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sexta-feira, 7 de março de 2008

4º Edição "O Prevencionista"

Caros colegas já esta disponível para download a 4º Edição do jornal "O Prevencionista".

Segue abaixo o link para baixar:
http://rapidshare.com/files/95236501/Microsoft_Word_-_4_-_O_Prevencionista_-_4__EDI__O.pdf.html


Como baixar:
Clique no link, Clique em Free e aguarde..., Digite as letras que aparecer e clique em download.

terça-feira, 4 de março de 2008

A Mudança Climática Não é um Mito

Uma das argumentações dos Estados Unidos para não ratificar o protocolode Kyoto, é a de que não existe evidência científica real do aquecimentoglobal e que as ameaças demudanças climáticas severas, seriam ameaçasde "extremistas ambientais"

Tais afirmações políticas são, evidentemente, rejeitadas por cientistas.Novas pesquisas apresentadas na Associação Americana para o Progresso daCiência, sugerem a probabilidade de uma nova idade do gelo no hemisfério norte, pelo fato de que o aquecimento global poderia ocorrer mais cedo do que se pensa.

Tim Barnett, um cientista do "Scripps Institution of Oceanography",analisou nove milhões de leituras de temperatura e salinidade dos oceanos e concluiu que: "o debate não é mais se existem sinais do aquecimento global. O debate é o que nós vamos fazer à respeito."

Além disso, Rut Curry do "Woods Hole Oceonographic Institute" em Massachusetts, constatou que o Oceano Atlântico Norte, está se tornando menos salgado, porque temperaturas mais amenas estão derretendo o gelo do Ártico e, como consequência, mais água doce está sendo misturada ao Atlântico Norte.

Os cientistas apresentaram a teoria de que a redução da salinidade marinha irá, eventualmente, interromper as correntes que afetam o clima e as temperaturas globais, podendo causar um resfriamento mais rápido do hemisfério norte. Se o gelo continuar a derreter nas taxas atuais,afirma Ms. Curry, o efeito dessas correntes poderão se interromper em cerca de vinte anos.

Irônicamente, os cientistas apresentaram suas conclusões um dia após a assinatura do Protocolo de Kyoto. Esse Protocolo, que não foi ratificado pelos Estados Unidos, estipula que países limitem a emissão do dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa, numa tentativa de diminuir o aquecimento global.

Na verdade, o protocolo não foi ratificado pelos Estados Unidos, por razões políticas, não atentando para as evidências de que o aquecimento global, provocado pelo homem poderá provocar mudanças climáticas importantes, resultando em elevações perigosas do nível dos oceanos e em alterações dos ciclos das culturas agrícolas.

O trabalho de cientistas como Mr. Barnett e Ms. Curry mostra que a miopia política pode colocar o mundo e seus habitantes em risco, visto que, quando o aquecimento global começar a se manifestar de forma mais evidente no planeta, poderá ser tarde demais para que se faça algo a respeito.


Fonte: http://www.qualidade.eng.br/ambiente
/artigos_mudanca_climatica_mito.htm

A Água Nossa de Cada Dia

Em 17 de setembro uma reportagem no "Diário do Vale", sob o título: "Apenas 13 minas têm água potável", fazia menção à qualidade de água usada por parte da população de Barra Mansa e condenava 11 minas como contaminadas.

A propósito desta reportagem, vale comentar que, com muita propriedade, o assessor do SAAE - BM, Alexandre Garcia, citou os inconvenientes do uso dessas águas comprovadamente contaminadas, conforme análises realizadas pelo próprio SAAE – BM; todavia se lamentava ele que estava encontrando resistência, por parte da população, com desobediência aos alertas de contaminação.

O fato de que os "SAAE’s" façam análises de águas, tanto naquelas que trataram, quanto nas que não trataram, é até uma obrigação, porque tais águas influenciam diretamente a saúde de seus usuários.

Em nossos subsolos circulam, constantemente, grandes quantidades de águas que não percebemos. Algumas delas afloram, como no caso das chamadas minas, e outras são buscadas através de baldes ou bombas, após a construção de poços que as atinjam no subsolo. Em todas elas há um fato comum: nos seus caminhos pelos meandros dos subsolos, elas podem se purificar ou se contaminar.

A purificação se dá pela integração solo-água. O solo age como um filtro biológico, captando as impurezas orgânicas existentes e até acrescentando alguns minerais úteis.

A contaminação vem através de fatores externos ocorridos na superfície ou pouco abaixo dela, como os depósitos de lixo comum e hospitalar, os cemitérios, as valas negras, as tubulações de esgotos com vazamentos, todos podendo ocasionar infiltrações no terreno e indo contaminar águas limpas subterrâneas com toda a sorte de bactérias e vírus. Além disso, os aterros, destinados aos resíduos industriais, podem levar às águas subterrâneas contaminações de natureza química, mais difíceis de serem detectadas, devido ao fato de que as análises são mais complexas.

A índole do povo brasileiro não aceita de bom grado as imposições, mormente de órgãos públicos, passando a haver desconfiança de que as proibições de uso das águas não tratadas convencionalmente sejam por motivo econômico; no caso: água comprada e água de graça.

No nosso entender, cabe aos Saae’s, nesta situação, apenas alertar, mostrando em cada mina a composição daquela água, citando a data da análise e simplesmente informando da propriedade ou da impropriedade do consumo. O cidadão é livre, então, para optar. Tal comportamento não seria um lavar de mãos. Uma outra campanha importante a ser feita, com relação à qualidade das águas de consumo da população, seria com relação à limpeza periódica das cisternas e das caixas d'água, visto que nesses depósitos a água potável pode perder suas características de água boa para o consumo.

Além disso tudo, compete ao órgão público analisar, com freqüência, o cloro residual (uma das garantias da potabilidade nas torneiras), principalmente em locais distantes do tratamento.

As crianças são, sem dúvida, a parte da população mais afetada pela qualidade imprópria da água, principalmente pelas contaminações orgânicas.

Cuidar da nossa água de cada dia é obrigação do povo que quer ser civilizado.

Gil Portugal

Presidente lança serviço que mudará urgência e emergência no país

Brasília/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro José Gomes Temporão (Saúde), inaugurou na terça-feira, 26, um dos mecanismos que irá mudar o atendimento de urgência e emergência no país. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo Grande/RJ é um exemplo para desafogar os prontos-socorros dos hospitais, dar mais agilidade no atendimento e estruturar e organizar o sistema de saúde local.

A meta do programa Mais Saúde é construir 132 novas UPAs até 2011. As unidades recebem os pacientes que precisam de pronto atendimento. Eles são avaliados pelos profissionais de saúde, recebem tratamento e, após uma triagem, os casos mais graves são encaminhados para hospitais de referência. Também possui leitos de observação, onde as pessoas atendidas podem ficar por no máximo 48 horas.

"Essa estrutura resolve uma significativa parcela dos casos, quando as pessoas buscam unidades de atendimento de urgência e emergência. É possível dizer que 90% das situações são resolvidas ali mesmo. Portanto, a medida desafoga os prontos-socorros dos hospitais e traz um tratamento mais próximo da casa do cidadão sem precisar de um grande deslocamento e uma peregrinação pelo serviço de saúde", afirmou Temporão.

Cada unidade tem consultórios de clínica médica, pediatria, ortopedia e odontologia, além de laboratório de análises clínicas e serviços de radioterapia.

As UPAs funcionam de forma integrada com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O serviço funciona com o sistema que possui um central de regulação, responsável por encaminhar a ambulância e paciente para um hospital que tenha um leito disponível para o seu atendimento.

Mais saúde

As UPA fazem parte da estratégia das Teias (Territórios Integrados de Atenção à Saúde), que fortalecem e articulam da rede de serviços já existente e de complementa as lacunas que ainda persistem, otimizando, unificando e dando eficiência aos recursos das políticas nacionais.

"Trata-se de uma ação para a integralidade da atenção, oferecendo acesso a serviços qualificados e resolutivos garantindo acesso da população 24 horas às situações de urgência e emergência", afirma José Carvalho de Noronha, secretário de Atenção à Saúde.

O custo estimado de cada UPA é de 2 milhões de reais para construção e equipamento e de 360 mil reais/mês de custeio para manutenção. O Ministério financiará 100% do investimento e 50% do custeio dessas unidades.



Fonte: Agência Saúde - 27/2/2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

População quer mais rigor no trânsito mas critica aumento de multa, diz secretaria

A população brasileira é favorável a um maior rigor nas leis de trânsito, apesar de criticar um possível aumento no valor das multas. Essa é a tendência da consulta pública sobre mudanças do Código Brasileiro de Trânsito disponibilizada no site do Ministério da Justiça e que termina amanhã (3).

De acordo com o técnico da secretaria de Assuntos Legislativos, Octávio Orzari, cerca de 1,2 mil colaboradores já enviaram emails ao ministério com sugestões para a consolidação da proposta que endurece as punições de trânsito e que deve ser encaminhada ao Congresso nos próximos meses.

"A consulta pública tem mostrado que a população é favorável a um maior rigor na lei, apesar de que alguns criticam o aumento nas multas”, disse Orzari em entrevista à TV Brasil.

Segundo Orzari, as pessoas “tem trazido contribuições muito valiosas” e se mostrado “unânimes” na opinião de que “a embriaguez deve ser combatida”.

Para o secretário de Assuntos Legislativos, Pedro Abramovay, o pacote de medidas é uma tentativa de reduzir o número de mortes no trânsito. “Só a educação não adianta, só a fiscalização não adianta e só o endurecimento das sanções também não adianta. A combinação desses três elementos formam o caminho para reduzir o número de mortos”, avaliou Abramovay.

Um dos pontos apresentados na proposta é o que criminaliza o motorista que dirigir embriagado. E o Ministério ainda quer que o
limite permitido de álcool seja reduzido de seis decigramas para até três decigramas por litro de sangue.

As multas também serão mais pesadas. Para os infratores reincidentes, e que ultrapassem em mais de 50 quilômetros por hora o limite permitido da via, a multa será de R$ 1.575.

O Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério, Pedro Abramovay, argumenta que essas medidas visam inibir a alta velocidade. "A gente imagina que sabendo que há uma multa de R$ 1,5 mil a pessoa deixe de andar a velocidade muito alta”.

Em entrevista à TV Brasil, o professor de Direito de Tráfego da Universidade de Brasília (UnB), Paulo César Marques, avaliou que “a proposta apresentada restabelece o peso que as multas tinham no bolso do infrator no momento da promulgação do código”.

Pela proposta, o motorista que for flagrado dirigindo a mais de 30 quilômetros por hora do limite permitido na via terá o direito de dirigir suspenso. Se o motorista for pego a mais de 50 quilômetros por hora acima do limite da via, por duas vezes no mesmo ano, responderá a um processo penal e poderá ter que prestar serviços à comunidade.

A criminalização do excesso de velocidade também é apoiada pelo professor Marques. “O excesso de velocidade é de fato uma conduta muito perigosa, cometer essa infração significa reconhecer uma situação de risco e assumir esse risco”, opinou.

Outro ponto que o próprio secretário Abramovay classificou como polêmico é a
proibição de que as motocicletas transitem por entre os carros, salvo em caso de tráfego parado.

A consulta pública sobre mudanças no Código Brasileiro de Trânsito encerra amanhã (3). Até lá, a proposta pode ser consultada na página do Ministério da Justiça
(www.mj.gov.br/sal). As sugestões podem ser encaminhadas por email ou por carta, para os endereços disponíveis no site.

Fonte: ABr

http://www.ambitojuridico.com.br