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sábado, 5 de abril de 2008

Chuvas no Nordeste!!



MUDANÇA - Previsão volta a alertar
para chuvas fortes no RN neste
fim de semana
06/04/2008 - TN Online


A previsão da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) é que as chuvas que castigam as regiões Central, Oeste, Alto Oeste e Seridó do Estado devem continuar neste fim de semana. A previsão mais recente, de ontem pela manhã, contraria o boletim divulgado na sexta-feira que previa estiagem até o dia 8 e, depois, a volta da condição de tempo chuvoso. Oficialmente, 2.110 famílias estão desabrigadas no interior do RN.

Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, as chuvas retornarão com mais intensidade na tarde de sábado. A mudança na previsão de sexta-feira, que dava expectativa de sol até a terça-feira, motivou uma reunião na manhã de sábado, para a definição de uma linha de ação e de assistência aos desabrigados. “No sábado a zona de alta pressão deu forte recuada e desfez a previsão da sexta-feira. Vai chover a partir da tarde de sábado”, disse.

O Governo do Estado adotou várias ações de emergência envolvendo, praticamente, todas as secretarias e órgãos do Estado. A estrutura montada inclui helicópteros (um da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e outros cedidos), barcos, caminhões e tratores. Equipes do Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e prefeituras participam das operações de socorro às comunidades ilhadas. A ajuda também ocorre com a distribuição de cestas básicas, medicamentos e vacinas. Na zona Rural, os prejuízos com a perda das plantações e animais ainda não foi calculado.

Oficialmemente, existem 2.110 famílias desabrigadas. No Vale do Açu são 730 famílias e no Vale do Apodi, região mais castigada, são 1.380 famílias desalojadas. Os desabrigados estão recebendo transporte e alojamento em prédios públicos. Outra frente de ajuda, que inclui o Governo Federal, atua na reparação de danos, principalmente, na recuperação das estradas e pontes.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, sobrevoou ontem as áreas atingidas pelas chuvas e acompanha de perto o drama dos desabrigados. Ele fez um pronunciamento na quinta-feira solicitando que o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinasse a medida provisória liberando recursos emergenciais para ajudar as vítimas das enchentes.

No dia seguinte ao pronunciamento, na sexta-feira, o presidente liberou R$ 613,7 milhões para os estados do Nordeste e o Mato Grosso enfrentarem o problema das enchentes. Piauí, Ceará e Paraíba devem receber a maior parte dos recursos, por serem os estados mais atingidos. Do total liberado, R$ 540 milhões são para o Ministério da Integração Nacional socorrer vítimas e R$ 73,7 milhões para o Ministério do Transporte aplicar em obras emergenciais de recuperação da infra-estrutura (acessos, pontes e estradas) danificada.

Fonte:http://tribunadonorte.com.br/noticia.php?id=71965

Combustível vaza em posto, pega fogo e atinge carros em Guarulhos

Segundo bombeiros, seis veículos foram danificados.

O combustível de um posto na Avenida Doutor Timóteo Penteado, em Guarulhos, na Grande São Paulo, vazou na manhã desta sexta-feira (4), pegou fogo e atingiu seis veículos, segundo informações iniciais do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Ninguém ficou ferido.


Veja a galeria de fotos

Marcos Ribolli

Segundo testemunhas que presenciaram o ocorrido, o combustível saiu de um cano de uma sarjeta que fica no posto. Técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) já estão no local para avaliar a situação.

As chamas teriam se espalhado depois que o combustível escorreu pela sarjeta e chegou até os carros, que estavam estacionados no local. Os bombeiros não souberam informar o que teria provocado o fogo. Um dos veículos ficou totalmente destruído e outros cinco sofreram danos parciais, segundo o Corpo de Bombeiros em Guarulhos.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Uso Correto de EPIs

Saiba como utilizar corretamente o seu EPI.

Abafadores

Abafadores

Alinhe a altura das conchas de acordo com o tamanho de sua cabeça, de modo que as conchas cubram completamente o ouvido.

Abafadores

Retire o excesso de cabelo que estiver entre o abafador e o ouvido.

Abafadores

Certifique-se de que a vedação é satisfatória, sem a interferência de objetos como elástico de Respiradores ou armação de óculos, de modo a obter melhor desempenho.

Abafadores

As conchas devem ficar alinhadas verticalmente de modo a proporcionar a melhor vedação. Nunca utilize com as conchas viradas para trás.

Fonte: http://solutions.3m.com

Acidente de trabalho deixa rapaz com traumatismo craniano

Dourados/MS - Rodrigues Júnior dos Santos, de 23 anos, foi vítima de um acidente de trabalho em Dourados. O rapaz é borracheiro e trabalhava na Borracharia JR, com o pai dele, proprietário do local. Quarta-feira, 5, por volta das 21h30, Rodrigues enchia um pneu de trator, quando este estourou, arremessando a vítima cerca de cinco metros de altura.

Segundo informações de uma testemunha, Rodrigues se chocou com uma viga no teto. O rapaz sofreu traumatismo craniano, quebrou o pé esquerdo e sofreu outros ferimentos. Ele foi encaminhado para o Hospital de Urgência e Trauma, mas devido à gravidade do quadro, foi removido à UTI do Hospital Evangélico, onde ele está internado em estado grave. (Com informações do Dourados Agora).

Fonte: MidiaMax - 6/3/2008

Cobra é encontrada próximo a shopping na Bahia

Animal foi retirado do local pelo Ibama na manhã desta quinta-feira.
Segundo funcionários do shopping, ela era vista com freqüência no local.
Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde/Agência Estado
Uma cobra de aproximadamente 3,5 metros foi encontrada nos arredores do Shopping Caboatã, em Salvador. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez o resgate da cobra na manhã desta quinta-feira (3) e deve encaminhá-la para soltura no litoral norte à tarde. Segundo os funcionários do shopping, a cobra era vista com freqüência no local.
(Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde/Agência Estado)

Fogos de artifício só para profissionais habilitados

Os fogos de artifício causam inúmeros acidentes e muitos graves, que aumentam consideravelmente com as festas de fim de ano. Uma a cada 10 pessoas que mexem com artefatos explosivos é vítima de algum tipo de amputação, principalmente dos dedos. O uso dos produtos pode provocar queimaduras (70% dos casos); lesões com lacerações/cortes (20% dos casos); amputações dos membros superiores (10% dos casos); lesões de córnea ou perda da visão e lesões do pavilhão auditivo ou perda da audição. As pessoas mais atingidas são homens com idade entre 15 e 50 anos e criança de 4 a 14 anos.Por isso, a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão (ABCM) lançou a Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes com Fogos de Artifício, como o slogan: “Bonito para os olhos. Um perigo para as mãos”, com o objetivo de mostrar os perigos que os fogos oferecem e manter as pessoas distantes das práticas de risco. A ABCM recomenda o uso de fogos de artifício apenas a profissionais habilitados.

Fonte: http://www.cipanet.com.br/ver_noticias.asp?art=300

quarta-feira, 2 de abril de 2008

De olho na saúde - Dengue: Perguntas e respostas

O QUE É DENGUE ?

É uma doença causada por um vírus (arbovírus do gênero Flavivírus) que pode se manifestar de forma grave. Existem 4 sorotipos diferentes do vírus, sendo que no Brasil circulam os sorotipos Den-1, Den-2 e Den-3. Quem já contraiu um sorotipo não se infecta novamente pelo mesmo sorotipo mas ainda está susceptível aos outros, ou seja uma pessoa pode ter Dengue mais de uma vez. Nestes casos, quando a pessoa já contraiu a doença anteriormente por um sorotipo e se infecta de novo por um sorotipo diferente, a Dengue é habitualmente mais grave.

COMO UMA PESSOA ADQUIRE DENGUE?

A Dengue é transmitida pela fêmea do mosquito denominado “Aëdes aegypti” que, ao contrário do mosquito comum, tem hábitos diurnos, ou seja, ele pica preferencialmente durante o dia. Ao picar uma pessoa infectada pelo vírus da Dengue o mosquito se torna transmissor da doença. Dessa forma, se ele picar outras pessoas, transmitirá a doença.

POR QUE A MAIOR INCIDÊNCIA DA DOENÇA É NO VERÃO ?

Com o verão, a incidência das chuvas é maior. Conseqüentemente aumenta a proliferação do mosquito transmissor da Dengue uma vez que este deposita os seus ovos em pequenas poças de água limpa acumulada dentro das residências ou em quintais (pneus velhos, vasos de plantas, garrafas vazias, etc.).

QUAIS OS SINTOMAS DA DOENÇA ?

A infecção causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus do Dengue apresenta um período de incubação de 7 a 10 dias e produz as mesmas manifestações clínicas. As manifestações iniciais são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, muita dor no corpo e às vezes vômitos. Três a quatro dias após o início da febre aparecem manchas vermelhas pelo corpo (parecidas com as do sarampo ou rubéola) e coceira. Menos freqüentemente podem ocorrer dor abdominal intensa, pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas, sangramentos e desmaios.

O QUE É DENGUE “HEMORRÁGICO” ?

A maioria das pessoas, após 4 ou 5 dias do início do quadro, começa a melhorar e recupera-se por completo em cerca de 10 dias. Em alguns raros casos, nos três primeiros dias que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição acentuada da pressão sangüínea. Esta queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada dengue “hemorrágico”. Apesar do nome ser sugestivo para que se pense que ocorra sempre sangramentos, isto não é verdadeiro. A gravidade está relacionada, principalmente, à diminuição da pressão sangüínea, que até levar ao óbito.

QUAL O PERÍODO MAIS CRÍTICO E QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE RISCO PARA DENGUE HEMORRÁGICO ?

O período crítico são os três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Neste espaço de tempo podem aparecer os seguintes sintomas que indicam risco de Dengue hemorrágico:

- Dor abdominal intensa
- Manchas arroxeadas pelo corpo
- Sangramentos
- Pele fria e pegajosa
- Sudorese fria
- Tonteiras e desmaios
- Fezes escuras, parecidas com borra de café.

O DENGUE HEMORRÁGICO SÓ OCORRE EM QUEM TEM DENGUE
PELA SEGUNDA VEZ ?

Não. Apesar de ser mais freqüente em pessoas que já tiveram Dengue por um sorotipo e contraem a doença por outro sorotipo, o Dengue hemorrágico pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez.

O DENGUE HEMORRÁGICO É OBRIGATÓRIA EM QUEM TEM A DOENÇA
PELA SEGUNDA VEZ ?

Não. O risco é maior na segunda infecção pelo Dengue do que na primeira, mas a grande maioria das pessoas tem a doença pela segunda vez e não apresenta o Dengue hemorrágico.

QUANTAS VEZES UMA PESSOA PODE TER DENGUE ?

Existem 4 sorotipo do Dengue, logo o indivíduo pode ter Dengue até 4 vezes. No Brasil, entretanto, existem até agora somente 3 sorotipos, logo podemos ter Dengue somente 3 vezes. A cada vez que contraímos a dengue por um sorotipo ficamos protegidos permanentemente contra novas infecções por aquele tipo.

QUAL O PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE ?

Durante o período de viremia (presença do vírus no sangue) que começa um dia antes da febre e vai até o sexto dia da doença.

QUEM TEVE DENGUE FICA COM ALGUMA COMPLICAÇÃO ?

Não. A recuperação costuma ser completa. Freqüentemente, entretanto, pode persistir sensação de cansaço durante alguns dias, que desaparece com o tempo.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE PACIENTES COM DENGUE ?

O diagnóstico é clínico (ou seja, baseado nos sintomas apresentados e no exame físico do paciente) e laboratorial. Dentre os exames laboratoriais estão: o hemograma (que fornece informações iniciais importantes, assim como indícios de uma evolução desfavorável), a sorologia para Dengue (permite determinar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus e só fornece resultados positivos após alguns dias de doença) e a tipagem do vírus (que permite determinar o sorotipo em questão. Esse último exame, no entanto, só é possível fazer no início do quadro clínico).

COM QUANTOS DIAS DE DOENÇA JÁ SE PODE REALIZAR
A AVALIAÇÃO LABORATORIAL ?

Os exames laboratoriais deverão ser realizados a critério do médico. Recomenda-se, entretanto, que se espere pelo menos até o quinto dia do início dos sintomas para realizar a sorologia já que ela depende da presença de anticorpos contra o vírus. A tipagem do sorotipo viral, por outro lado, deve ser feita de preferência na primeira semana da doença, período no qual a viremia é maior.

QUAL O TRATAMENTO DA DENGUE ?

Não há tratamento específico para a Dengue. Normalmente é indicado apenas o uso de “sintomáticos” (analgésicos e antitérmicos), a critério do médico. É importante lembrar que devem ser evitados medicamentos que contenham ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral®, etc.) assim como antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid®, etc.) pelo maior risco de sangramentos.

COMO PODEMOS PREVENIR A DOENÇA ?

A maneira mais eficaz de prevenção da Dengue é evitar a proliferação do mosquito. O fumacê é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Para prevenir a proliferação de ovos é necessário evitar o acumulo de água parada. Para tanto, podemos ajudar fazendo a nossa parte como:

- Cobrir qualquer local em que haja água acumulada, como caixas d’água e tonéis.
- Não manter pneus em áreas abertas.
- Manter as lajes cobertas ou retirar a água acumulada diariamente, esfregando com a vassoura.
- Guardar as garrafas de cabeça para baixo.
- Retirar os pratos dos vasos de plantas ou mantê-los sem água com um pouco de areia.
- Lavar os recipientes com plantas aquáticas diariamente, esfregando-os com bucha.

ATENÇÃO: Lembre-se que os ovos depois de depositados podem sobreviver agarrados às paredes dos recipientes por muito tempo, mesmo sem água. Ao se repor a água novos mosquitos nascerão. Desta forma é muito importante a limpeza freqüente das caixas d´água, pratos de vasos de plantas e lajes sempre esfregando bem.

Fonte: De olho na saúde.

Meio ambiente está entre as 10 maiores áreas de investimentos das empresas

As crescentes preocupações com o meio ambiente têm sido classificadas pelas empresas entre as 10 maiores áreas estratégicas de atuação, informa um relatório publicado pela consultoria Ernst & Young.

O termo ‘radical greening’ (expressão que traduzida livremente para o português sugere uma busca radical para se tornar ‘verdes’) tem sido utilizado para descrever os crescentes desafios ambientais que podem resultar de regulamentações mais rígidas, mudanças de atitude dos consumidores e eventos climáticos extremos.

“Em curto prazo, salvo eventos inesperados, o desafio estratégico se concentra em quanto as empresas devem se assumir como ‘radical greening’. Tornar-se ‘verde’ é caro, mas pode valer dividendos se os gosto dos consumidores e as regras mudarem rapidamente”, afirma o relatório.

Novas leis nesse sentido poderiam, por exemplo, tornar obsoletos bens imobiliários ‘não-verdes’, enquanto limites sobre as emissões de gases do efeito estufa são uma ameaça para as usinas.

O relatório alerta: “O ritmo e a extensão desta nova ‘revolução verde’ são difíceis de prever, mas o que é quase certo é que algumas empresas conseguirão a mistura de combustíveis, o portfólio imobiliário e a pegada de carbono corretos, enquanto outras irão radicalmente demais para o ‘verde’ou, o mais provável, não o suficiente”.

Outros riscos identificados pela Ernst & Young incluem: riscos regulatórios e de conformidade, choques financeiros globais, mudanças ao longo do tempo dos consumidores ou da força de trabalho, mercados emergentes, choques energéticos e custos da inflação.


Fonte: *CarbonoBrasil / Environmental Finance.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Funcionários em perigo: responsabilidade da empresa pelos acidentes

Campinas/SP - Grande parte dos entendimentos da Justiça são no sentido de que a responsabilidade do empregador no caso de acidente do trabalho é objetiva, ou seja, independe de culpa ou dolo. Basta a ocorrência do dano e do nexo de causalidade — comprovar que a causa foi o trabalho — para surgir o dever de indenizar.

No entanto, em recente decisão, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas) julgou improcedente o pedido de indenização por acidente de trabalho, em processo movido por familiares de um mecânico, que faleceu em um acidente quando desempenhava suas atividades dentro da empresa, modificando o entendimento adotado pelo juízo de primeiro grau.

Isso porque, de forma oposta à maioria, a decisão do TRT-15 enfatiza os quatro pressupostos fundamentais da responsabilidade civil: ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade e o dano experimentado pela vítima, aderindo à teoria da responsabilidade subjetiva. Ou seja, no entendimento a decisão não foi tomada sem avaliar cautelosamente todos esses elementos.

Para o juiz relator do caso, o desembargador Eurico Cruz Neto, “a culpa é elemento indispensável à condenação da reclamada ao pagamento da indenização pretendida por seus familiares”. Nesse sentido, o artigo 186 do Código Civil estabelece que “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

Longe de se ter um entendimento pacífico na doutrina e na jurisprudência, é certo que existe uma enorme tendência do Judiciário em responsabilizar o empregador no caso de infortúnio com seu empregado, independentemente da apuração de dolo ou culpa.

A maioria das decisões dos tribunais está amparada no artigo 927, parágrafo único, do Código Civil, que estabelece que “haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.

No entanto, como bem enfatizado pela decisão, o perigo de uma análise distorcida acerca do acidente do trabalho pelo Judiciário pode levar a uma grande injustiça com a empresa, caso ela tenha tomado todas as precauções para evitar o fato.

Nas palavras do magistrado: “Daí, vem certo cidadão na contramão de todas as providências corretas tomadas por essa empresa, contrário a todas as regras do bom senso. Acreditando que nada irá lhe acontecer, num impulso de curiosidade ou simplesmente por pressa em terminar seu serviço, comete um ato eivado de negligência, imprudência ou imperícia que culmina num grave acidente que lhe traz conseqüências com seqüelas irreparáveis ou, na pior das hipóteses, o levam à morte”.

A essa tendência jurisprudencial é somado o princípio da eqüidade, pelo qual o empregador, obtendo lucro pelo trabalho prestado pelo empregado, deve responder, independentemente de culpa ou dolo, pelo risco do seu negócio.

Essa tendência leva as empresas a estarem mais atentas em relação à saúde e segurança no ambiente de trabalho.

Fonte: Revista Consultor Jurídico - 8/3/2008

Um grande aliado

O medo pode auxiliar na prevenção e na segurança dos trabalhadores

O medo é uma coisa boa ou ruim? Para muitos, o medo tem uma conotação de desafio, aventura e adrenalina que impulsiona o ser humano, portanto, um aspecto positivo. Há, também, os que encontram-se aprisionados por ele, impedidos de fazer algo, inibidos, limitados, ou seja, um aspecto negativo. Qual a medida certa de todo esse aparato de sentimentos? Qual a conclusão para essa equação aparentemente complexa? Qual a relação do medo com a segurança, principalmente, com a Segurança no Trabalho? No início de nossos tempos, quando o homem não era dotado da razão, o medo era o fator preponderante para sua sobrevivência.

O medo em excesso gera os fóbicos que não saem de casa e não se relacionam com ninguém. Já a falta de medo faz-se presente nos heróis (encontrados em cemitérios, hospitais e estatísticas do INSS), que são aqueles que dirigem embriagados, fazem sexo sem camisinha, ou seja, que não respeitam as normas básicas de segurança.

O que proponho é o medo saudável, termo criado por mim para caracterizar o medo que protege e preserva, presente na mãe que retira do alcance de seu filho todos os produtos químicos ou objetos pontiagudos; no pai de família que faz a revisão de seu automóvel regularmente e principalmente antes de uma viagem e no trabalhador do ambiente industrial que conhece e pratica as normas de segurança de sua empresa e usa corretamente seus EPIs.

Rotina

Medo, prevenção e segurança. Pode parecer estranho, mas são amigos inseparáveis, mesmo que muitos, por questões pessoais ou culturais, esqueçam, se não o mais importante e o mais original. Em um ambiente industrial, podemos identificar alguns fatores que exemplificam como a falta ou a atenuação do medo pode ser a causa de acidentes no trabalho: o tempo de relacionamento/exposição do empregado com a atividade/equipamento e situação de risco, o que favorece o surgimento de um sentimento de cumplicidade entre ambos. Atividades antes desaconselhadas, com o tempo, passam a fazer parte da rotina de trabalho. O medo (a precaução) é esquecido ou atenuado fazendo surgir os atos inseguros.

Fonte: Revista Proteção - 18/3/2008

Cresce participação feminina no mercado de trabalho, diz OIT

O número de mulheres no mercado de trabalho mundial aumentou em 200 milhões na última década e é o mais alto da história, segundo um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) na quinta-feira, 13.

No entanto, segundo o relatório Tendências Globais para o Emprego de Mulheres 2008, divulgado para coincidir com o Dia Internacional da Mulher, no sábado, as trabalhadoras ainda estão mais expostas que os homens a empregos vulneráveis, de baixa produtividade e baixos salários.

O relatório afirma que o número de mulheres no mercado de trabalho chegou a 1,2 bilhão em 2007, em comparação a 1,8 bilhão de homens.

"As mulheres continuam entrando na força de trabalho no mundo todo em grandes números. Este progresso, no entanto, não deve obscurecer as claras desigualdades que ainda existem nos locais de trabalho em todo o mundo", afirma o secretário-geral da OIT, Juan Somavia.



Fonte: Estadão Online - 17/3/2008

Acidente com Carrinho de Mão

domingo, 30 de março de 2008

DIREÇÃO DEFENSIVA: CHUVA

A ARTE DE FICAR VIVO

Fusca


Direção defensiva é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das condições adversas. O objetivo da Direção Defensiva é prevenir acidentes e para que isso aconteça, faz-se necessário a mudança do modo de dirigir, empregando a direção perfeita que é dirigir de um ponto ao outro sem cometer falhas, ou seja:

I - sem cometer infrações;

II - sem abusar do veículo;

III - sem atrasos nos horários;

IV - sem faltar com a cortesia.

Normalmente nos casos de acidentes, as pessoas procuram identificar ou perguntam quem é o culpado pelo acidente, quando a pergunta correta seria, quem poderia ter evitado o acidente ?. Os acidentes podem ser conceituados em acidente evitável que é aquele em que você deixou de fazer tudo que razoavelmente poderia ter feito para evitá-lo, e não evitável, que é aquele que se esgotando todas as medidas para impedi-lo, este veio a acontecer.

A filosofia da Direção defensiva é essa, não importa se o outro condutor está errado ou se esta sendo egoísta, o que importa é que você evite ,a todo o custo, o acidente ou uma situação perigosa.

CONDIÇÕES ADVERSAS

1. TEMPO

Chuva - torna a pista escorregadia e dificulta a visibilidade (é pior nos 15 minutos iniciais, devido as sujeiras da pista que se misturam com a água), devemos regular a velocidade de acordo com a situação, não deixar embaçar os vidros, aumentar a distância para o veículo da frente, acender os faróis, e não tendo condições de prosseguir, parar o veículo fora da pista. Evite passar com velocidade em poças de água, evitando assim a aquaplanagem, que é a perda de contato do pneu com o solo pelo efeito da água, causando a perda do controle do veículo, além de poder causar problemas na sua mecânica, que pode deixa-lo quebrado no meio da chuva. Clique e veja mais.

Neblina - Devemos reduzir a velocidade (não muito, para evitar uma colisão traseira), usar luz baixa (nunca luz alta), evitar parar nos acostamentos, parar só em locais seguros, desligando todas as luzes e não deixando ninguém no interior do veículo, não faça ultrapassagens, principalmente em vias de duplo sentido.

Fonte: http://www.geocities.com/Athens/Aegean/7911/ddefensiva.htm

Reflexão

Dicas para os que lideram pessoas

1. Comunique-se com as pessoas que você chefia ou supervisiona, deixando-as à vontade para expressar suas opiniões sem temores, e pergunte regularmente a cada uma delas:

– Como posso ajudá-lo a fazer melhor o seu trabalho? – Que problemas você tem que posso ajudar a resolver?


2. Procure certificar-se de que a pessoa entendeu o que você falou, sempre que explicar algo pergunte: – Fui claro?

3. Lembre-se de que não basta que a pessoa entenda. É preciso que ela acredite, participe e “vista a camisa”.

4. Mantenha-se informado, seja criativo e utilize todos os recursos que possam contribuir para maior eficácia da sua equipe.

5. Examine com os membros do seu grupo, regularmente, a eficácia de toda a organização.

6. Não faça seus colaboradores perderem tempo com diretrizes e exigências que servem apenas para satisfazer seus caprichos ou manias burocráticas.

O líder precisa saber administrar pessoas, esse é o diferencial. Ele deve ir até as pessoas. Dessa forma, ele estará fazendo com que sua equipe sinta-se mais participante e motivada. Isso aumenta a relação de confiança.

Em casa, no trabalho e em quaisquer circunstâncias, vale a pena cultivar o hábito de ir até as pessoas e procurar ouvi-las. Conhecê-las melhor, compreendê-las, compartilhar, interagir.

Caso não fique bem claro para o colaborador a importância do seu trabalho, isso pode levá-lo à frustração e a desmotivação.

Para enfrentar os desafios desta década, as organizações devem dar extraordinária atenção aos empregados, tanto quanto aos clientes externos.

Isso não é uma questão de ser bonzinho com os colaboradores.

Trata-se simplesmente do reconhecimento de que os seres humanos é que fazem ou destroem uma companhia.

Fonte: Extraído do Capítulo V do livro de Sonia Jordão: A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado