor) durante o trabalho.
7- Os pulsos devem ficar em posição neutra ou reta ao digitar ou se usar algum dispositivo de apontamento ou calculadora. Movimente seus braços sobre o teclado e os apoios para os pulsos enquanto digita. Evite permanecer com os cotovelos sobre a mesa ou os apoios. Isso evita que os pulsos sejam forçados a assumir posições para cima, para baixo e para os lados.

Ritmo de Trabalho:


8- Trabalhe em ritmo razoável .

9- Faça pausas freqüentes durante o dia. Estas pausas podem ser breves e incluir alongamento para otimizar os resultados. Se possível, dê 1 ou 2 minutos de pausa a cada 15 ou 20 minutos e 5 minutos a cada hora. A cada duas ou três horas levante-se, de uma volta e faça uma atividade alternativa.

Técnica de Trabalho:

10- Diminua o número de movimentos repetitivos. Isto pode ser feito com auxilio de teclas de atalho e com o uso de programas especiais para esse fim. O uso de combinações de teclas também em muito contribui para reduzir o uso do mouse e de cliques.

11- Altere as tarefas a fim de não permanecer com o corpo na mesma posição, por tempos prolongados, durante o trabalho.

12- Mantenha seus dedos e articulações relaxadas enquanto digita.

13- Nunca segure caneta ou lápis nas mãos enquanto estiver digitando.

14- Evite bater no teclado com muita força. Suas mãos devem ficar relaxadas. Estudos mostram que a maioria dos usuários bate no teclado com força 4 vezes maior que o necessário.

15- Descanse seus olhos olhando, de vez em quando, para objetos diferentes enquanto trabalha.

Ambiente de Trabalho:


16- Evite perder tempo procurando coisas enquanto digita. Seus apontamentos, arquivos e telefones devem estar em lugar de fácil acesso.

17- Use um apoio para o teclado e para o mouse de modo a posicioná-los corretamente.

18- Para facilitar a cópia de textos use um anteparo de prender folhas.

19- Quando você estiver escrevendo algo no computador, evite procurar coisas sobre o teclado ou outros materiais. Um anteparo para colocar o material a ser copiado ajudar bastante.

20- Ajuste e posicione o monitor de modo que ao olhar para ele seu pescoço fique em posição nutra ou reta. O monitor deve ficar diretamente a sua frente. A parte superior da tela deve estar diretamente à frente de seus olhos de modo que ao olhar para ela você olhe levemente para baixo.


21- Regule o monitor de modo a evitar brilho excessivo. Evite também reflexos de janelas e outras fontes luminosas.

22- Personifique seu computador. O tipo de letra, o contraste, a velocidade e tamanho do ponteiro do mouse e as cores da tela podem ser configuradas para melhor conforto e eficiência.

Estilo de Vida:

23- Exercícios aeróbicos ajudam a manter a forma física, aumentar a resistência cardiovascular e diminuir a tensão dos usuários de computadores.

24- Uso de medicamentos e ou munhequeiras para os pulsos sem receita e acompanhamento médico não são recomendados. Se você começar a apresentar sintomas, procure mais informações e ajuda de seu médico. Pequenas mudanças feitas logo que se notar os primeiros sintomas podem evitar complicações futuras em muitos casos.

domingo, 13 de maio de 2007

Ah, Essas Mães!


Quando nos vem à mente uma figura de mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e humano.

É muito rara a pessoa que não se comova diante da lembrança de sua mãe.

Meninos que abandonaram o lar por motivos variados, e vivem nas ruas, quando evocam suas mães, uma onda de ternura lhes invade o ser.

Por que será que as mães são essas criaturas tão especiais?

Talvez seja porque elas têm o dom da renúncia...

Uma mãe consegue abrir mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos braços.

Mas as mães também têm outras características muito especiais.

Um coração de mãe é compassivo. A mãe sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando a vigilância do pai é intensa.

Ela alivia o castigo, esconde as traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.

Sim, uma mãe sempre tem algum dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando se trata de socorrer um filho.

Mães são excelentes guarda-costas. Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha "terrorista", que quer puxar seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...

Quando a criança tem um pesadelo no meio da noite, e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.

As mães são um pouco fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento, e seu beijo é um santo remédio contra a dor...

Para os filhos, mesmo crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver qualquer problema, afastar qualquer mal.

No entender dos filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.

O respeito às mães perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu.

Onde a polícia não entra, as mães têm livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do caminho reto.

Até o filho bandido respeita sua mãe, e lhe reverencia a imagem quando ela já viajou para o outro lado da vida.

Existem mães que são verdadeiras escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços, a mais perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da ternura.

Ah, essas mães!

Ao mesmo tempo em que têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...

Elas adivinham coisas a respeito de seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.

Sabem quando querem fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas histórias...

É que os filhos se esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.

Ah, essas mães!

Mães são essas criaturas especiais, que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender as criaturas, não menos especiais, que são as crianças.

As mães adivinham que a sua missão é a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que Deus deposita Suas jóias, para que fiquem ainda mais brilhantes.

Talvez seja por essa razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.

Todas essas são forças para que cumpram a grande missão de ser mãe.

E ser mãe significa ser co-criadora com Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor com essas pedras preciosas chamadas filhos...


Autor:
Texto da Equipe de Redação do site www.momento.com.br