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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

DOENÇAS DO TRABALHO DEVIDAS A RISCOS BIOLÓGICOS.

Os riscos biológicos que podem ser capitulados como doenças do trabalho, portanto classificados como acidentes do trabalho, desde que estabelecido o respectivo nexo causal, incluem infecções agudas e crônicas, parasitoses e reações alérgicas ou intoxicações provocadas por plantas e trabalho.

As infecções são causadas por bactérias, vírus, riquetzias, clamídias e fungos.

As parasitoses envolvem protozoários, helmintos e artrópodes.

Muitas das doenças ocupacionais são zoonoses, isto é, tem origem pelo contato com animais e consequentemente trabalhadores agrícolas e aqueles envolvidos no manejo de aviários, rebanhos e criação em geral podem estar sob permanente risco se medidas preventivas apropriadas não forem aplicadas. Em geral o que acontece é que os trabalhadores em indústrias urbanas estão mais protegidos contra os riscos do trabalho que os trabalhadores rurais.

Algumas das doenças infecciosas e parasitárias são transmitidas ao homem por espécies de artrópodes (mosquitos, carrapatos, pulgas, etc.) que atuam não somente como vetores de doenças transmissíveis, mas também, como hospedeiros intermediários.

Um grande número de plantas e animais produzem substâncias que são irritantes, tóxicas ou alérgicas.

Poeiras advindas dos locais onde ficam plantas e animais carreiam vários tipos de materiais alergênicos, incluindo pequenos ácaros, pêlos, fezes ressequidas em pó, pólen, serragem, esporos de fungos e outros sensibilizantes.

Riscos biológicos ainda incluem picadas de animais peçonhentos, mordidas por ataque de animais domésticos e selvagens (caso da raiva).

Mergulhadores e pescadores podem ocasionalmente defrontar-se com tubarões, sáurios e outros peixes perigosos, serpentes marinhas e outros animais aquáticos venenosos.

Em algumas regiões, riscos de exposição ocupacional às picadas de cobras ou insetos (como é o caso do potó) são muito freqüentes.

Trabalhos ao relento sob a ação permanente de sol, frio, chuva e vento pode propiciar a quebra da resistência orgânica e favorecer o aparecimento de infecções. Do mesmo modo as pessoas que lidam com plantas e animais e seus produtos ou na produção de alimentos e seu processamento, tem mais probabilidade de se exporem aos riscos biológicos.

Pessoal de laboratórios, hospitais e serviços sanitários, comumente está sujeito a esse tipo de risco Trabalhos em novas regiões ou localidades insalubres por pessoas não expostas previamente ou susceptíveis aumenta o risco de contrair doenças endêmicas.

Dentre os riscos biológicos podemos destacar:

-- Viroses: são várias as doenças produzidas por vírus que podem ser caracterizadas como ocupacionais. Elas abrangem viroses respiratórias, viroses eruptivas, enteroviroses e arboviroses.

Esse tipo de infecção pode ser de transmissão direta, de pessoa para pessoa (rubéola, gripe) ou por um vetor (o mosquito na febre amarela silvestre) ou pelo manuseio de animais infectados.

As infecções adquiridas em laboratórios de patologia podem ser resultantes do trabalho com o vírus, de pequenos acidentes ou proveniente de animais em experimentos (na observação ou na autopsia), de aerossóis ou da contaminação dos materiais e utensílios usados (tubos, pipetas, placas etc.). O mesmo pode ocorrer no trabalho de saúde pública. A infecção por vírus pode acontecer simultaneamente em pacientes e no pessoal que trabalha no hospital. A temida e indesejável infecção hospitalar.

Dentre as viroses mais comumente ligadas ao trabalho temos:

- a Raiva, que se constitui num risco para veterinários, tratadores de animais, entregadores de compras, carteiros, exploradores de cavernas e todos aqueles que tenham contato com canídeos e felinos não vacinados, morcegos e outros mamíferos que mordem. É uma doença acusada por vírus constituída por encefalite aguda geralmente fatal, à qual são susceptíveis a maioria dos mamíferos.

O período de incubação é em geral de 1 a 3 meses, mas pode variar muito dependendo da extensão da laceração, inervação da região atingida, proteção da roupa no local da mordida e outros fatores.

Os primeiros sintomas são: ansiedade, dor de cabeça, febre, mal-estar e perturbações sensoriais freqüentemente relacionadas com a mordedura (ou lambida da pele ferida) por animal raivoso. A doença evolui, com manifestações de paresia ou paralisia; o espasmo dos músculos da deglutição leva o paciente a evitar a ingestão de líquidos, inclusive água (hidrofobia) . Ocorre também aerofobia. Seguem-se delírio e convulsões. A morte resulta da paralisia dos músculos respiratórios, geralmente de 2 a 6 dias. A prevenção da raiva em humanos após mordedura centraliza-se na aplicação imediata de duas medidas básicas: remoção do vírus por limpeza imediata do ferimento e sua desinfecção, emprego de imunoglobulina humana seguida de

vacinação específica. Captura do animal para observação. Medida profilática de valor é a vacinação preventiva de cães e gatos e evitar contato com animais desconhecidos.

-Doença da arranhadura do gato: estão sujeitos os que trabalham com este animal e seu causador é um tipo de clamídia que tem acesso ao homem através de uma unhada ou por ferimentos de objetos pontudos ou espinhos contaminados.

Forma-se no local uma papula, que pode progredir para uma erupção vesicular.

desenvolve-se posteriormente uma linfadenite regional seguida de febre e mal-estar.

Em geral esses sintomas tendem a desaparecer se seqüelas, mas pode ser confundida com doença neoplásica ou granulomatosa. A prevenção consiste em trabalhar com esses animais devidamente protegido.

- Nódulos dos ordenhadores ou pseudo varíola, esse é um risco para fazendeiros, veterinários e todos os trabalhadores que tenham contato com tetas e úberes de vacas infectados, com mastite. Caracteriza- se por múltiplos nódulos nas mãos face e pescoço. A prevenção consiste em tratar a mastite das vacas e usar luvas, sabão água e desinfetantes antes e depois da ordenha.

- Doença de Newcastle, que pode acometer os que trabalham em aviários e tratadores de pássaros. É produzida pelo Myxovirus multiforme que tem infeta o homem através do aparelho respiratório provocando lacrimejamento, conjuntivite e edema das pálpebras, febre e manifestações respiratórias. A prevenção consiste no manuseio adequado de pássaros infetados.

-Riquetsioses e clamidias, se caracterizam por febre e erupção na pele e são transmitidas por seus reservatórios os artrópodes:

-Febre maculosa (febre botonosa, tifo do carrapato) transmitida pela mordida do carrapato que pode atingir mateiros, lenhadores, carvoeiros, vaqueiros, fazendeiros etc. Início súbito, com febre, cefaléia, calefrios e congestâo das conjuntivas. No 3º dia surge nas extremidades exantema maculopapular que rapidamente atinge as palmas das mãos, plantas dos pés e quase toda a pele do corpo. Petéquias e hemorragias são comuns. É alta a mortalidade. A infecção mantém-se na natureza pela passagem transovariana e transestadial nos carrapatos. O cão, o gambá e o cavalo são os que mais contribuem para a manutenção do ciclo da doença.

-Febre Q , o maior risco está entre vaqueiros, ordenhadores, trabalhadores em matadouros, frigoríficos, tosquiadores.

-Ornitoses (psitacose), estão sob risco os que lidam com pássaros, os taxidermistas, os trabalhadores de zoológicos e casas de vendas de aves. O vírus está presente nas secreções nasais, tecidos e penas de pássaros infectados, principalmente pombos, papagaios e aves domésticas. A maioria das vítimas se queixa de dor de cabeça, febre e com uma característica de o pulso ser lento. Aparece insônia, letargia, fotofobia, náuseas, vômitos e diarréia. Fígado aumentado e pneumonia. Medida importante é o controle da venda de pássaros - Doenças bacterianas: as principais doenças bacterianas de origem ocupacional são em geral decorrentes da negligência nos cuidados com pequenos ferimentos, escoriações na pele. Essas infecções são em sua maioria causadas por estafilococus e estreptococus e podem ser evitadas com medidas de higiene e cuidados adequados. Entretanto existem aquelas mais graves e perigosas e entre elas destacamos:

- Tétano, que se constitui num risco potencial para todos os trabalhadores principalmente aqueles sujeitos a pequenos ferimentos penetrantes e os que lidam com animais. Também se constitui em risco para bombeiros, militares, policiais e todos aqueles expostos ao risco de lesões traumáticas na vida diária. Doença aguda devido à ação sobre o sistema nervoso central da toxina do bacilo tetânico em desenvolvimento anaeróbio em um ferimento, em geral perfurante (também queimaduras) . Caracteriza- se por contraturas musculares dolorosas iniciando-se pelos masséteres e músculos do pescoço dando o trisma e a rigidez da nuca que lhe são característicos estendendo-se a seguir aos do tronco que se acompanha das contraturas. A letalidade pode chegar a 70%. Os animais herbívoros são seus reservatórios em especial o cavalo, em cujo intestino o germe vive como hóspede normal, inócuo. A vacinação geral de todos os trabalhadores é a grande medida para evitar essa perigosa infecção e confere sólida proteção

-Antraz, é um risco para quem lida com pelos e peles de animais. No local da entrada do bacilo inicialmente forma-se uma vesícula que progride para uma escara escura. A doença pode espalhar-se e dar uma septicemia. A prevenção baseia-se em medidas de higiene e no tratamento adequado de peles e pelos de animais que vão ser industrializados.

-Brucelose, essa doença está ligada a todos aqueles que lidam com carnes (de vaca, porco e cabra), leite e derivados. Sua característica é a febre intermitente que tende a cronicidade com perda de peso e fraqueza acompanhada por manifestações esplênicas e renais e comprometimento das juntas. As medidas preventivas baseiam-se no controle, por vacinação, nos animais.

-Leptospirose também chamada de Doença de Weil. As ocupações sob risco incluem pessoal de fazendas, cortadores de cana, plantadores de arroz criadores de pequenos animais, feirantes, trabalhadores em esgotos, mineiros, lixeiros, feirantes, peixeiros, mineiros, magarefes, criadores, pessoal militar etc. Os ratos, cães, animais selvagens são seus hospedeiros intermediárias. Caracteriza- se por febre, calafrios, intenso mal-estar, vômitos, mialgias, conjuntivite e eventualmente síndrome meníngea; às vezes icterícia, insuficiência renal, hemorragias. O gado bovino, cães e porcos são seus reservatórios. Também os ratos e outros roedores e animais silvestres, assim como cobras e rãs. Os surtos ocorrem em pessoas que entram em águas contaminadas com urina de animais domésticos ou selvagens. Medidas preventivas incluem proteção dos trabalhadores com EPI, identificação dos cursos de água contaminados; combate aos roedores nas residências. Queima da palha dos canaviais antes do corte.

-Peste - estão sob risco os pastores, vaqueiros, caçadores, geólogos. As pulgas são os seus vetores e os roedores silvestres os seus reservatórios e com menos intensidade os coelhos. Caracteriza- se por febre elevada, cefaléia, hipotensão arterial, confusão mental, dor intensa na região inguinal, axila ou pescoço, conforme a localização do bubão. Apresenta diversas formas clínicas: ganglionar ou bubônica, pneumônica, septicêmica e ambulatória. As medidas preventivas incluem a vacinação.

Medidas de antirratização e desratização, combate às pulgas. Educação sanitária.

-Intoxicação alimentar, causadas principalmente pelas bactérias do grupo das salmonelas, clostridium e estafilococus que se desenvolvem na manipulação dos alimentos em cozinhas industriais e cafeterias em fabricas. Tem início e evolução rápidos, geralmente em manifestações entéricas ligadas à ingestão de alimentos ou água entre pessoas que os usaram na mesma ocasião. As medidas profiláticas se baseiam na refrigeração adequada de alimentos, manuseio higiênico de produtos da alimentação; exclusão temporária das pessoas com qualquer tipo de infecção principalmente as piogênicas e uso de máscaras, luvas e roupas adequadas no preparo de alimentos.

Micoses e fungos, tanto podem ser manifestações sistêmicas, superficiais ou produzindo hipersensibilidade. Entre elas temos a candidiase ou moniliase, a aspergilose, histoplasmose, dermatofitose (pé de atleta), esporotriscose, pulmão do fazendeiro, bagaçose, suberose, etc.

Doenças parasitárias, tem significado ocupacional aquelas causadas por:

-protozoários como a malária, amebiáse, leishmaniose, tripanosomiase.

-helmintos como a esquistossómose, ancilostómose, ascarídiase.

-artrópodes como os ácaros, carrapatos, bicho do pé, etc.

Baixa qualificação faz com que empresas invistam na educação de profissionais

SÃO PAULO - No Brasil, 16% dos trabalhadores têm alguma qualificação profissional, sendo que em países como México, Chile e Argentina esse índice chega a 30%.

Segundo o diretor de Conhecimento de Educação da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Luiz Edmundo Rosa, essa realidade exige que as empresas assumam programas que formem e qualifiquem os funcionários.

Investimentos


De acordo com a presidente da ABRH-Nacional, Leyla Nascimento, as empresas qualificarão melhor as equipes de trabalho e, por essa razão, os investimentos em educação corporativa no Brasil crescerão nos próximos anos

"A palavra-chave é educação e as áreas de Recursos Humanos das empresas devem se preparar para buscar maior diálogo com universidades e escolas técnicas, a fim de que estas qualifiquem e capacitem seus profissionais para atender as novas demandas de crescimento e expansão", afirmou a presidente.

Segundo Leyla, os resultados econômicos apontam o Brasil como um dos países que mais receberão investimentos no setor de educação.

Aprimoramento


Segundo o diretor de Conhecimento, os ambientes de trabalho estão mais complexos, em razão disso os profissionais que atuam na empresa devem ser aprimorados.

"O conceito de equipe passou a abranger não só os efetivos de uma organização, mas todos que atuam em sua cadeia produtiva, que tanto podem ser terceirizados, temporários, consultores e fornecedores, entre muitas outras possibilidades", disse Rosa.

"O desafio é criar as condições adequadas de trabalho para todos, apoiada por uma gestão moderna de pessoas que valorize a responsabilidade, a meritocracia e os resultados. Estes, para serem sustentáveis, dependem que essa grande equipe trabalhe alinhada aos mesmos valores, visão e compromissos, algo que só processos educacionais podem proporcionar", completa.

Fonte: InfoMoney

Ruídos, doenças e morte

Belo Horizonte está entre as cidades mais barulhentas do país, e o problema se agrava a cada dia. Ruas e avenidas ganham motos e carros numa progressão geométrica. Em dez anos, a frota cresceu 67%, passando de 623 mil veículos para mais de 1 milhão na capital. As consequências desses números podem ir muito além de um trânsito carregado e falta de vagas para estacionar, atingindo de forma perigosa a saúde, podendo levar uma pessoa do estresse ao infarto.

Vale lembrar que o ruído causado pelo trânsito na cidade, em constante evolução, ainda é acrescido de outros barulhos de indústrias, bares, oficinas, construções, alto falantes em lojas e serviços de publicidade volantes, entre outros. São necessárias regras para o exercício dessas atividades ou o ordenamento do plano diretor de forma a garantir uma vida tolerável em sociedade.

Para se ter uma ideia, o índice máximo de poluição sonora permitido pela legislação municipal, também considerado ideal para o ser humano pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é até 55 decibéis. Contudo, durante medições que realizamos, por exemplo, chegamos a picos de 90 decibéis na avenida Antônio Carlos, entre 8h30 e 9h da manhã.

Fato é que quem fica muito tempo exposto a barulho excessivo pode sofrer distúrbios graves. Níveis de ruídos acima do estabelecido pela OMS podem provocar estresse leve, excitante, causando dependência e levando a durável desconforto. Já a partir de 65 decibéis, provoca estresse degradativo do organismo e pode levar a um desequilíbrio bioquímico, com risco de infarto, derrame cerebral, infecções e osteoporose, entre outros. Chegando a 80 decibéis, o organismo libera morfinas biológicas no corpo, provocando prazer e completando o quadro de dependência. Quando alguém fala que só consegue dormir com a televisão ligada não é frescura, mas um sinal de que já está condicionado a uma exposição contínua ao barulho. Uma hora de exposição a cem decibéis é considerada suficiente para provocar danos irreversíveis à audição.

Os efeitos dos ruídos podem ser ainda mais prejudiciais à saúde quando estamos dormindo. Níveis a partir de 35 decibéis são considerados suficientes para tornar nosso sono superficial. A 75 decibéis, temos uma perda de 70% dos estágios profundos, que são restauradores orgânicos e cerebrais.

Há também perdas econômicas, que vão desde os custos com medidas paliativas das consequências do ruído na saúde humana até a desvalorização de imóveis em função da presença excessiva de ruído.

Na prática, o barulho em excesso pode atrapalhar toda a nossa vida, com alteração de humor e outros problemas. A exposição contínua pode comprometer funções intelectuais, a memória, o aprendizado e, tudo isso, em casos extremos, ainda pode levar à morte, por exemplo, por infarto.

O redirecionamento e a criação de novas rotas de acesso podem aliviar o fluxo do tráfego e reduzir a poluição sonora em determinados pontos, mas acabam levando o problema para outras regiões da cidade, onde, antes, os níveis estavam dentro de parâmetros aceitáveis.

Estudos sobre os cuidados de impacto ambiental sonoro devem ser realizados. Só assim será possível controlar os níveis de ruído na capital.

Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1542&IdCanal=2&IdSubCanal=

&IdNoticia=131506&IdTipoNoticia=1

Número de engenheiros no Brasil pode ultrapassar um milhão em 2015

SÃO PAULO – O número de engenheiros diplomados no Brasil pode ultrapassar a cifra de 1,1 milhão no ano de 2015, segundo revela pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada nesta quarta-feira (24).

Apesar disso, de acordo com o estudo e conforme análise apresentada por alguns setores empresariais, o Brasil corre o risco de ter uma escassez generalizada de mão-de-obra de engenheiros, no caso de a economia do País crescer muito. Isso porque é comum a demanda por estes profissionais em outras ocupações, que não as típicas desta área.

Assim, explica o Ipea, o equilíbrio dependerá, além do ritmo de formação de engenheiros, da atratividade que as ocupações típicas teriam em relação àquelas, que, a despeito de poderem ser exercidas por outros profissionais, são também acessíveis a engenheiros.

Números


Ainda segundo o Ipea, em 2008, o número de graduados em engenharia era de aproximadamente 750 mil profissionais, enquanto que o estoque de empregos formais nas ocupações típicas destes trabalhadores era de 211,7 mil.

Em outras palavras, para cada dois graduados em engenharia trabalhando com carteira assinada em ocupações típicas de sua formação, há outros cinco em uma das seguintes situações: exercendo outras ocupações, desempregados, exercendo atividades como profissionais não assalariados, trabalhando em outros países ou simplesmente fora do mercado de trabalho.


O Ipea alerta que este é um estudo inicial, cujas projeções referem-se ao emprego em geral, fazendo-se necessária maior desagregação de dados posteriormente.

Fonte: InfoMoney

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Diferença entre homens e mulheres enriquece equipes

As mulheres representam 41% dos profissionais do Brasil. Embora minoria, elas estão em vantagem em relação a alguns atributos, enquanto os homens se beneficiam de outras características.

Em uma pesquisa realizada no ano passado com mais de 6 mil mulheres, a empresa especializada em produtividade e administração do tempo Triad Consulting apontou que 81% das mulheres são capazes de executar diversas tarefas com qualidade, o que nem sempre acontece no universo masculino.

"As mulheres conseguem dividir o seu tempo de forma mais equilibrada que os homens. No estudo, isso pode ser provado quando vemos que elas têm mais foco nas atividades importantes - aquelas que trarão benefícios a longo prazo - do que eles", afirmou o CEO da Triad, Christian Barbosa.

Unidos

Embora homens e mulheres sejam diferentes na forma de lidar com as mesmas tarefas, há características que são independentes do gênero. "Proatividade, liderança e capacidade de resolução de problemas são pré-requisitos para qualquer profissional" , afirmou o diretor-geral do portal de empregos Trabalhando. com.br, Renato Grinberg.

De acordo com ele, o que deve ser procurado é o equilíbrio da diversidade de gênero dentro de uma organização, que pode fazer com que uma equipe consiga resolver problemas de forma mais efetiva.

"Elas, por exemplo, conseguem com mais facilidade manter relações interpessoais, enquanto eles resolvem problemas de maneira mais rápida e objetiva. O importante é não tentar igualar atitudes, mas trabalhar com o conceito de complementaridade" , concluiu Grinberg.

Fonte: Equipe Infomoney

Quais são as características que as empresas esperam de um profissional?

A equipe certa é considerada importante patrimônio da empresa para alcançar os resultados almejados. Cada profissional é uma peça chave na grande engrenagem e a troca de valores éticos e profissionais entre seus membros, contribuem decisivamente para um trabalho de qualidade.

O aumento da competitividade e globalização faz com que as empresas busquem cada vez mais profissionais preparados para enfrentar os desafios da profissão e que agreguem maior conteúdo à equipe a qual estará inserida.

Para Stefi Maerker, diretora-presidente da SEC Talentos Humanos, empresa especializada em recursos humanos, o momento é propício para aqueles que estão à procura de uma oportunidade, mas cada profissional deve estar sempre atualizado e desenvolvendo suas habilidades pessoais e de trabalho. “Apesar do mercado está bastante competitivo, oferece grande oferta de empregos no momento. Esse é o momento de investir em suas habilidades, já que as empresas esperam cada vez mais dos profissionais” .

Para Alessandra Tomelin, gerente de recursos humanos da vagas.com.br - empresa especializada em tecnologia para recrutamento e seleção - ressalva que não é apenas o profissional que precisa se capacitar para atingir seus objetivos, mas também as próprias empresas. “As organizações começaram a entender que, para manter seus líderes e os melhores profissionais, precisam oferecer para essas pessoas uma boa estrutura de trabalho, com salários atrativos e possibilidade de crescimento na carreira”, afirma Tomelin.

Currículo? O que pesa mais?

Entre os tabus dos profissionais que procuram melhor se adaptar ao mercado de trabalho, está em saber o que vale mais na seleção de um candidato, se uma melhor formação acadêmica ou mais experiência profissional na área disputada. Luis Testa, gerente de marketing da Vagas.com.br, afirma que a opções dos recrutadores varia de acordo com a empresa e o objetivo que ela opta pelo cargo. “Essas variantes vão depender do perfil de cada empresa, onde encontramos espaço para concorrência entre um profissional com formação mais acadêmica, com outro, de maior bagagem de experiência”.

Luis Testa relata também que a opção dos selecionados vai muito além do currículo e que outros fatores, como por exemplo, o domínio sobre redes sociais, habilidades de relacionamento com outros profissionais e atividades extracurriculares, podem ser diferencias na escolha pelas empresas. O especialista cita a própria seleção para estágio em seu setor. “O critério de seleção adotado para escolha de duas estagiárias no setor de marketing da nossa organização estava envolvida pelo domínio dos candidatos sobre as redes sociais. Esse era o perfil que precisamos no momento e foi determinante pelas escolhas dos candidatos”.

A consultora Stefi Maerker alerta também que não basta profissionais serem “expert” no assunto, precisam de habilidades e características como coragem, otimismo e equilíbrio emocional, por exemplo, paras lidar com as adversidades e pressões do ambiente profissional. A especialista elencou oito habilidades e competências mais procuradas no mercado pelas organizações. Confira:

•Flexibilidade: para saber lidar com mudanças rápidas e repentinas e para aceitar a volatilidade do mercado e a incerteza da rotina;

•Coragem: para arriscar, apesar de não existirem respostas prontas;

•Resistência: para encarar uma rotina de imprevistos, pressão e obstáculos e saber superá-los, mantendo sua essência e equilíbrio;

•Otimismo e Equilíbrio Emocional: ter a habilidade de se manter motivado e encarar a rotina de forma positiva, transformando pequenos problemas em grandes soluções;

•Criatividade: para pensar diferente, encantar com novas soluções e contribuir com o ambiente de trabalho;

•Comprometimento: vontade de fazer a diferença e se envolver com o trabalho que faz – vale lembrar que este envolvimento vem de dentro, e não deve ser ligado apenas ao salário;

•Capacidade de Aprendizagem: para buscar auto-conhecimento e aprendizado, crescendo sempre;

•Visão Generalista e Função de Especialista: é bom conhecer um pouco sobre tudo, pois ter informação é um diferencial desde que exista foco;


Buscar agregar valores a empresa com muito trabalho, dedicação e empenho são outros fatores fundamentais para conquistar bons resultados na empresa.

Fonte – Portal Administradores - Por Fábio Bandeira de Mello