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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Oficializada certificação de alguns EPIs no Inmetro

A sistemática para obtenção de Certificado de Aprovação (CA) para alguns Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) está prestes a mudar. No dia 17 de janeiro, o Ministério do Trabalho publicou a Portaria 37/2008. O documento determina que as avaliações de conformidade de certos EPIs passarão a ser realizadas pelo Inmetro, através do Sistema Brasileiro de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). Quando o sistema do Sinmetro entrar em vigor, somente após aval do Inmetro é que o Ministério do Trabalho deverá, futuramente, emitir CAs. Os primeiros EPIs a seguirem a nova sistemática (Sinmetro) serão: capacetes de segurança para uso na indústria; luvas isolantes de borracha; peça semifacial filtrante para partículas; cinturão e talabarte de segurança; e óculos de segurança.

Cascos

Os capacetes de segurança serão os primeiros EPIs a seguirem o Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade (SBAC), do Sinmetro/Inmetro. O documento-proposta, com os itens a serem analisados para a aprovação dos capacetes no âmbito da nova sistemática, esteve em consulta pública entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008. As sugestões recebidas durante o período de consulta popular estão sendo analisadas. O texto do Regulamento para Capacetes, base para as avaliações no âmbito do Sinmetro, deverá ser finalizado até o mês que vem, segundo Raul Casanova Jr., diretor-executivo da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho).

“Em princípio, é possível dizer que os prazos de adequação ao novo modelo de apreciação da qualidade, de 12 meses para fabricantes e de 24 meses para comerciantes, previstos inicialmente pelo Regulamento de Avaliação de Conformidade para Capacete de Segurança para Uso na Indústria, podem ser revistos. O intuito é que estas datas se tornem praticáveis para todos”, diz.

Os trabalhos para a introdução dos EPIs no Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade do Inmetro começaram, conforme Casanova, há mais de 10 anos, “mas só agora, com a entrada do novo Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, passaram a ser concretizados”, comenta.

Foto: Carol Reis



Fonte: Revista Proteção - 7/2/2008


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Como motivar quem perdeu o interesse no trabalho?

Ressuscitar é mais difícil do que nascer. Recuperar o nível de empenho, dedicação e compromisso no trabalho de quem já foi um excelente profissional é um dos mais delicados desafios gerenciais.

Cedo ou tarde o Avaliador se defronta com um Avaliado que já há algum tempo "empurra o trabalho com a barriga", vai na onda da aceitabilidade, executa apenas o necessário para continuar integrando a folha de pagamentos. Muitas vezes pode ter sido até um empregado de desempenho excelente, mas que, por diferentes motivos, perdeu o interesse no que faz.

Infelizmente, esses empregados não são apenas um peso morto inserido na força de trabalho, mas também significam desperdício inútil de recursos. Com o potencial, competências e experiências de que dispõem, são pessoas que deveriam estar oferecendo importantes contribuições à organização a que pertencem, mas se tornam verdadeiras sanguessugas de seus colegas, dissipadores perdulários da energia e dos recursos organizacionais.

Muitas são as origens desses desvios no desempenho funcional. Por certo, você pode considerar que o que agora fazem não mais lhes agrega significado e desafio, enseja autonomia, perspectivas de crescimento e progresso, sentimento de auto-realização no trabalho. Pode ser também que o empregado esteja apenas em busca de um pouco mais de atenção de seu supervisor, que ignora por completo os subordinados que realizam um bom trabalho.

Talvez o empregado não mais apresente o desempenho de outrora porque não veja perspectivas à sua frente, sem possibilidades de promoções ou aumentos por mérito, ressentindo-se da falta de incentivos materiais concretos ou simbólicos, psicológicos, que motivem o seu comportamento. E até pode ser que a perda do interesse no trabalho decorra da falta de sentido e de responsabilidade do próprio trabalho, que não possibilita a quem o executa satisfação e orgulho.

Considere, dentre muitos outros, as seguintes ações para melhorar o desempenho de empregados que inadvertidamente perderam o interesse no que fazem:

* Feedback - Usualmente o mais simples e poderoso remédio para recuperar o desempenho consiste em fazer o empregado compreender o quanto você e a organização o estimam, respeitam e apreciam o bom trabalho que ele sempre realizou. Às vezes uma mera massagem no ego, desde que sincera e genuína, pode ser tão importante quanto um aumento de

salário ou uma promoção. Dê um pouco mais de atenção aos que reduzem a qualidade ou a quantidade do que fazem. Faça-os saber a importância que têm para a organização. Seja especialmente atento para reconhecer e elogiar um trabalho bem feito. Muitas vezes, esses problemas de desempenho se originam depois de o empregado não ter sido sequer notado pela execução de algo especial.

* Perspectivas de Progresso - O empregado pode ter estagnado no exercício de suas funções, tornado-se obsoleto. Estimule-o a se reciclar, a aprender e a incorporar novas competências, a examinar e identificar novas formas e métodos de fazer melhor o que já faz bem, a enriquecer e ampliar os seus horizontes e a visão do que realiza no cotidiano.

* Rodízio Funcional - Mesmo que uma completa mudança de atribuições e posições nos processos de trabalho de sua equipe não seja factível, geralmente você conseguirá transferir temporariamente alguns empregados para novas áreas. Quando retornarem às funções anteriores, não só estarão mais arejados pela aquisição de novas vivências como poderão agregar eventualmente o que vivenciaram no desempenho das antigas atribuições.

* Autodireção e autocontrole - Teoricamente um bom empregado necessita cada vez menos de orientação e supervisão à medida que amplia a sua maturidade no que faz. Supervisioná-lo através de um controle direto certamente esgota a sua iniciativa, autonomia e criatividade. Uma maneira adequada de reacender o seu entusiasmo é deixá-lo crescentemente à vontade para fixar os seus próprios objetivos, programar o seu trabalho e acompanhar o seu desempenho. Autodireção e autocontrole proporcionam inúmeras vantagens, dentre elas a de redespertar o interesse do empregado no trabalho e a de estimulá-lo a buscar formas e processos melhores de desincumbir-se de suas atribuições, além de reduzir o volume de trabalho direto da supervisão.

Que Serviço é Esse!!!