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terça-feira, 17 de março de 2009

Câncer de Pele, o perigo que vem com o sol.

O câncer de pele é o mais comum entre os Cânceres e se manifesta de duas formas: os carcinomas, que têm uma incidência alta, de 70%a 80%, e os melanomas, que variam entre 5% e 7%. Mais frequente, o carcinoma tem malignidade baixa. Provoca grandes deformações, mas não leva à morte. Esta relacionado diretamente à exposição dos raios UVB e atinge pessoas de pele, cabelo e olhos claros. Tem crescimento lento, se manifesta em áreas expostas ao sol como face, braços, colo e mãos e, frequentemente, é indolor. Aparece através de nódulos e feridas que não cicatrizam.

Já o melanoma, que é a transformação malígna dos melanócitos (células produtoras de pigmentos), é o câncer que mais cresce no mundo, nos últimos dez anos aumentou 20%. O melanoma é uma doença, que se submetida a uma tratamento, é curavel. As pessoas, principalmente em países tropicais como o Brasil, se expõem excessivamente aos raios ultravioletas do sol, que são prejudiciais à epiderme (camada superficial da pele).

As exposições prolongadas ao sol estimulam a fabricação de óxido de colesterol (Substância que estimula os melanócitos, responsável pelo aparecimento dos melanomas) e é possível que as lesões se manifestem em regiões do corpo que não entraram em contato direto com o sol.

A arma mais eficaz contra o câncer de pele é manter-se bem longe dos rais solares, principalmente os ultravioletas (entre 10 e 15 horas). Em países onde o sol brilha sempre e onde se cultua o corpo e a cor bronzeada é muito difícil manter as pessoas longe do sol, por isso, o melhor para se previnir é recorrer aos filtros solares e consultar sempre um dermatologista

A exposição exagerada ao sol é um dos fatores, mas não é o único. O câncer de pele também é provocado por fatores genéticos e ambientais, como a destruição da camada de ozônio. Se não for tratado no início leva facilmente à morte pois pode causar metástase (çelulas deformadas que irradiam pelo sistema linfático e provocam tumores em outros órgãos.

O diagnóstico do melanoma é feito principalmente através de pintas preexistentes, que mostram sinais como mudança de cor e aspecto. Para examinar essas pintas e constatar alguma irregularidade, usa-se o método ABCD, que significa: assimetria (A), bordas irregulares (B), cor negra ou mista (C), e diâmetro maior que 0,8 cm (D). Se a pessoa tiver uma a pintadentro desse perfil, a visita ao médico é primordial e o tratamento é sempre cirúrgico.

Deve-se também observar o aparecimento de verrugas inchadas nas áreas mais expostas do corpo. Normalmente o raios ultravioletas são responsáveis por uma degeneração branda, que altera a camada superficial da pele, provocando descamações frequentes, mais conhecidas pelos médicos como queratose. A partir desse pré-câncer o excesso de sol pode atingir camadas mais profundas da pele, e como consequência o câncer de camada basal ou camada espinhosa.

As pintas na pele, também chamadas de nevus, são geralmente mini-lesõesque as pessoas nascem com elas. O problema ocorre quando a pintacomeça a crescer, mudar de aspecto ou transformar-se em uma ferida que não cicatriza. Pintas e manchas que surgem de repente tambémsão suspeitas e 45% dos melanomas se localizam nos nevus.

As pessoas de pele clara estão mais sujeitas a ter problemas de pele e devem dar atenção especial ao auto-exame por toda a área do corpo. As lesões não costumam doer ou coçar e são percebidas visualmente ou por biópsia, quando se extrai um pedaço da área atingida para exame laboratorial.

Qual o tipo de prevenção que se deve ter contra o Câncer de Pele?

A primeira providência que se deve tomar para evitar o câncer de peleé não se expor ao sol das 10 às 15 horas; é nesse intervalo que se formam os raios ultravioletas e que provocam os efeitos mais nocivos contra a pele, e nesse horário também são irradiados os raios do tipo b.

Os raios que precipitam o aperecimento de lesões cancerosas são especialmente os UV-B (Ultravioleta b - são raios de curto comprimento, com um nível de energia que permite rápido bronzeamento mas, pode provocar queimaduras graves)Eles atingem o núcleo das células que provoca mutação dos cromossomos. Normalmente as pessoas de pele clara que tomam sol constantemente sem usar filtro protetor, dificilmente deixarão de desenvolver um carcinoma (tumor de menor gravidade que o melanoma).

Já os UV-A (ultravioleta - são raios de longo comprimento, com baixo nível de energia, demora para bronzear e produzir queimaduras), são ótimos para bronzear, mas são causadores do envelhecimentoda pele. A longo prazo , além das rugas e flacidez, os UV-A também podem causar câncer cutâneo. Isso acontece pelo efeito acumulativo dos raios

O fator de proteção solar (FPS) é muito importante quando se pensa em tomar sol. Ele se relaciona diretamente com a qualidade e com a natureza dos filtros usados na elaboração do bronzeador. Por exemplo, se o bronzeador tiver FPS 6 significa que ele permite exposição ao sol um período seis vezes maior do que sem o uso do filtro solar. Veja na tabelaa baixo que tipo de filtro você deve usar para um bronzeamento seguro:

Cor da Pela Sensibilidade ao sol Fator de proteçãao
muito clara Forte + que 8
Clara Forte 6 e 7
Clara/Média Moderada 4 e 5
Média Pouca 2 e 3
Castanha/negra Nenhuma 2 e 3

Com o bronzeamento natural a produção de melanina aumenta e a pele age escurecendo para diminuir a penetração dos rais ultravioletas do sol. É uma defesa do corpo contra a ação do sol. Por isso para se adquirir um bronzeado e não uma queimadura é preciso fazer uma exposição gradual começando com um máximo de 15 minutos diários de exposição ao sol, não se esquecendo de evitar o horário crítico que é das 10 às 15 horas.

Fonte: http://www.saudevidaonline.com.br/cpele.htm

Cresce número de empregos verdes

O Brasil tem cerca de 1 milhão de pessoas trabalhando em empregos verdes - atividades ambientalmente sustentáveis. Essa é a estimativa do conselheiro principal para desenvolvimento sustentável e mudança climática da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Peter Poschen.

Ele participou da elaboração do relatório Empregos Verdes: Trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono, promovido pela OIT e que fala sobre os novos postos de trabalho gerados a partir do combate mundial contra o aquecimento global.

Além dos 500 mil empregos em reciclagem, Poschen estima que existam outros 500 mil em biocombustíveis no Brasil. Mas, segundo ele, o país precisa pensar em criar empregos verdes para economizar energia.

No Brasil há uma situação mista: ele é líder em algumas áreas como biocombustíveis e reciclagem. Mas ainda não há políticas voltadas para a geração de empregos nas construções econômicas, ou na preservação da Amazônia, que trazem um bom retorno econômico, analisa Poschen.

De acordo com o conselheiro da OIT, a energia economizada pelo Brasil com a reciclagem de alumínio seria suficiente para sustentar uma cidade de 1 milhão de habitantes durante um ano.

Hidrelétricas

Contudo, o investimento em lavouras de cana-de-açúcar e em hidrelétricas não vai gerar muitos empregos verdes, afirma.

De acordo com Poschen, a crise financeira internacional representa uma oportunidade para as políticas ambientais, com a criação dos chamados empregos verdes.

Desenvolvimento

Em crises anteriores, como a de 1929, as ações do governo para reverter os problemas econômicos acabaram se tornando as obras que alavancaram o desenvolvimento de países como Estados Unidos durante os anos seguintes, explicou Poschen.

Não é uma questão de consciência ambiental e, sim, de cálculos. A inconsciência energética é um desperdício de recursos, avaliou o conselheiro da OIT.

De acordo com ele, quando um país investe em economia de energia na construção civil, por exemplo, está apostando numa tecnologia que dará retorno financeiro ao longo dos anos.

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 5)(Agência Brasil)

Fonte: Publicação: Gazeta Mercantil (Brasil)


Saúde: Brasil está perto de eliminar a rubéola

Brasil está perto de eliminar a rubéola
Ministro da Saúde diz que campanha de vacinação foi “tratamento de choque”

Agência Unipress Internacional

Após alcançar a marca de 67,2 milhões brasileiros vacinados contra a rubéola, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, avaliou que o País está perto de erradicar a doença. Para ele, a campanha feita nos últimos cinco meses funcionou como uma espécie de “tratamento de choque” para a população brasileira adulta.

“Desde o segundo semestre do ano passado, não registramos mais nenhum caso de rubéola no Brasil. Como fazer para que a doença não volte? Todas as crianças brasileiras, ao nascer, estão sendo vacinadas. Essas duas estratégias [vacinar crianças e adultos] nos dão a tranqüilidade de que estamos muito perto de eliminar essa doença”, disse.

Temporão lembrou que, no início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou à Organização Mundial da Saúde (OMS) um dossiê solicitando o reconhecimento do Brasil como uma nação livre da doença e da síndrome da rubéola congênita. Ele avaliou a conquista como “uma grande vitória”, mas admitiu que o País ainda enfrenta outros desafios, como a incorporação de novas vacinas no Programa Nacional de Imunização.

A campanha de vacinação contra a rubéola ocorreu entre 09 de agosto e 12 de setembro do ano passado. Pela primeira vez, os homens foram o foco da campanha – em 2007, eles representaram 70% dos casos da doença. E foram justamente eles que tiveram mais resistência à vacinação.

O Brasil, a partir de agora, será fiscalizado pela OMS e, caso fique comprovada a interrupção da circulação do vírus, receberá a certificação. O prazo de monitoramento é de nove meses. Atualmente, nas Américas, apenas nos Estados Unidos a rubéola foi erradicada.

com Agência Brasil

segunda-feira, 16 de março de 2009

RAIOS: SÃO PERIGOSOS? O QUE SÃO RAIOS?

Sim. Os raios trazem uma série de riscos para as pessoas, animais, equipamentos e instalações.

Mesmo antes de um raio cair já existe perigo. Antes de cair um raio, as nuvens estão "carregadas de eletricidade" e, se por baixo da nuvem tivermos, por exemplo, uma cerca muito comprida, os fios da cerca também ficarão "carregados com eletricidade". Se uma pessoa ou animal tocar na cerca irá tomar um choque elétrico, que em alguns casos poderá ser fatal.

O choque elétrico ocorre quando uma corrente elétrica circula pelo corpo de uma pessoa ou animal. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que a mesma circula pelo corpo, poderão ocorrer consequências diversas: formigamento, dor, contrações violentas, queimaduras e morte. Se um raio cair diretamente sobre uma pessoa ou animal, dificilmente haverá salvação.

Na maioria dos casos as pessoas não são atingidas diretamente. Quando um raio atinge uma cerca ou uma edificação provoca uma circulação de corrente pelas partes metálicas da instalação atingida.

No caso da cerca, os arames conduzirão parte da corrente do raio e ficarão eletrificados. No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade". Uma pessoa ou animal que esteja em contato ou até mesmo perto destas partes metálicas poderá tomar um choque violento.

Mesmo no caso de um raio cair sobre uma estrutura que não tenha matais, como por exemplo uma árvore, uma pessoa perto desta árvore poderá tomar um choque. Os valores das voltagens e correntes envolvidas no raio são tão grandes que ele faz a árvore se comportar como um condutor de eletricidade.

Os equipamentos elétricos e telefônicos sofrem muito com os raios. Estes equipamentos são projetados para trabalhar com uma "voltagem" especificada. Quando um raio cai perto ou sobre as redes telefônicas, redes elétricas e antenas, ele provoca o aparecimento de "voltagens" elevadas nos equipamentos, muito acima do valor para o qual eles foram projetados e geralmente ocorre sua queima.

Os raios podem provocar danos mecânicos, como por exemplo derrubar árvores ou até mesmo arrancar tijolos e telhas de uma casa.

Um dos grandes perigos que os raios criam são os incêncios. Muitos incêndios em florestas são provocados por raios. No caso de silos e depósitos de material inflamável, a queda de uma raio pode provocar consequências catastróficas.

Fonte: earaios.vilabol.uol.com.br

RAIOS

Tipos de raios

Você já ouviu dizer que os raios podem subir para as nuvens em vez de descer para a Terra? Existem diversos tipos de raios provocando relâmpagos e trovões das mais variadas formas.

A classificação dos relâmpagos está baseada no modo como acontecem os raios. Veja também o que os cientistas têm descoberto sobre os relâmpagos de bola, um tipo raro de relâmpago, considerado por muito tempo como pura imaginação, mas que agora é motivo de sérias pesquisas.

Os raios em nuvens

Os raios em nuvens são assim chamados por iniciarem dentro de uma nuvem. Eles são menos perigosos para nós. Apenas os pilotos de aeronaves recebem treinamento especial caso enfrentem uma nuvem de tempestade durante o vôo e sejam atingidos por essa descarga elétrica. Nesse caso, o avião está protegido com pára-raios.

Os relâmpagos que esses raios geram podem ser vistos por nós e fazem cerca de 70% do total que atingem nosso planeta. O fato de estarem escondidos pelas nuvens impossibilita que se saiba detalhes sobre sua formação. Suas descargas podem ocorrer de três maneiras: no interior das nuvens (chamados de descargas intra-nuvem), entre duas ou mais nuvens (as descargas nuvem-nuvem) e para fora da nuvem, sem atingir o solo (denominadas de descargas para o ar)

Os raios entre nuvens e solo

Este tipo de raio inicia na superfície de uma nuvem ou no chão, abaixo ou próximo de uma nuvem de tempestade. Sua denominação é feita de acordo com o sentido de movimento da carga que o origina. Dessa maneira, os raios entre nuvens e solo podem ser do tipo nuvem-solo ou solo-nuvem. Eles também se classificam quanto ao sinal da carga líder que inicia uma descarga, podendo ser negativos ou positivos. A maioria das descargas nuvem-solo são negativas. Esses raios são os que realmente preocupam os homens.

Estimativas indicam que cerca de 100 milhões de raios nuvem-solo ocorrem no Brasil todo ano e a maior parte deles acontece na Amazônia, talvez pelo fator climático da região. Nas cidades, já se comprovou que a poluição aumenta a quantidade de descargas elétricas na atmosfera. A formação de raios entre nuvens e solo é bem conhecida. Os nuvem-solo correspondem a quase 99% dessas descargas, enquanto que os solo-nuvem são raros, ocorrendo geralmente no topo de montanhas ou em estruturas altas (como torres e edifícios). Um solo-nuvem pode até ser "criado" por foguetes lançados na direção da nuvem de chuva. Isso, aliás, tem permitido o estudo dos relâmpagos e melhorado as técnicas de proteção.

Os misteriosos relâmpagos de bola

Existe ainda outra forma de relâmpagos que não está incluída na classificação tradicional. São os relâmpagos de bola, também conhecidos como relâmpagos globulares, bolas de fogo ou relâmpagos raros. No interior do Brasil, eles são chamados de mãe do ouro e segundo a lenda, seu aparecimento indicaria a existência desse metal no subsolo daquela região. Ainda se sabe muito pouco a respeito dos relâmpagos de bola. Eles têm tempo de duração de aproximadamente 4 segundos (em média), forma quase sempre esférica (de diâmetros entre 10 e 40 cm) e cores que variam entre branco, amarelo e azul. Têm brilho semelhante ao de uma lâmpada fluorescente, emitem um som sibilante (som muito agudo, como um forte assobio) e desprendem um odor forte (geralmente de enxofre), terminando numa explosão ou desaparecendo repentinamente. Dizem que ele é capaz de atravessar as paredes e janelas das casas e a fuselagem dos aviões. Esses relâmpagos muitas vezes são confundidos com ÓVNIs ou fantasmas e até meados do século passado eram considerados ilusão de óptica ou uma interpretação errada de outros fenômenos naturais.

Com a publicação de artigos de alguns famosos cientistas em revistas conceituadas, relatando suas observações sobre as bolas de fogo, a comunidade científica teve que rever seus conceitos. Surgiram várias teorias para explicar a sua origem. A mais recente foi divulgada em 2000, na revista britânica Nature. Pesquisadores da Universidade de Canterbury, Nova Zelândia, afirmam que o intenso calor gerado pela penetração de um relâmpago comum no solo produz pequenas partículas de Silício e outros compostos. Essas partículas, denominadas de nanoparticulas, se unem formando uma rede de filamentos e armazenam certa energia química. Ao cessar a descarga elétrica, esses filamentos se vaporizam e adquirem a forma de uma esfera. À medida que se oxidam lentamente no ar, essas partículas perdem a energia armazenada e emitem luz e calor. Tudo isso em alguns poucos milisegundos. Como a esfera se forma apenas no fim desse processo, ou seja, da vaporização à oxidação, o observador tem a impressão que ela se materializou no ar. Esta nova teoria também explicaria como o relâmpago de bola é capaz de atravessar as portas e janelas das residências sem causar danos.

A rede de filamentos, sendo flexível e movendo-se com o ar, poderia passar pelas fendas existentes nas portas e janelas, se reorganizando do outro lado. Mas, outra particularidade deles é o poder de atravessar objetos maciços, como paredes ou fuselagem de aviões, o que ela não consegue explicar corretamente. Ainda assim, os estudos prosseguem. O próximo passo deverá ser o de criar um relâmpago de bola em laboratório, tarefa que os pesquisadores já estão tentando realizar.

Fonte: www.ufrrj.br

RAIOS

O QUE SÃO RAIOS?

A descarga atmosférica, popularmente conhecida como raio, faísca ou corisco, é um fenômeno natural que ocorre em todas as regiões da terra. Na região tropical do planeta, onde está localizado o Brasil, os raios ocorrem geralmente junto com as chuvas.

O raio é um tipo de eletricidade natural e quando ocorre uma descarga atmosférica temos um fenômeno de rara beleza, apesar dos perigos e acidentes que o mesmo pode provocar.

O raio é identificado por duas características principais:

O trovão, que é o som provocado pela expansão do ar aquecido pelo raio.
O relâmpago, que é a intensa luminosidade que aparece no caminho por onde o raio passou..

Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se tivéssemos uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo ligado na terra.

A "voltagem" desta bateria fica aplicada entre a nuvem e a terra. Se ligarmos um fio entre a nuvem e a terra daremos um curto-circuito na bateria e passará uma grande corrente elétrica pelo fio. O raio é este fio que liga a nuvem à terra. Em condições normais, o ar é um bom isolante de eletricidade. Quando temos uma nuvem carregada, o ar entre a nuvem e a terra começa a conduzir eletricidade porque a "voltagem" exitstente entre a nuvem e a terra é muito alta: vários milhões de volts (a "voltagem" das tomadas é de 110 ou 220 volts).

O raio provoca o curto-circuito da nuvem para a terra e pelo caminho formado pelo raio passa uma corrente elétrica de milhares de ampéres. Um raio fraco tem corrente de cerca de 2.000 A, um raio médio de 30.000 A e os raios mais fortes tem correntes de mais de 100.000 A (um chuveiro tem corrente de 30 A).

Apesar das correntes dos raios serem muito elevadas, elas circulam durante um tempo muito curto (geralmente o raio dura menos de um segundo).

Os raios podem sair da nuvem para a terra, da terra para a nuvem ou então sair da nuvem e da terra e se encontrar no meio do caminho.

No mundo todo ocorrem cerca de 360.000 raios por hora (100 raios por segundo). O Brasil é um dos países do mundo onde caem mais raios. No estado de Minas Gerais, onde foram feitas medições precisas do número de raios que caem na terra, temos perto de 8 raios por quilômetro quadrado por ano.

Muitos raios ocorrem dentro das nuvens. Geralmente este tipo de raio não oferece perigo para quem está na terra, no entanto ele cria perigo para os aviões.

Os raios caem nos pontos mais altos porque eles sempres procuram achar o menos caminho entre a nuvem e a terra. Árvores altas, torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas descargas atmosféricas.


O QUE EXISTE DE VERDADE NAS SUPERTIÇÕES?

Muitas supertições e lendas existem sobre raios. Algumas tem fundamento e outras não. Tentaremos analisar as principais supertições.

Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.

Isto não é verdade. As estruturas elevadas, por exemplo, são atingidas várias vezes por raios.

É perigoso segurar objetos metálicos durante as tempestades.

Sim e não. Segurar objetos pequenos, como uma tesoura ou alicate, não provoca risco. Entretanto, carregar um objeto metálico, ou até mesmo um ancinho ou outra ferramenta metálica em um local descampado pode oferecer riscos.

Devemos cobrir os espelhos durante as tempestades, pois eles atraem os raios.
Não, isto não é verdade. Até hoje não foi demonstrada nenhuma relação entre os espelhos e os raios.

Andar com uma "pedra do raio" no bolso evita raios.

Quando um raio atinge o solo, sua corrente aquece o solo e se for muito intensa poderá ocorrer a fusão de pequenas pedras, formando um pedregulho de aspecto estranho. Dizem que carregar uma destas pedras dá sorte e evita os raios. Evitar raios a pedra não evita, mas dar sorte, talvez sim!

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RAIOS

Durante palestras ou mesmo conversas, algumas perguntas são sempre feitas. Tentaremos responder às perguntas mais frequentes.

É perigoso tomar banho em chuveiros elétricos durante as tempestades?

Sim. O chuveiro elétrico está ligado à rede elétrica que alimenta a residência e se um raio cair próximo ou sobre a mesma poderemos ter o aparecimento de "voltagens" perigosas na fiação e a pessoa que está tomando banho pode tomar um choque elétrico.

Não devemos operar aparelhos elétricos e telefônicos durante as tempestades?
Não, pelo mesmo motivo apresentado no caso de tomar banho. Os aparelhos elétricos e telefônicos estão ligados a fios, que podem ter suas "voltagens" elevadas quando há queda de um raio sobre ou perto das redes telefônicas e elétricas, ou mesmo no caso de um raio que caia sobre a casa.

É possível se proteger contra os raios?

Sim. A adoção de medidas de segurança pessoal minimiza bastante os perigos provocados pelos raios. A maior parte dos acidentes ocorre com pessoas que estão em locais descampados. Raramente temos acidentes com pessoas dentro de edificações.

Durante as tempestades com raios:
  • Evite ficar em locais descampados e descobertos;
  • As casas, edifícios, galpões, carros, ônibus e trens são locais seguros;
  • Dentro de uma edificação, procure ficar afastado (no mínimo um metro) de paredes, janelas, aparelhos elétricos e telefônicos;
  • Evite tomar banho em chuveiro elétrico e operar aparelhos elétricos e telefônicos;
  • Ficar em baixo de uma árvore alta e isolada é muito perigoso, no entanto procura abrigo dentro de uma mata fechada é seguro;
  • Se estiver em local descampado, não carregue objetos longos, tais como guarda-chuva, vara de pescar, enxada, ancinho, etc;
  • Não entre dentro de rios, lagoas e mar;
  • Não opere trator ou qualquer máquina agrícola que não tenha cabine metálica fechada;
  • Evite ficar perto de cercas e estruturas elevadas (torre, caixa d'água suspensa, árvore alta, etc.);

É possível proteger equipamentos elétricos e telefônicos contra raios?

Sim. Existem protetores especiais que devem ser instalados nas tomadas e nos telefones. Em dias de tempestade é aconselhável desligar os equipamentos das tomadas.

É possível proteger casas e edificações contra raios?

Sim. A norma brasileira NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - Jun/93, estabelece os critérios e procedimentos para a instalação de pára-raios em casas e edificações.

Existem os raio e o corisco?

Raio e corisco são nomes popularmente utilizados para designar as descargas atmosféricas.

O que é "raio-bola"?

É um tipo de raio muito raro. Ele tem o formato de uma bola de fogo, que fica flutuando no ar e algumas vezes ele explode, podendo provocar queimaduras em animais e pessoas próximas.

Caem mais raios em locais rochosos?

Não existe evidência científica de que o tipo de terreno influencie no número de raios que caem. O que sabemos é que em locais elevados caem mais raios de que em locais mais baixos.

Redes elétricas que cortam fazendas aumentam os riscos com raios?

Um raio que cai sobre uma rede elétrica, provavelmente cairia no mesmo local do terreno, mesmo se não não existisse a rede elétrica. Como a rede elétrica se destaca, ou seja, ela acostuma ser um ponto elevado sobre o terreno, raios que iriam cair no solo ou sobre árvores acabam caindo sobre a rede.

O perigo que a rede elétrica traz é devido ao fato dela estar ligada à instalação elétrica de casas e edificações. Um raio que cai na rede elétrica ou nas suas proximidades acaba provocando o aparecimento de "voltagens" perigosas na fiação das edificações.

Quando um rebanho inteiro morre devido a um raio próximo a uma cerca, é devido ao próprio agrupamento dos animais ou à proximidade do rebanho da cerca? O que atrai mais, o agrupamento de animais ou a cerca?

O que atrai o raio é a altura relativa do objeto ou animal em relação ao solo.

O raio sempre cai na estrutura mais alta. Em muitos casos os animais são mais altos que a cerca e neste caso eles são pontos preferenciais para a queda de raios. Como a altura dos animais e da própria cerca não é grande, eles não atraem muitos raios. As árvores isoladas, em geral, atraem mais raios que cercas e animais.

Mesmo no caso de uma cerca devidamente protegida (aterrada e seccionada), se um raio cair sobre ela e se junto dela estiver um rebanho, provavelmente o resultado será catastrófico. O raio que cai diretamente na cerca energiza apenas um trecho dela, ou seja, o seccionamento e aterramento evitam a energização de toda a cerca. Apenas os animais junto ao trecho de cerca energizado correm grandes riscos.

FOTOS DE RAIOS

Fonte: www.mundociencia.com.br

Cuidados com uso indevido de medicamentos

Caixa de primeiros socorros não é caixa de medicamentos! Este é o alerta que o técnico de Segurança do Trabalho, Rogério Pires, faz aos profissionais de Segurança das empresas em artigo da Revista Emergência de fevereiro de 2008. Segundo ele, é comum em algumas empresas as caixas de primeiros socorros conterem medicamentos, e que são oferecidos aos trabalhadores, para dores de cabeça, cólicas, problemas musculares e outras situações consideradas (erroneamente) de simples tratamento. Rogério lembra que este procedimento não é adequado e pode causar problemas para empresas que estariam infringindo a lei ao praticar um ato restrito aos profissionais da área da saúde, e também para os colaboradores que podem passar mal, caso tenham restrições a componentes destes medicamentos.

Segundo Rogério, nem mesmo a NR-7, que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) por parte dos empregadores, fala sobre medicamentos nas caixas de primeiros socorros, apenas equipamentos como talas, bandagens, ataduras, gazes, esparadrapos a serem utilizados para assistir trabalhadores em casos de emergência, o que fortalece ainda mais a ideia principal do artigo. Para ele, readequar postos de trabalho para atuar diretamente na causa das dores, ao mesmo tempo conscientizar trabalhadores e empresários sobre o uso indevido de remédios, são opções mais interessantes e legais do que manter medicamentos nas caixas de primeiros socorros. Leia o artigo na íntegra na edição 13 da Revista Emergência.


Fonte: Redação Revista Emergência - 9/2/2009


domingo, 15 de março de 2009

Nova Lei - Pensão para Grávidas

A responsabilidade do futuro pai com a vida do filho não será exigida apenas a partir do nascimento. De hoje em diante (6/11) a responsabilidade paterna é estendida para a gestação e o suporte à mãe da criança durante toda a gravidez. Isso é o que assegura a Lei nº 11.804/08, sancionada ontem (5/11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao disciplinar o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido.

Com vigência da concepção ao parto, o direito a alimentos gravídicos compreende valores para cobrir as despesas do período de gravidez. Estão garantidos também valores referentes à alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.

Acesso aos direitos gravídicos

Tão logo seja confirmada a gravidez, a mulher poderá buscar na Justiça o direito a alimentos gravídicos do futuro pai da criança. Por determinação do juiz, o pai do bebê terá de se apresentar no juizado em até cinco dias.

Em audiência, o juiz fixará os valores correspondentes a alimentos gravídicos até o nascimento do bebê, quando serão revertidos em pensão alimentícia em favor da criança. As despesas supridas pelo futuro pai da criança será condizente com a sua renda, considerando também a contribuição financeira da mulher grávida para as despesas da gestação.

Na legislação anterior, as mulheres só podiam requerer o suporte financeiro após o nascimento da criança e quando comprovada a paternidade por meio de exame de DNA.

Assessoria de Comunicação da SPM

extraído de http://www.brasil.gov.br/noticias/ultimas_noticias/mulheres_071108/
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Meio Ambiente: Governo de Rondônia cancela licença para Jirau

A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia cancelou ontem autorização para obras da Empresa Energia Sustentável do Brasil S.A., responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. O empreendimento faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A empresa informa que a decisão da secretaria não suspendeu as obras.

No despacho, o secretário de Desenvolvimento Ambiental do Estado, Cletho Muniz, afirma que o deslocamento da barragem da hidrelétrica de Jirau afetaria em mais 4 km2 a Floresta Estadual de Rendimento Sustentável Rio Vermelho A, localizada na margem esquerda do rio Madeira.

O secretário justificou a decisão dizendo que o MPE (Ministério Público Estadual) havia determinado a suspensão das autorizações. Em nota, o MPE negou que tenha determinado ao governo de Rondônia tal medida. A instituição disse apenas que havia solicitado informações sobre se o deslocamento da barragem da usina hidrelétrica iria afetar as reservas estaduais.

A empresa responsável pela obra informou, por intermédio da assessoria de comunicação, que aguardaria a notificação ofiA Folha apurou que em Porto Velho a decisão da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental foi interpretada como o surgimento de um novo foco de oposição ao projeto, agora sob o mando do governador Ivo Cassol. Nesta semana, o governador sobrevoou o canteiro de obras e fez críticas ao consórcio por adquirir madeira fora de Rondônia, além de dar declarações sobre o pequeno benefícios do projeto ao Estado.cial para conhecer quais autorizações foram canceladas e como isso afetará a construção.

Fonte: AGNALDO BRITO da Folha de S.Paulo