Este ano é de Copa do Mundo, o que torna comum as comparações entre diversos temas e o futebol, paixão nacional. E o ambiente corporativo não poderia ficar de fora desta onda: você sabia que a área em que atua pode definir qual posição ocuparia dentro de campo?
A equipe da Junto Fast Recruitment, formada pelos headhunters Ricardo Nogueira, Mariana Gaspar e Lucas Padilha, preparou essa analogia para o InfoMoney.
Dentro de campo: cada posição, uma área diferente
O goleiro, por exemplo, deve ter reflexo apurado e grande flexibilidade. Quem são eles? Os profissionais de TI (tecnologia da informação), que protegem a empresa, por meio da segurança da informação.
Em seguida, estão os zagueiros, que costumam ter grande força e resistência, em detrimento das técnicas de drible, típicas de jogadores mais ofensivos. Afinal, sua função é primariamente a de bloquear as proximidades da grande área. Com essas características, eles podem ser comparados à área jurídica, responsável por colocar “ordem na casa” nos momentos de ataque de um adversário.
Depois dos zagueiros, estão em campo os laterais e alas, que oferecem a ligação entre a defesa e o meio-de-campo. Eles são jogadores com resistência e velocidade, já que devem apoiar o ataque – podendo até finalizar – e também defender o time dos adversários pelos lados. A analogia é com a área de comunicação, que deve ter agilidade com a informação para se defender e atacar.
A posição de volante é inserida ora no grupo defensivo ora no grupo do meio-campo, já que faz a ponte entre ambos. Além disso, é responsável pela marcação dos meias-de-ligação do adversário, anulando as jogadas ofensivas contra a sua equipe. Essas características levam à área de RH (recursos humanos), que é estratégica e serve como centroavante, volta para ajudar a defesa e gere o meio de campo.
Os meio-atacantes e os meio-campistas laterais costumam ser rápidos, ter uma boa arrancada – aceleração – e ainda um bom drible, além de ter de realizar cruzamentos e remates a gol. Podem, diante dessas características, ser comparados com os profissionais de criação, publicidade e propaganda. “Uma boa campanha é pautada por rapidez nos passes, força para vencer obstáculos e suporte para o time, seja no ataque ou na defesa”, diz a equipe da Junto.
Os pontas-de-lança e segundo atacantes, que manipulam as jogadas, são avançados e movem-se pelo gramado, buscando possibilidades de avançar em direção ao gol. São velozes, têm domínio de bola e de dribles. Este é o atacante que, em algumas situações, pode voltar para ajudar na marcação, o que lembra o pessoal da área de Logística, responsável pela entrega e pelo cumprimento de prazos.
O centroavante, por sua vez, é quem recebe a função de finalizar as jogadas. Ele costuma não se movimentar muito, ficando muitas vezes isolado no ataque com os zagueiros e goleiro adversários. Suas características de jogo são o chute, o cabeceio e a colocação dentro de área. Sem dúvida, essas características levam às áreas Comercial e de Vendas.
O meio-armador é o jogador mais importante de uma equipe, uma vez que é responsável pela criação de lances ofensivos do time. Tem como características principais o passe, a habilidade com a bola, a capacidade de driblar e, em alguns casos, de dar um bom chute à distância. De acordo com a equipe da Junto, todos têm a obrigação de ser um meio-armador dentro da empresa!
Sem as bolas nos pés
Confira, abaixo, as analogias feitas pela equipe da Junto em relação aos profissionais que fazem parte do espetáculo, mas não com as bolas nos pés:
Técnicos: ter um bom perfil técnico, aliado a uma boa visão estratégica, já representa metade do caminho para ser um bom técnico. A outra metade depende de uma série de fatores pessoais e comportamentais, além de um grande carisma e relacionamento interpessoal. A analogia, neste caso, é com as posições de liderança.
Juiz: é a autoridade máxima dentro das quatro linhas. Ele é o responsável por manter o jogo dentro da ordem, por aplicar o que diz a regra. No futebol ou nas corporações, devemos utilizar o bom senso. Eles são os presidentes das empresas.
Bandeirinha: dentro de uma estrutura moderna, todos nós somos “bandeirinhas” das empresas que trabalhamos. Se você viu algo de errado, comunique, mas faça antes uma checagem da informação, para que você não passe pelo constrangimento de revelar algo que de fato “não era bem assim”.
Fonte: InfoMoney