A Câmara analisa o Projeto de Lei 3964/08, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que torna obrigatória a anotação, na carteira de trabalho, das vacinas tomadas pelo empregado, de acordo com o calendário de vacinação para adultos definido pelo Ministério da Saúde. A medida será regulamentada pelo ministério, que também deverá definir a forma como essa anotação será feita.
Na avaliação do parlamentar, a vacinação de adultos ainda não atinge um número desejável de pessoas porque a necessidade de prevenção é pouco divulgada. Além disso, Colatto afirma que há descaso com o cartão de vacina: muitas pessoas não o atualizam ou perdem o documento. Ele lembra que, no início deste ano, quando houve uma epidemia de febre amarela silvestre, muitas pessoas tomaram a vacina desnecessariamente porque não sabiam se já haviam sido imunizadas. "Muitos tomaram a vacina há menos de dez anos e não se lembravam, o que gerou um número grande de sérios de efeitos colaterais. Se houvesse mecanismos de controle sobre os cartões de vacinação, teríamos evitado isso", afirma o deputado.
Colatto cita a campanha de vacinação contra a rubéola, realizada nos meses de agosto e setembro, para demonstrar a importância de consolidar a prática da vacinação de adultos. "O Brasil é o único país das Américas onde o vírus da rubéola ainda circula", lamenta.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Na avaliação do parlamentar, a vacinação de adultos ainda não atinge um número desejável de pessoas porque a necessidade de prevenção é pouco divulgada. Além disso, Colatto afirma que há descaso com o cartão de vacina: muitas pessoas não o atualizam ou perdem o documento. Ele lembra que, no início deste ano, quando houve uma epidemia de febre amarela silvestre, muitas pessoas tomaram a vacina desnecessariamente porque não sabiam se já haviam sido imunizadas. "Muitos tomaram a vacina há menos de dez anos e não se lembravam, o que gerou um número grande de sérios de efeitos colaterais. Se houvesse mecanismos de controle sobre os cartões de vacinação, teríamos evitado isso", afirma o deputado.
Colatto cita a campanha de vacinação contra a rubéola, realizada nos meses de agosto e setembro, para demonstrar a importância de consolidar a prática da vacinação de adultos. "O Brasil é o único país das Américas onde o vírus da rubéola ainda circula", lamenta.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.