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sábado, 17 de maio de 2008

Meio Ambiente - Sustentabilidade avança na mídia

A cobertura da mídia sobre sustentabilidade está aumentando, mas ainda é precária justamente em países que deveriam dar mais espaço ao tema, como os Estados Unidos. A avaliação é de Meg McDonald, presidente da Alcoa Foundation, braço social da mineradora Alcoa. Meg fez a abertura do 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, que começou ontem em São Paulo com a presença de 500 participantes.

De acordo com a executiva, as mudanças climáticas deram grande impulso à cobertura de temas ligados à sustentabilidade na mídia impressa. Essa tendência começou há menos de dois anos. “O tema merece muito mais cobertura, mas podemos ver que os jornais, incluindo os brasileiros, estão dando mais espaço”, afirmou.

Antes de atuar na fundação empresarial, Meg foi diplomata de carreira no Ministério das Relações Exteriores e Comércio da Austrália e também embaixadora para o Meio Ambiente. Participou das negociações que levaram ao Protocolo de Kyoto, acordo para redução das emissões de gases de efeito estufa, e que considerou “um primeiro passo”. “Era necessário fixar metas de redução do CO2, mas o acordo só tem duração até 2012. Depois disso, as negociações políticas sobre clima terão de ser intensificadas.”

Meg lamentou ainda a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, ocorrida anteontem. Ela acredita que o governo brasileiro manterá as posições que a ex-ministra defendia. “A reputação que ela construiu vai servir de base para as políticas que o novo ministro vier a adotar. A política é assim, ministros vêm e vão.”

Em um painel sobre comunicação na era digital, o presidente da agência Lew Lara/TBWA Propaganda, Luiz Lara, disse que, nos tempos atuais, em que a produção e o consumo de informação são imediatos, a marca é o ativo mais importante. “O discurso publicitário não basta mais. Se ele for vazio de sentido, o consumidor vai dizer: isso não é verdade, é só propaganda”, enfatizou. Segundo ele, hoje 42% do valor da fabricante de cosméticos Natura na Bolsa de Valores é atribuído à marca.

Para Lara, um exemplo de profissional que entendeu os novos tempos, em que o consumidor passa a ter papel mais relevante, é Steve Jobs, fundador da Apple. “Jobs criou a empresa não para fabricar computadores, mas para criar ferramentas para libertar mentes criativas.”

Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br/

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Descendo para o perigo!!!!

Ajustando o Cinto de "SEGURANÇA"


SAÚDE E SEGURANÇA: Ministros querem reduzir acidentes de trabalho

Marinho, Temporão e Lupi criam comissão para fortalecer política pública do setor
Da Redação (Brasília) – O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, da Saúde, José Gomes Temporão, e do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, assinaram hoje (13) portaria instituindo uma comissão tripartite – formada por governo, trabalhadores e empresários – encarregada de definir estratégias e um plano de ação para reduzir o número de acidentes e doenças do trabalho no país. “A comissão irá contribuir significativamente para fortalecer o Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador”, afirmou Marinho.

Na mesma solenidade, o Ministério da Previdência Social firmou dois acordos de cooperação técnica. Um, com o Ministério da Saúde, visa integrar as ações de reabilitação profissional de trabalhadores que são vítimas de acidentes do trabalho. O outro, com o Ministério da Educação, prevê a inclusão nos cursos profissionalizantes de informações sobre saúde e segurança no trabalho.

“Não queremos mais lamentar tragédias diárias que afetam terrivelmente as vidas de milhares de famílias brasileiras”, afirmou Marinho, acrescentando que este é o primeiro passo para a ampliação e a construção de novas e mais modernas políticas públicas na área de saúde e segurança do trabalho. O ministro da Previdência informou que, em 2006, ocorreram no Brasil 503.890 acidentes do trabalho, que resultaram na morte de mais de 2,7 mil trabalhadores e a incapacitação permanente de 8,3 mil pessoas.

“Por trás de cada número há um trabalhador, uma trabalhadora, e seus filhos também são vitimados pela tragédia. São pedros, marias, joaquins e julianas que esperam que paremos de contar perdas tão dolorosas e passemos à ação”, comentou. Os números são alarmantes: a cada três horas, um trabalhador morre vítima de acidente de trabalho. Isso sem contar os casos ocorridos no chamado mercado informal, cujos trabalhadores não têm a proteção da Previdência Social.

“É uma situação que impõe a todos nós – governo, empresários e trabalhadores – uma ação efetiva para criar as condições para se implantar no País a cultura da prevenção, do ambiente seguro de trabalho”, afirmou. É esse o objetivo da comissão tripartite, que vai revisar e ampliar a proposta de Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, propor o aperfeiçoamento do sistema nacional de segurança e saúde no trabalho, elaborar um plano nacional de segurança no trabalho. Com essas ações, o Brasil atende as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho e do Plano de Ação Global em Saúde do Trabalhador, aprovado em maio de 2007 pela Assembléia Mundial de Saúde.

Ação articulada – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ressaltou que as questões relacionadas com saúde e trabalho passaram a ser vistas, nos últimos anos, de forma integrada entre os diversos órgãos públicos. O Ministério da Saúde, por exemplo, já implantou 161 centros de atenção à saúde do trabalhador e planeja criar mais 140. “É preciso um trabalho integrado e articulado para reduzir os riscos e proteger o trabalhador”, afirmou Temporão.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a comissão “vai permitir aprofundar as discussões”, porque terá a participação de todas as partes interessadas. “A comissão vai fazer com que o trabalhador tenha consciência da importância da prevenção”, disse. O trabalho conjunto vai se reverter em “benefício de milhões de brasileiros”, comentou o secretário de Educação Tecnológica, Eliezer Pacheco, que representou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Além do drama para os trabalhadores e seus familiares, Marinho ressaltou que acidentes e doenças do trabalho custam, por ano, R$ 10,7 bilhões aos cofres da Previdência Social, que paga auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadorias e outros benefícios. A área de saúde também um gasto significativo, com atendimento médico, internações e reabilitação, informou Temporão.

A estimativa é que o Brasil perca anualmente R$ 42 bilhões em decorrência de acidentes e doenças do trabalho, incluindo nessa conta os gastos da Previdência, Saúde e os custos para o setor privado. “São recursos que poderiam ser utilizados para promover o bem-estar, a distribuição de renda e a produtividade”, disse Marinho, que lembrou que o Governo já vem adotando medidas para melhorar a prevenção. Em abril do ano passado, por exemplo, foi implantado o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), que permite aos médicos peritos do INSS identificar doenças ocupacionais a partir da correlação entre a doença e a atividade profissional.

Em 11 meses de aplicação do NTEP, a concessão de auxílios-doença por acidente de trabalho aumentou 134%, o que indica que grande número de acidentes não era comunicado à Previdência. Com o nexo técnico, o governo terá dados sobre a situação real do país. Esses dados serão usados, futuramente, para definir a alíquota de contribuição de cada empresa ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT): a empresa com maior número de acidentes será penalizada com uma alíquota maior, a partir do próximo ano, quando entra em vigor o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Já a que investir em prevenção terá a alíquota reduzida em até a metade.

Fonte: site do Ministério da Previdência, 13/05/2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O fumo também prejudica a visão

O fumo também prejudica a visão Por Adriana Bifulco São Paulo, 17 (AE) - Não é nenhuma novidade que o cigarro é prejudicial à saúde. Mas pouco se fala que os olhos também são prejudicados pelo fumo, especialmente a partir dos 50 anos.

Isso porque problemas que costumam aparecer por volta dos 70, como catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI)costumam surgir mais cedo nos fumantes.

"A fumaça e a nicotina são oxidantes muito poderosos, que fazem os tecidos envelhecerem mais rápido", explica Renato Neves, diretor da Clínica Eye Care, de São Paulo, mestre e doutor em oftalmologia pela Unicamp.

De acordo com estudos realizados na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os fumantes têm o dobro de risco de ficarem cegos em função da degeneração macular. Lá anualmente a DMRI provoca 1,7 milhão de casos de perda de visão.

"A mácula é a região central da retina. Lá são definidas as cores, as formas, a leitura e os rostos. As células da retina, que tem origem no sistema nervoso, não se regeneram e tampouco se multiplicam. Qualquer alteração nessa região é sinônimo de perda de visão", explica Neves.

E até quem deixou de fumar corre o risco de enfrentar esses problemas. "Demora 20 anos para um fumante ficar em condições semelhantes a um não fumante", justifica o especialista. "O cigarro é um oxidante do sangue. Ele empobrece a circulação sanguínea na retina. Os fumantes passivos não estão livres desse risco, afirma.


Fonte: IG-Último Segundo

Dobram os registros de acidentes e doenças do trabalho

As notificações de acidentes e doenças do trabalho cresceram 107% entre 2006 e 2007. Os registros passaram de 112.668 para 231.288.

Os dados foram levantados pela coordenadora do Laboratório de Saúde do Trabalhador da UnB (Universidade de Brasília), Anadergh Barbosa-Branco, com base em números do Ministério da Previdência Social. O aumento é devido ao sistema do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário para caracterizar acidentes e doenças relacionados ao trabalho, regulamentado pela Previdência Social em fevereiro de 2007.

Com a metodologia, os diagnósticos estatisticamente relacionados à atividade têm ligação automática com o trabalho, mesmo que o empregador não emita a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). O aumento, assim, não reflete necessariamente maior número de casos, mas sim acréscimo nas notificações ao INSS.

"Com a metodologia, passamos a ter condições mais objetivas de traçar estratégias de prevenção", avalia Remígio Todeschini, diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social.

Alto registro

As doenças mentais e osteomusculares foram destaques nas notificações em 2007. A primeira teve um acréscimo de 1.324% nos registros. A segunda, de 893%.

"São doenças com grande relação com o trabalho, mas difíceis de serem caracterizadas como tal individualmente", analisa Barbosa-Branco. De acordo com Mario Bonciani, vice-presidente nacional da Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), a exigência mental e a intensidade do trabalho são as causas de problemas como esses.

"O trabalhador esquece a piora [dos sintomas], e a reversibilidade da doença torna-se complicada", afirma. Ele acrescenta que doenças osteomusculares, como tendinite, e mentais, como depressão, afetam não só o ambiente profissional mas também o doméstico.

Roberto Angelo Moraes, 31, que é bancário há 16 anos, começou a sentir os sintomas da lesão por esforço repetitivo nos ombros e nos punhos em 1998. Após afastar-se e voltar à atividade, ele deixou o trabalho novamente, por causa da dor.

"Com a pressão psicológica que sofri nessa situação, tive depressão", conta Moraes, que segue afastado do trabalho.

Fonte: Folha de S.Paulo

domingo, 11 de maio de 2008

MANUSEIO DE CARGAS COM SEGURANÇA

Mesmo com o auxilio mecânico para o levantamento de cargas, encontramos certas coisas que precisam ser feitas manualmente. Para evitar distensões de mau jeito nas costas, temos que fazê-lo corretamente. Isto já foi dito várias vezes, porém ainda ocorre muita lesão por levantamento de pesos.

Consideremos algumas coisas que temos de levantar manualmente. O que pesa mais? O que é mais difícil de manusear? Pense nisso enquanto falamos nos principais pontos sobre levantamento de peso com segurança. A proteção das mãos é de máxima importância. Ao levantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera, use luvas para proteger suas mãos. Devemos evitar o pinçamento de dedos e cortes nas mãos.

Mesmo que você esteja usando luvas, deve certificar-se de que suas mãos não correm riscos, não podem ser atingidas por alguma projeção no momento do levantadlevantamento, e que a mesma não atingirá os pés.

A firmeza dos pés é essencial para se tentar levantar um objeto de qualquer peso substancial.

Muitas distensões resultam da perda do equilíbrio. Com isso o peso da carga é lançado sobre os músculos das costas.

A posição dos pés determina se você está ou não bem equilibrado. Eles devem estar ligeiramente separados um do outro. Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculos da perna é o requisito básico de segurança.

Se estiver pegando uma caixa, posicione-a em diagonal pegando pelos cantos opostos. A coluna deve ficar quase reta. Se encurvar a coluna em demasia poderá ocorrer lesões graves na coluna vertebral. Lembre-se que a coluna é composta de pequenas vértebras intercaladas com um disco gelatinoso. A compressão então deve ser no sentido vertical.

Após levantada a carga, mantenha próxima ao corpo para evitar esforços nos músculos dos braços e manter o equilíbrio da pessoa. Antes de levantar deve ser feita uma avaliação para ter certeza de que, ao erguê-la poderá traze-la próxima ao seu corpo.

Levantar lentamente é outra recomendação básica de segurança. Coloque lentamente sua força no levantamento. Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo as costas retas e a caixa próxima ao corpo. Se a carga for muito pesada, logo no início você poderá retornar a carga para a posição original. Peça ajuda quando precisar e não hesite em fazer isto. Apresentamos a seguir alguns conselhos:

- Dimensione a carga primeiro, não tente ser o mais forte. Na dúvida peça auxílio;

- Certifique-se de que está com os pés firmes no chão e verifique os desníveis do local, se existir;

- Mantenha os pés ligeiramente separados, uns 30 centímetros um do outro;

- Coloque seus pés próximo à base do objeto. Isto é importante porque evita colocar toda a carga sobre os músculos das costas;

- Dobre seus joelhos, mantendo suas costas retas e o mais vertical possível.

As botas de segurança com biqueira de aço previnem possíveis acidentes com projeções de objetos sobre os pés Levantamento de cargas representam muitos problemas no trabalho em relação a acidentes típicos ou problemas relacionados com a saúde do empregado.

Assim sendo, procure utilizar a força dos músculos das pernas e braços, pois costas não possuem músculos para essa finalidade.

OBTIDO VIA GRUPO DE ESTUDOS SEGURANÇA OCUPACIONAL SESMT@YAHOOGRUPOS.COM.BR