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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dengue: Todo cuidado é pouco nessa época do ano

No período do ano em que a dengue se transforma em ameaça mais eminente, todo cuidado é pouco para não deixar que os mosquitos se multipliquem e coloquem a saúde da comunidade em perigo. Muitas vezes, o alerta para que os agentes de saúde identifiquem um suposto foco da doença vem dos próprios moradores. Quando encontram casas fechadas ou abandonadas em situação de risco, os agentes têm procedimento específico para tomar as medidas preventivas adequadas.

Neste período de calor e chuvas há um aumento significativo na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, que vem evoluindo, fazendo criadouros, inclusive, em águas limpas.

Em Arujá a Secretaria de Saúde e Higiene através da vigilância sanitária desenvolve um trabalho contra a proliferação do Aedes Aegypti nos 12 meses do ano, porém nesse período as ações são intensificadas.

Segundo o médico veterinário Dr. Allan Andrade Coelho, responsável pelo setor de zoonoses, os trabalho são enfatizados nesse período com atividades como o "Dia D de combate à Dengue", para chamar a atenção da população para esse problema. "A maioria da população já conhece o problema da Dengue, mas tem que ficar relembrando para que as pessoas não esqueçam de fazer a lição de casa e deixar água parada", enfatiza o veterinário.

O "Dia D" está previsto para acontecer no próximo dia 22. De acordo com o veterinário a determinação do Estado é que não tenha um dia específico para todos os municípios desenvolverem a campanha simultaneamente. Sendo assim cada município desenvolverá sua ação no dia que achar mais propenso. "O lema da campanha para este ano é "Todo Dia é Dia de Combate à Dengue". Então o dia que nós escolhemos é o dia 22 de novembro. Onde vamos fazer panfletagem, pedágio, cata-treco entre outras ações", ressalta Dr. Allan.

Com todo o trabalho de prevenção que a Secretaria de Saúde do município desenvolve através de seus setores competentes, em Arujá, segundo o responsável pelo setor de zoonoses, nunca foi registrado nenhum caso autóctone de dengue. Ele explica que o caso autóctone é quando a pessoa contrai a doença no próprio município. "Nunca teve registro em Arujá. Existem os casos importados de uma pessoa que vai para uma área onde tenha transmissão e é contaminado lá e vem para cá. O que nós temos em Arujá, são focos esporádicos do mosquito, e nós fazemos o controle dessas áreas", disse.

Dr. Allan acrescenta que para controlar a proliferação do mosquito em Arujá, a cidade é toda mapeada com pontos estratégicos (borracharias, casas de materiais para construção etc.), onde uma equipe visita essas áreas de 15 em 15 dias. Outra atividade também desenvolvida pela Secretaria é a atividade "Casa a Casa", onde os agentes (identificados com crachás e uniformes da Prefeitura) passam fazendo uma varredura, vão até as residências e localizam os possíveis criadouros.

"Os moradores são orientados a não deixar locais que possam acumular água para que não sirvam de criadouro do mosquito. Alguns casos em que o cidadão não arruma, ou seja, não toma as providências cabíveis, ele é notificado e é estipulado um prazo. Se ele, mesmo com a notificação, não toma nenhuma atitude, essa pessoa é autuada e pode vir a receber de advertência a multa. Algumas pessoas às vezes deixam piscina abandonada e não estão nem aí. E isso acaba prejudicando os vizinhos", explica Dr. Allan.

GUERRA AO MOSQUITO

Para que não haja a proliferação do mosquito Aedes Aegypti é necessário que a população tome alguns cuidados como não deixar água parada em garrafas, tampinhas, latas, bacias, baldes, caixas, pneus, saquinhos plásticos. Se precisar guardar garrafas, o ideal é deixá-las vazias e de cabeça para baixo. Guarde os pneus em local que não acumule água. Manter as caixas-d’água limpas e bem fechadas..

Não deixe acumular água nos pratos que ficam sob os vasos de plantas. Lave-os com bucha ou escova uma vez a cada cinco dias. Se preferir, coloque areia nos pratinhos para absorver a água.

Tratar a água da piscina com cloro, limpando-as toda semana e caso não for utilizá-la, manter a mesma fechada.

Em caso de prédios, verificar com o síndico se as caixas d’água estão abertas.

Trabalhar junto à comunidade no sentido de manter o bairro sempre limpo. Não jogar tampinhas de garrafa, copinhos de plástico ou qualquer outro recipiente nas ruas e nas áreas verdes.

Se os moradores perceberem algum provável foco do mosquito na vizinhança, o certo é telefonar imediatamente para a Secretaria de Saúde. Os agentes de vigilância sanitária irão ao local para verificar as providências que devem ser tomadas. O telefone para acionar os agentes da dengue em Arujá é o 4655-4010.

TOUCA PARA CAIXA D’ÁGUA

A Secretaria de Saúde de Arujá distribui para os munícipes de baixa renda "touca para caixa-d’água". Esse material colocado na caixa-d’água impede a entrada do mosquito Aedes Aegypti.

"Muitas pessoas, quando quebram a tampa da caixa-d’água por algum motivo, não têm recursos para repor a mesma, então acabam fechando o reservatório com algo que não o deixa totalmente fechado, como uma telha, e o mosquito pode acabar entrando. Com essa espécie de toca ela fecha totalmente; ela não funciona como tampa, mas impede a entrada da mosquito. Colocando esse material a pessoas pode colocar por cima do mesmo uma telha para tampar o reservatório"
, explica Dr. Allan.

Segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eliseo Vicente de Lima, mensalmente são distribuídas cerca de 150 toucas para caixa-d’água. O diretor ressalta que a distribuição desse material é gratuita, porém é destinado somente às pessoas de baixa renda que não têm condições de adquirir uma tampa nova para seus reservatórios. "Quando alguém solicita essa touca para caixa-d’água, nós anotamos o endereço e vamos até a residência verificar se o solicitante realmente não tem como adquirir uma tampa ou qualquer outro objeto que feche seu reservatório de água", conclui Eliseo.

Fonte: Jornal da Cidade (Arujá e Região)

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Crise faz a multinacional DuPont fechar fábrica de Uberaba

A DuPont do Brasil anunciou ontem encerramento de suas atividades em Uberaba, a partir do dia 18 de dezembro. A unidade, situada no Distrito Industrial 3, atua no acabamento do dióxido de titânio Ti-Pure, um pigmento branco utilizado na fabricação de tintas, papéis, plásticos e especialidades, gerando 43 empregos diretos. O anúncio foi feito ontem, quando o vice-presidente da DuPont Titanium Technologies, Paulo Vieira, reuniu os funcionários, em dois turnos, para comunicar o encerramento das atividades.

Inaugurada em 1992, a unidade da DuPont em Uberaba é uma das maiores fontes arrecadadoras de ICMS no município, gerando recursos da ordem de R$ 1,5 milhão por mês. O valor, segundo Paulo Vieira, foi consolidado antes da crise mundial. Foram investidos US$ 22 milhões nessa unidade.

Em comunicado oficial, a empresa informa que cessará a operação da sua fábrica em Uberaba, a partir do dia 18. “Essa decisão visa a maximizar o aproveitamento de recursos existentes e aumentar a eficiência do sistema de produção global da DuPont Titanium Technologies, que, hoje, conta com outras cinco fábricas distribuídas pelo mundo”, justifica na nota, anunciando ainda investimentos na construção de um laboratório de pesquisa em Paulínia, que terá como um de seus propósitos aprimorar os serviços técnicos prestados a clientes de dióxido de titânio em toda a América do Sul.

Quanto aos funcionários, a fábrica oferecerá a todos que tiverem seus contratos de trabalho rescindidos benefícios que excedam as obrigações legais, tais como extensão por seis meses de planos de saúde e odontológico, bem como assessoria especializada para facilitar a recolocação profissional. “A companhia assegurará total transparência na comunicação, bem como tratamento justo e respeitoso a todos eles durante esse período de transição”, garante a direção da DuPont.

Categoria. A notícia, que até então era apenas boato junto à categoria, caiu como uma bomba entre os trabalhadores. No Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba (Stiquifar), a situação era de revolta. Logo após o anúncio foi postada notícia no site do sindicato onde a diretoria expõe sua opinião. “Com essa decisão, a DuPont, além de proporcionar um prejuízo incalculável ao Estado de Minas Gerais e ao município de Uberaba, condena ao desemprego centenas de pessoas que dependiam direta e indiretamente do trabalho prestado à empresa”.

Afirmam ainda que, de imediato, já estuda medidas capazes de proteger tanto os trabalhadores demitidos quanto maneiras de fazer valer o interesse público, “uma vez que para se instalar na região a DuPont obteve incentivos imensos diante de várias promessas vazias e de diversos compromissos não cumpridos”, escreveu o diretor de Comunicação, Glauco de Abreu Lima, para quem a empresa demonstra falta de compromisso social para com a cidade.

O prefeito Anderson Adauto só ficou sabendo do encerramento das atividades da DuPont, em Uberaba, no fim da tarde e não havia sido comunicado oficialmente. Entretanto, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis, tem uma agenda marcada para hoje, a pedido da diretoria da DuPont.

Quanto à área, doada pelo Município, caso a situação não seja revertida, o prefeito pretende revertê-la para posterior doação a outra empresa.

Fonte: Jornal da Manha
www.jmonline.com.br


Petrobras indicada para o Prêmio Faz Diferença 2008

Companhia concorre na categoria Razão Social por ter indicado representantes da sociedade civil para escolher projetos sociais do Programa Desenvolvimento e Cidadania

A Petrobras, através da área de CI/Responsabilidade Social, está concorrendo ao Prêmio Faz Diferença 2008, do jornal O Globo, que vai escolher as pessoas ou entidades brasileiras que mais se destacaram no cenário nacional e internacional neste ano.

A Petrobras foi indicada na categoria Razão Social por ter inovado ao indicar representantes da sociedade civil para escolher 72 projetos sociais do Programa Desenvolvimento e Cidadania. Concorrem na mesma categoria a Ampla, por seu programa de eficiência energética, e o Projeto Tear, do Ethos e do BID.

O Faz Diferença existe desde 2003 e vem premiando brasileiros que contribuíram com seu trabalho para mudar o país. São três indicados em 15 categorias: Razão Social, País, Rio, Economia, Mundo (brasileiros ou instituições brasileiras que fizeram diferença fora do país), Ciência/História, Esportes, Cinema, Música, Teatro, Revista O Globo, Revista da TV, Prosa & Verso (literatura brasileira), Ela (moda brasileira) e Megazine.

O júri é formado por jornalistas e personalidades de cada área, mas há uma eleição popular no site do jornal. Quem quiser pode votar até 8 de dezembro no site http://oglobo.globo.com/projetos/fazdiferenca2008/