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domingo, 28 de dezembro de 2008

Tensão leva a doenças ocupacionais

O ambiente de trabalho pode adoecer o trabalhador de diversas maneiras, inclusive, psicologicamente. As tensões oriundas da pressão no trabalho e a pré-disposição genética são a fórmula das doenças psíquicas ocupacionais, normalmente confundidas com o estresse - que é a internalização de situações externas. A psicóloga clínica e ocupacional Roberta Rezende explica que o estresse é desencadeado por situações do cotidiano, como a pressão no trabalho e situações extremas, e também pode ser responsável pelo desenvolvimento de doenças ocupacionais. A doença psíquica pode vir à tona numa situação de estresse, mas os pacientes já têm uma pré-disposição (origem genética) para o problema.

Segundo Roberta, esse mal não é tão freqüente na sociedade: em 12 anos de profissão, ela atendeu apenas três casos. A identificação da doença psíquica é difícil, pois os sintomas variam caso a caso: algumas pessoas ficam apáticas e outras, agitadas demais. No geral, os sintomas básicos são estresse, estafa, alta irritabilidade ou crises de choro, falta de paciência e indisposição para o trabalho. 'A pessoa começa a somatizar as tensões para o corpo e começa a desencadear doenças físicas, as mais comuns são dores na coluna e na cabeça e o aumento de pressão', acrescenta.Pressão - Paula Figueiredo (nome fictício para preservar a entrevistada), de 31 anos, há dois anos trabalha como chefe do setor de Recursos Humanos de uma empresa. Ela conta que possui um transtorno de personalidade e, com apenas um mês e meio no emprego, acabou desenvolvendo uma doença psíquica por conta da intensa pressão promovida por um chefe. 'Ele faz jogos psicólogicos com os funcionários, cria situações constrangedoras. A situação foi se acumulando até que eu surtei. Tive uma crise de choro e quis entregar o lugar', lembra.

Em vez de sair do emprego, ela decidiu buscar ajuda. Paula percebeu que começava a sentir a pressão arterial baixa, pontadas no estômago, nervosismo e apreensão quando se dirigia para falar com o chefe. 'É frustrante para o profissional não conseguir cumprir o seu papel na empresa', justifica. Ela começou a tomar remédio para controlar a ansiedade e a fazer psicoterapia para contornar o problema. 'Eu nunca tinha passado isso em 10 anos de profissão', afirma.

Porém, temendo ser demitida, ela continua até hoje fazendo o tratamento em segredo, sem se afastar do trabalho. 'A cultura da empresa privada é complicada. Se eu disse que estou em crise vão me demitir. A empresa não quer saber se o profissional adoeceu lá dentro, ela quer saber do profissional produtivo', relata ela, que precisa manter o emprego para sustentar a família. 'É uma angústia grande, porque as pessoas não acreditam no que não podem ver', conclui.

A psicóloga ressalta que a doença psíquica é muito séria e, normalmente, requer que o trabalhador seja afastado para tratamento multiprofissional, com acompanhamento médico, psicológico e psiquiátrico. A especialista observa que o principal entrave para o tratamento dos trabalhadores doentes ainda é a falta de compreensão dos empregadores, que dificultam o afastamento, apesar desse custo ser bancado pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Ela não descarta a possibilidade do tratamento 'se arrastar por anos', dependendo da pessoa.

O que atentar

Conheça os sintomas básicos da doença psíquica ocupacional:

- Estresse

- Estafa

- Alta irritabilidade ou crises de choro

- Falta de paciência para realizar tarefas

- Indisposição ou apatia para o trabalho

Mulheres são as maiores vítimas

Cerca de 10 casos de doenças psíquicas adquiridas no trabalho são denunciados por mês na Delegacia Regional do Trabalho do Pará (DRT). O médico do trabalho Hilmar Tadeu Ferreira, chefe substituto do Setor de Segurança e Saúde do Trabalhador da DRT, afirma que a incidência de doenças psíquicas é maior entre as mulheres, sobretudo as casadas e mães de família, que todos os dias enfrentam a dupla jornada de trabalho (em casa e no emprego). Segundo ele, o sexo feminino representa cerca de 60% dos trabalhadores com distúrbios emocionais.

Ele relata que as síndromes depressivas são muito comuns no mundo atual, sendo ocasionados por um conjunto de fatores, como a violência urbana, o assédio moral no trabalho, a excessiva jornada de trabalho e a exigência de cumprimento de metas no emprego - o que leva o trabalhador a sofrer constantes pressões de seus superiores. 'As doenças de fundo emocional, nesses casos, são uma reação do organismo ao ritmo de trabalho agitado', esclarece.

O médico destaca a necessidade de tratamento das doenças psíquicas o mais rápido possível, a fim de obter a cura e prevenir que acabem por instalar uma doença definitiva, com destaque aos males cardio-circulatórios que podem levar a um derrame cerebral ou infarto. Uma das faces mais graves da falta de saúde no trabalho, hoje em dia, é a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), que, apesar de serem doenças físicas, trazem consigo uma sobrecarga de tensões emocionais que exigem o acompanhamento psicológico do paciente.

Todas as denúncias recebidas no plantão daquele setor são apuradas pela equipe de fiscalização, sendo que, no interior do Estado, esse trabalho depende das fiscalizações planejadas devido à carência de médicos do trabalho (existem apenas um em Santarém e seis em Belém). Na visita às empresas, os fiscais ouvem o médico da empresa, que é responsável pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, cabendo a ele constatar alteração física ou emocional do trabalhador e encaminhar para tratamento ou, se necessário, para o afastamento - nesse caso, o trabalhador entra de licença de saúde e passa a receber o benefício do INSS. 'A empresa não pode se recusar a liberar o empregado (para tratamento médico) sob pena de ser notificado e pagar multa que varia de R$ 2 mil a R$ 4 mil', informa.

Fonte:
O Liberal


Seg. & Saúde Ocupacional - Empresas dedicam maior atenção

Saúde e Segurança do Trabalho cada vez mais em pauta

Os custos gerados por problemas relacionados à saúde dos funcionários estão fazendo com que os gestores de Recursos Humanos tratem como prioridade a prevenção de problemas bucais e doenças crônicas, como hipertensão e males respiratórios.

De acordo com pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com o Instituto de Pesquisas em Saúde da consultoria PricewaterhouseCoop
ers (PwC), um elevado número de empresas passou a adotar programas para prevenir doenças. O estudo analisou 30 multinacionais da Europa, Ásia e Américas e constatou que mais da metade delas tem alguma ação voltada para a saúde dos colaboradores.

Em Curitiba, a empresa Doria Construções Civis, além de promover a segurança no trabalho por meio de manuais internos, palestras e equipamentos de proteção, oferece em parceria com o Seconci, o serviço social do Sindicato das Indústrias da Construção Civil, assistência odontológica e médica a todos os funcionários. Os funcionários da construtora não precisam deixar o trabalho para receber tratamento dentário. Um consultório completo com dentistas, equipamentos e instrumentos necessários para extração de dentes, profilaxia e restaurações é instalado dentro de um trailer que se locomove por todas as obras da empresa. O serviço existe desde 1992 na construtora e beneficia cerca de 450 trabalhadores nas obras.

Além do tratamento odontológico, os funcionários da construtora passam por um exame pré-admissional completo e podem consultar os médicos do Seconci sempre que necessário. Especialistas nas áreas de cardiologia, ortopedia, urologia, oftalmologia, ginecologia, gastroenterologia e clínica geral estão à disposição dos trabalhadores, sendo que os exames e consultas são pagos pela empresa e o funcionário não tem despesa alguma. As avaliações e treinamentos pré-admissionais são realizados durante o contrato em períodos determinados de acordo com cada função, justamente para saber os riscos e problemas que os funcionários estão expostos. Para a presidente da Associação Paranaense de Medicina do Trabalho (APAMT), Keti Stylianos Patsis, as consultas preventivas são fundamentais. "Em Medicina dizemos que o melhor tratamento só pode começar com o diagnóstico correto. Portanto, diagnosticar os riscos de agravo à saúde do trabalhador é o primeiro passo para a ação", explica.

Além de garantir o bem-estar dos funcionários, a presidente da APAMT acredita que a preocupação com a saúde do trabalhador pode se tornar fundamental para a saúde financeira do empreendimento. "Várias empresas já entenderam que contribuir com a manutenção da saúde do trabalhador é um bom negócio do ponto de vista financeiro, pois evita despesas extras com indenizações e ajuda a manter uma boa imagem", finaliza


Fonte: PARANASHOP

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Brincadeira de Natal entre Blogs

O meu Blog foi indicado pelo Thiaggo Leão para participar de uma brincadeira entre blogs de final de ano. Acho que não é um concurso, é só uma forma diferente de divulgação. Mas para isso, aí vão as regras:

-Linkar a pessoa que te indicou.
-Escrever as regras em seu blog.
-Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
-Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
-Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
-Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.

-Seis coisas sobre mim:

1- Palavra que me define - Comprometimento
2-Para passar o tempo - Ler, navegar na net etc
3-Planos - Concluir minha faculdade e fazer um curso de inglês.
4-Religião - Cristão!
5-Cidade Natal - Mossoró,RN
6-Amizade - Tudo

Meus indicados:
http://deivitilopes.blogspot.com/
http://www.segtrabsabe.blogspot.com/
http://www.blogdocarlossantos.com.br/
http://www.doherbert.blogspot.com/
http://emersonlinhares.zip.net/
http://www.blogdojbelmont.com/

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Meio-Ambiente: Mudança climática: Outro ano de fenômenos extremos

Mudança climática: Outro ano de fenômenos extremos

Nova York, EUA– As temperaturas registradas este ano foram, em média, as mais altas desde 1850, quando os cientistas começaram a registrá-las, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em seu último estudo sobre a mudança climática. A ocorrência de fenômenos meteorológicos extremos, como inundações devastadoras, secas severas e persistentes, tempestades de neve e ondas de calor, se registrou em vários países, segundo esta agência da Organização das Nações Unidas.

O estudo da OMM mostra que este ano a temperatura média da terra e do mar foi 0,31 grau superior às registradas entre 1961 e 1990. A informação anterior a 2008 se baseia em dados obtidos por estações meteorológicas em terra, navios, bóias e também via satélite. “Em 2008, voltaram a ser registradas temperaturas superiores à média na Europa”, disse Carine Richard-Van Maele, da OMM. “Uma vasta zona geográfica, incluindo Sibéria e partes da Escandinávia, teve um inverno notoriamente mais suave”.

Na maior parte da Europa, janeiro e fevereiro foram “muito suaves’, com temperaturas média sete graus maiores do que na Escandinávia. De fato, para os moradores dessa região foi o inverno mais temperado em mais de cem anos. Mas, o inverno passado teve um frio incomum na maior parte da Eurásia. Em algumas regiões da Turquia, na mesma temporada foram registradas as temperaturas mais baixas em quase 50 anos. “Este inverno extremamente frio fez centenas de vítimas no Afeganistão e na China”, afirmou Maele.

Os dados mostram que fevereiro também foi um mês muito frio nos Estados Unidos. A região centro-ocidental do país, por exemplo, registrou temperaturas médias entre quatro e cinco graus abaixo do normal em algumas áreas. Quanto às mudanças abruptas das condições climáticas, os pesquisadores da OMM disseram que algumas zonas da América Central foram atingidas no meio do verão por uma onda de frio com temperaturas abaixo dos seis graus.

Por outro lado, em julho, em algumas zonas da América do Sul houve uma onda de calor com temperaturas 3% acima da média, no que foi o mês de inverno mais quente dos últimos 50 anos. O mesmo ocorreu no sul da Austrália, onde houve uma onda de calor sem precedentes com altas temperaturas. Adelaide teve o verão mais longo e quente de sua história. As variações dos padrões climáticos causaram as secas e inundações mais prolongadas e as tempestades mais devastadoras em muitas partes do mundo, segundo os especialistas da OMM.

O sul da província canadense de Colúmbia Britânica, por exemplo, sofreu seu quinto período mais seco em meio século. Na Europa, Espanha e Portugal foi registrado o inverno mais seco em décadas. Na América do Sul, uma grande parte de Argentina, Paraguai e Uruguai sofreram situação semelhante. O estudo também se estende às conseqüências devastadoras de inundações e ciclones em numerosos países. Bangladesh, Índia, Paquistão e Vietnã foram consideradas as nações mais prejudicadas e onde dezenas de milhares de pessoas perderam suas casas e mais de 10 milhões tiveram de ser reassentadas.

Os pesquisadores da OMM disseram que a camada de ozônio aumentou este ano sobre a Antártida em relação a 2007. Além disso, o gelo do mar Ártico atingiu seu segundo nível mais baixo desde que começaram as medições via satélite em 1979. Tendo em conta as mudanças dramáticas das condições climáticas e seu impacto no meio ambiente e na economia mundiais, a ONU divulgou na terça-feira novas pautas para ajudar os países a coletarem informação importante que permitirão enfrentar os desastres naturais.

“Para evitar que os desastres naturais sejam responsabilidade da atividade humana, precisamos de sistemas efetivos para identificar necessidades, gerir dados e ajudar a reduzir as respostas calibradas”, disse John Holmes, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários. Esses sistemas podem ser proveitosos para a coordenação da distribuição de suprimentos em tempo e forma, diz Holmes na introdução do informe “Dados contra desastres naturais”, apresentado na terça-feira.

“A eficiência da resposta é especialmente importante porque, como agora fica claro, a vulnerabilidade diante dos desastres naturais e a ineficiência na distribuição da ajuda causa perdas econômicas desnecessárias, maior sofrimento e aprofunda a pobreza”, afirma. Baseando-se em estudos de caso como o tsunami do oceano Índico que em 2004 atingiu Indonésia e Sri Lanka, os últimos furacões na Guatemala, Moçambique e Haiti e o terremoto de 2005 no Paquistão, o livro destaca a necessidade de criar sistemas de gestão de informação para conseguir uma resposta efetiva aos desastres. “Deve-se reunir dados básicos antecipadamente como parte da preparação para responder aos desastres. As operações de busca e resgate, evacuações e os cuidados com as vítimas de tramas devem estar coordenadas”, acrescenta o livro.


Fonte: Envolverde / *IPS.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Auxílio Doença

O que é o Auxílio-Doença para Empregado (a) e Desempregado (a)?
O Auxílio-Doença é um benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo empregador, e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho.

Como podem ser beneficiados profissionais liberais, autônomos e contribuintes individuais?
No caso do contribuinte individual (empresário, profissionais liberais, trabalhadores por conta própria, entre outros), a Previdência paga todo o período da doença ou do acidente (desde que o trabalhador tenha requerido o benefício).

O que é preciso fazer para ter direito a esse benefício?
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, no mínimo, 12 meses. Esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho). Para concessão de auxílio-doença é necessária a comprovação da incapacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social.
O trabalhador que recebe auxílio-doença é obrigado a realizar exame médico periódico e participar do programa de reabilitação profissional prescrito e custeado pela Previdência Social, sob pena de ter o benefício suspenso.

O que fazer quando se perde a qualidade de segurado?
Quando o trabalhador perde a qualidade de segurado, as contribuições anteriores só são consideradas para concessão do auxílio-doença após nova filiação à Previdência Social se houver pelo menos quatro contribuições que, somadas às anteriores, totalizem no mínimo 12.

Quando o benefício deixa de ser pago?
O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez.

O Auxílio-Doença poderá ser requerido via Internet (www.previdenciasocial.gov.br) ou na agência da Previdência Social, no seguinte endereço:


Como e quando poderá ser requerido o Auxílio Acidente?
Caso o acidentado fique com seqüelas que reduzem sua capacidade de trabalho poderá ser requerido o Auxílio-Acidente, que é concedido para segurados que recebiam auxílio-doença.
Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não recebem o benefício.

Para concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social. O segurado tem direito ao pagamento a partir do dia seguinte em que cessa o auxílio-doença.

Fonte: www.previdenciasocial.gov.br

E a Segurança......

Pra tudo há um Jeito, e a Segurança......




Notificação de acidentes de trabalho cresceu 136% : Incremento chegou a 500% na notificação das doenças osteomusculares.

Desde a implantação do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP), em abril de 2007, a notificação de acidentes de trabalho no Brasil cresceu 136%, e o incremento chegou a 500% na notificação das doenças osteomusculares.

A informação é do secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, que falou no painel A Visão das Américas, na 24ª Assembléia Geral da Conferência Interamericana de Seguridade Social ( CISS), que está sendo realizada em Salvador (BA).

O Nexo Técnico Epidemiológico é uma metodologia que consiste em identificar quais doenças e acidentes estão relacionados com a prática de uma determinada atividade profissional.

Dessa forma, disse Gabas, o trabalhador não precisa mais provar que se acidentou no trabalho. “Mas esse foi o primeiro passo. O segundo exige mais, pois implica tributar mais as empresas que apresentam maior índice de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais”, ressaltou o secretário.

Gabas disse também que o governo brasileiro tem trabalhado muito para combater os acidentes e as doenças no trabalho, mas que o esforço ainda não é suficiente. Ele ressaltou ainda que o Brasil registra 350 mil mortes por ano no ambiente de trabalho, três mortes a cada duas horas e três acidentes de trabalho por minuto.

“A morte ainda é barata para o empregador. Muitos pagam o Seguro Acidente de Trabalho e acham que cumpriram a sua parte. O lucro não pode estar acima da saúde e da vida dos trabalhadores”, complementou.

Já o presidente da Comissão Americana de Saúde e Segurança no Trabalho , Juan Horacio Gonzalez Graviola, disse que a América Latina tem uma população economicamente ativa de 219 milhões de pessoas e registra 30 milhões de acidentes de trabalho por ano.

Para ele, o atual desafio do continente é substituir os programas por sistemas de saúde e segurança do trabalho, que devem contemplar, segundo a Convenção 187 da Organização Internacional do Trabalho, legislação, autoridade responsável, acompanhamento, fiscalização e ampla discussão.

Fonte: Ministério da Previdência Social, 11.11.2008

Cuidados com as Decorações de Natal

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Covardia e Ignorância: Quem são os Animais Irracionais?

Todo ano é a mesma coisa, mais de mil baleias são cruelmente mortas com a bênção do governo do Japão que alega “fins científicos”.

Segundo o Centro de Pesquisa Japonesa, empresa da Gallup International Association, 71% da população japonesa é contra a caça de baleias em águas internacionais. Essa pesquisa foi encomendada pelo Greenpeace.

Outro dado importante: 87% dos pesquisados declarou não saber que parte dos impostos cobrados no Japão subsidia a atividade baleeira. Atualmente o governo financia a caça de baleias com cerca de 500 milhões de yens (cerca de US$ 5 milhões) por ano!

E na Dinamarca, país mais que desenvolvido, também acontece este absurdo, tanto que as imagens que ilustram este post foram feitas lá.

Só me resta perguntar: quem é o animal irracional, mesmo?

Sabe o que pode acontecer se você parar de fumar?

Ao parar de fumar seu corpo vai recebendo benefícios constantes. Veja só:

* Após 20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
Após 2 horas: não há mais nicotina circulando no seu sangue

* Após 8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza

* Após 12 a 24 horas: seus pulmões já funcionam melhor

* Após 02 dias: seu olfato já percebem melhor os cheiros e seu paladar já degusta melhor a comida

* Após 03 semanas: você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora

* Após 01 ano: o risco de morte por infarto do miocárdio já foi reduzido á metade

* Após 05 a 10 anos: o risco de sofrer infarto será igual aos das pessoas que nunca fumaram

Como deixar o cigarro para trás sem sofrimento

O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar. Você pode escolher duas formas de parar de fumar:

* A parada imediata: Esta deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra.

* A parada gradual:Você pode utilizar esse método de duas formas

1º) Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia.

2º) Adiando a hora em que começa a fumar o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de hora pré-determinado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Se você escolher a parada gradual, não deverá gastar mais que duas semanas neste processo.

Mais Atenção!

Lembre-se também de que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa. Eles fazem tanto mal á saúde quanto os outros cigarros.

Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Se tiver dúvidas, procure orientação médica. Somente um médico poderá avaliar a utilização de outros métodos, como por exemplo, adesivos de nicotina.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Acidente de Trânsito

Gestão ambiental

Uma mistura de biologia, ecologia, marketing e finanças, áreas aparentemente inconciliáveis, é a base do curso de Gestão Ambiental. "Formamos executivos da área ambiental, que sejam capazes de criar uma sintonia entre os interesses da organização e as necessidades da natureza", resume o coordenador do curso da Universidade de São Paulo (USP), Antônio Almeida.

A área, que costumava ser restrita às pós-graduações, ainda é recente como curso superior. A graduação da USP, que tem duração de oito semestres, é a mais antiga do País, mas surgiu somente em 2002. Por ser tão recente, o profissional ainda não tem forte presença nas organizações. "Falta regulamentação e a profissão se confunde com a de engenheiro agrônomo ou biólogo, que têm formação técnica, mas não têm o preparo para ser gestor", lamenta Almeida.

A boa notícia é que a profissão de gestor ambiental começa a ganhar força com a crescente preocupação das empresas com a responsabilidade ambiental e com a produção sustentável. Para o coordenador do curso da USP, a carreira tem tudo para emplacar. "Os 70 gestores que já formamos não têm queixas do mercado de trabalho. E mesmo os alunos encontram estágios com facilidade", comenta.

Mercado - O gestor ambiental trabalha conciliando interesses das organizações, da sociedade e do meio ambiente. Por isso, sua área de atuação é ampla, avalia Antônio Almeida. O gestor ambiental pode trabalhar em indústrias das mais variadas áreas, em todas as esferas de governo e em Organizações Não-Governamentais (ONGs). Os empreendedores podem ainda criar empresas de consultoria na área. A área acadêmica também é uma opção. A profissão não é regulamentada, portanto não há piso salarial. Os profissionais que ingressam no mercado de trabalho ganham, em média, entre R$ 2.000 e R$ 4.000, calcula o professor da USP.

Entre as principais dificuldades encontradas, está o fato de que o curso não tem tradição e requer conhecimentos em áreas muito diferentes, como biologia e finanças. Outro entrave é a baixa oferta de graduações na área pelo País.

É pra você? - A Gestão Ambiental requer um profissional com espírito pioneiro, já que as empresas recém começam a perceber a importância da área. O gestor ambiental deve ainda ser criativo, dinâmico e com jogo de cintura para conciliar as expectativas das organizações com o meio ambiente. "Um espírito de quem quer mudar as coisas também é importante", ressalta Antônio Almeida.

O que vem por aí - O meio ambiente e sustentabilidade dos negócios em um ambiente econômico favorável tornam a área promissora. As grandes obras de infra-estrutura e de extração de recursos minerais, além do agronegócio, exigem estudos de impacto ambiental, que podem ser coordenados pelo profissional de Gestão Ambiental. "E hoje estas vagas estão ocupadas por pessoas que detêm o conhecimento técnico, mas que não possuem conhecimentos gerenciais", avalia Almeida.

Diferencial - O curso reúne disciplinas tão diferentes quanto administração financeira e estudo de bacias geográficas. Portanto, é bom estar preparado: é preciso estudar muito e se dedicar. Além disso, cursos complementares, participação em palestras e seminários e estágios na área podem garantir ao futuro gestor uma carreira promissora.

Fonte: Redação Terra

Empregado com estabilidade foi demitido sem justa causa - o que fazer ?

Embora pareça ser impossível de acontecer, esta é uma situação que pode ocorrer e acontece no dia-a-dia das empresas, seja por falta de atenção, por falta de controle dos empregados que possuem estabilidade ou até por intenção em função de desentendimentos internos.
A estabilidade provisória é um período de garantia do emprego ao trabalhador que se enquadra em uma das situações estabelecidas pela norma trabalhista.
A legislação trabalhista, com o intuito de possibilitar maior equilíbrio entre a parte contratante (empregador) e a parte contratada (empregado), estabeleceu estas garantias para situações distintas e períodos distintos a saber:
Acidente de Trabalho: garantia de estabilidade para o empregado segurado que sofreu acidente de trabalho pelo prazo de 12 (doze) meses após a cessação do auxílio-doença acidentário, consubstanciada no art. 118 da Lei 8.213/91;
Cipa : garantia de estabilidade para o empregado eleito para a CIPA, desde o registro de sua candidatura até um ano após seu mandato, consubstanciada no art. 10, inciso II, alínea "a" do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT da Constituição Federal;
Dirigente de Cooperativa: garantia de estabilidade para o empregado eleito diretor de sociedades cooperativas desde o registro da candidatura até um ano após o término de seu mandato, consubstanciada no art. 55 da Lei 5.764/71;
Dirigente Sindical: garantia de estabilidade para o empregado eleito ao cargo de direção ou representação de entidade sindical a partir do momento de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato, consubstanciada no art. 8º, inciso VIII da Constituição Federal e art. 543 da CLT;
Empregado Reabilitado: garantia de estabilidade para o empregado reabilitado ou deficiente habilitado até que seja contratado um substituto de condição semelhante, consubstanciada no art. 93, § 1º da Lei 8.213/91;
Gestante: garantia de estabilidade à empregada gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, consubstanciada no art. 10, inciso II, alínea "b" do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT da Constituição Federal;
Outras Garantias: outras garantias previstas em acordos ou convenção coletiva de trabalho como empregados que estão em período de pré-aposentadoria, empregados que retornam do auxílio-doença, complemento de estabilidade para a gestante além da prevista em lei e etc.
O legislador ao criar estas situações de estabilidade, estabeleceu que as empresas só pudessem demitir os empregados imbuídos desta garantia, no caso de falta grave cometida pelo empregado, previstas no art. 482 da CLT.
Não havendo justo motivo, a empresa não poderá demitir o empregado, sob pena de reintegrá-lo por força de determinação judicial.
O artigo 165 da CLT dispõe em seu parágrafo único, por exemplo, que o empregador que despedir o empregado titular representante da CIPA de forma arbitrária, ou seja, sem justo motivo, poderá ser condenado a reintegrá-lo por determinação judicial.
COMUNICAÇÃO DO DESLIGAMENTO - SEM EFETIVAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO
A empresa que, por falta de atenção, descuido ou qualquer outro motivo comunicar o desligamento sem justa causa do empregado que tenha garantia de emprego, percebendo o equívoco antes da homologação, poderá anular o aviso, comunicando (formalmente) ao empregado que retorne às suas atividades normais.
Como a lei estabelece a garantia, caberá ao empregado, aceitar ou não a reintegração a partir do momento do comunicado da empresa. Se aceitar, a empresa o reintegra ao seu quadro de pessoal, pagando os salários devidos desde a data do aviso até a data de retorno, como se trabalhando estivesse. Do contrário, poderá ficar caracterizado o desinteresse de sua parte na continuidade do vínculo empregatício.
Como o legislador buscou a continuidade do vínculo empregatício, o empregado que expressa ou tacitamente se recusa a voltar ao trabalho, pode acabar perdendo esta garantia. Embora isto possa ser questionado futuramente na Justiça do Trabalho, a empresa poderá se eximir da obrigação de reintegrá-lo ou de indenizá-lo, se comprovar que a iniciativa da recusa à reintegração foi do empregado e não da empresa.
COMUNICAÇÃO DO DESLIGAMENTO - EFETIVAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO
Poderá ocorrer ainda o desligamento sem justa causa e a homologação da rescisão de contrato de trabalho do empregado com garantia de emprego, sem que sejam percebidos pela própria empresa, pelo sindicato ou pelo Ministério do Trabalho no ato da homologação.
Mesmo que ninguém tenha percebido ou que logo após a homologação a empresa, sindicato ou Ministério do Trabalho tenha ciência do fato da estabilidade, a empresa poderá, por iniciativa própria, proceder a reintegração do empregado demitido pelos seguintes meios formais:
comunicação direta ao empregado;
comunicação ao empregado com anuência do sindicato da categoria representativa profissional;
comunicação ao empregado e sindicato, dando ciência ao Ministério do Trabalho da solicitação de reintegração do empregado.
Cabe ao empregador esgotar todos os meios para que a reintegração do empregado seja efetivada. Se, ainda assim, este não se manifestar dentro do prazo de 30 (trinta) dias, entendemos que o empregador poderá, através da orientação do Departamento Jurídico, se utilizar dos procedimentos normais para a caracterização de abandono de emprego, ou seja, coletar provas de que houve desinteresse do empregado na manutenção do vínculo empregatício para, numa futura ação judicial, se eximir da obrigação de reintegrá-lo ou até mesmo de indenizá-lo.
Havendo o aceite do empregado, mesmo que dentro do prazo de 30 (trinta) dias, o empregador se responsabilizará pelo pagamento de todos os salários devidos ao empregado desde a data do desligamento indevido até a data de sua efetiva reintegração, tendo este, a garantia do emprego até o prazo final da estabilidade.


Fonte: Guia Trabalhista.

domingo, 14 de dezembro de 2008

TÉTANO

O que é?

É uma infecção grave causada pela toxina de uma bactéria chamada clostridium que entra no organismo por lesões de pele tais como cortes, arranhaduras, mordidas de bicho. O tétano não é doença contagiosa.

Como se adquire?

A bactéria é encontrada nas fezes de animais ou humanos que se depositam na areia ou na terra. A infecção se dá pela entrada das bactérias por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra. Queimaduras e tecidos necrosados também são porta de entrada para a bactéria.

O que se sente?

A toxina da bactéria causa espasmos musculares, inicialmente nos músculos do pescoço e da mastigação (trismo e riso sardônico), causando rigidez progressiva, até atingir os músculos respiratórios.

As complicações são graves e a pessoa infectada necessita de internação em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O tempo de incubação varia de 2 a 21 dias; quanto menor o número de dias, maior a gravidade.

Como é feito o diagnóstico?

Pelos sintomas clínicos e história de lesões de pele sem tratamento adequado.

Como se trata?

O tratamento consiste em:

cuidados gerais para não estimular o paciente mantendo-o na penumbra e com pouco ruído,
utilização de antibióticos, sedativos e relaxantes musculares,
limpeza dos ferimentos e
aplicação de soro anti-tetânico.

Como se previne?

A prevenção é feita principalmente pela vacinação da população, pela rotina e pelos reforços a cada 10 anos.

A população também deve ser ensinada de que todos os ferimentos sujos, fraturas expostas, mordidas de animais e queimaduras devem ser bem limpos e tratados adequadamente para não proliferar a bactéria pelo organismo

Aprovada suspensão de contrato em caso de acidente.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quinta-feira (20) o Projeto de Lei 3141/97, do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que suspende o prazo do contrato temporário (na modalidade por tempo determinado) durante o período de afastamento do empregado vítima de acidente de trabalho. O autor apresentou o projeto porque considera injusto que a empresa encerre esse contrato nos casos em que o empregado ainda esteja se recuperando de acidente.

A CCJ também aprovou o substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que prevê a suspensão apenas dos contratos por tempo determinado que sejam regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto Lei 5.452/43), e não daqueles previstos na Lei 9.601/98. Essa lei criou o contrato temporário sem a exigência de serviço específico, como ocorre na CLT.

O substitutivo também retira da proposta original os artigos que obrigavam a empresa a custear a capacitação profissional do acidentado e a complementar o seu salário, se o benefício previdenciário fosse menor que sua remuneração normal.

A Comissão de Seguridade Social e Família havia rejeitado o projeto. Caberá ao Plenário decidir se acata ou rejeita o projeto original ou o substitutivo.

O relator do projeto na CCJ, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), apresentou parecer favorável. "Estão obedecidas, no projeto de lei original e no substitutivo, as normas constitucionais", disse. A comissão não analisou o mérito da matéria.

Prazo atual - Hoje, o prazo do contrato por tempo determinado continua a correr durante o afastamento do trabalhador acidentado. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) entende que, ao expirar esse prazo sem que o empregado tenha se recuperado para o trabalho, o vínculo com a empresa continua, mas apenas até o fim do benefício previdenciário.

Quando o empregado sofre acidente de trabalho, seu contrato é considerado interrompido nos 15 primeiros dias - período em que a empresa responderá por seus salários - e suspenso a partir do 16º dia - quando a responsabilidade de remunerar o trabalhador é assumida pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Já nos contratos disciplinados pela Lei 9.601/98, o vínculo empregatício prevalece apenas ao longo de duração definida previamente, mesmo em casos de acidentes de trabalho.



Fonte: Diário do Comércio, Indústria e Serviços / Agência Câmara, 20.11.2008

Raios X estão com dias contados. Vêm aí os raios T

Redação do Site Inovação Tecnológica
20/11/2008
Raios X estão com dias contados. Vêm aí os raios T
[Imagem: Riken]

Imagine que você tenha uma suspeita de fratura e precise fazer um exame. Em vez de se submeter a um raio X, contudo, você faz um "raio T", um exame que dá ao médico uma imagem muito melhor e que não lhe coloca sob os efeitos danosos da radiação.

Este é um sonho longamente perseguido por pesquisadores do mundo todo, que vêem na radiação terahertz - os raios T - uma categoria de exames médicos de nova geração, sem efeitos colaterais, além de inúmeras outras aplicações industriais.

Detector de radiação terahertz

O grande desafio é que os raios T - ou a radiação eletromagnética com comprimento de onda na faixa dos terahertz - têm uma energia muito baixa, o que torna difícil a sua detecção.

Agora, os pesquisadores Yukio Kawano e Koji Ishibashi, do Instituto Riken, no Japão, criaram um detector de radiação terahertz embutido em um único chip.

Além da miniaturização do detector de raios T, o novo sensor tem alta resolução e alta sensibilidade, abrindo o caminho para o uso prático dessa faixa ainda inexplorada do espectro eletromagnético.

Vantagens em relação aos raios X

A radiação terahertz (THz) tem inúmeras vantagens em relação aos raios X. Como sua energia é muito baixa, ela praticamente não danifica os materiais, principalmente os tecidos biológicos.

A radiação THz também é fortemente absorvida pela água, o que significa que os tecidos moles do corpo humano também poderão ser "fotografados" pelos raios T, e não apenas os ossos, abrindo o caminho para exames médicos não-invasivos impossíveis com a tecnologia atual.

Antena terahertz

O novo chip possui uma pequena abertura e uma antena capaz de captar as ondas THz. Da mesma forma que as ondas planas na superfície da água tornam-se ondas circulares ao passar através de uma pequena fenda, a radiação THz se propaga através da abertura do chip para formar ondas evanescentes densas o bastante para serem detectadas.

As ondas evanescentes decaem rapidamente em intensidade à medida que se afastam da abertura. Mesmo distâncias pequenas entre a antena e a abertura podem degradar a detecção dessas ondas.

"Em nosso enfoque, o detector é integrado com a abertura e a antena, o que nos permite detectar diretamente a própria onda evanescente," afirmam os pesquisadores.

A integração de todos os componentes em um único chip oferece uma forma de detecção robusta e simples. Nos primeiros testes, os pesquisadores conseguiram alta eficiência na detecção com uma resolução de 9 micrômetros - significativamente menos do que o comprimento de onda de 215 micrômetros da radiação terahertz, que está muito além das possibilidades da óptica convencional.


Bibliografia:
An on-chip near-field terahertz probe and detector
Yukio Kawano, Koji Ishibashi
Nature Photonics
Vol.: 2, 618-621
DOI: 10.1038/nphoton.
2008.157

Links desta notícia
Riken Institute

Nature Photonics

TRT 4ª R - Cabe ao empregador manter um ambiente saudável e seguro de trabalho

É do empregador a responsabilidade de manter um ambiente adequado e seguro ao bom desenvolvimento das atividades laborais, zelando pela saúde de seus empregados. Com base nesse entendimento, os Desembargadores da 3ª Turma do TRT-RS negaram provimento, por maioria de votos, a recurso de empresa do ramo de instalações elétricas, a qual pedia reforma de sentença que a condenou ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 28.500,00, a empregado que sofreu acidente de trabalho.

O trabalhador, ao desempenhar conserto na rede elétrica, subiu em um poste de luz e caiu de uma escada, a uma altura de seis a sete metros. Por não contar com nenhum sistema de segurança antiqueda ou equipamento de proteção individual (EPI), quebrou a perna esquerda, o queixo e a arcada dentária, teve traumatismo craniano e entrou em coma. De acordo com o relator do acórdão no Tribunal, Desembargador Luiz Alberto de Vargas, a responsabilidade do empregador, no caso em questão, é objetiva.

Além disso, ainda há a responsabilidade subjetiva, sendo dever do empregador não expor os empregados a riscos desnecessários, evitando o acidente de trabalho, o que não aconteceu no caso. Da decisão, cabe recurso. Processo: 00593-2006-202-04-00-5.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

sábado, 13 de dezembro de 2008

Seg.Trabalho - Aberta consulta pública para NR-20.

MTE divulga consulta pública sobre líquidos combustíveis e inflamáveis Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, recebe sugestões para proposta de alteração da Norma Regulamentadora nº. 20. O prazo vai até o dia 2 fevereiro de 2009

Brasília, 08/12/2008 - O Ministério do Trabalho e Emprego lançou na última quinta-feira (4) consulta pública referente à proposta de alteração da Norma Regulamentadora nº. 20 que trata sobre segurança no trabalho com inflamáveis. Uma das principais alterações é o estabelecimento da gestão de segurança e saúde. O prazo para mandar sugestões vai até o dia 2 de fevereiro de 2009.

A iniciativa - divulgada pelo Diário Oficial da União por meio da portaria nº. 77 de 27 de novembro de 2008 - foi do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) e da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) da pasta, que perceberam a necessidade de atualizar o texto. "Como já havia um texto básico elaborado e tendo em vista a necessidade de atualização desta Norma, o DSST decidiu reiniciar o processo de revisão da NR 20", informou Rosemary Dutra Leão,
coordenadora-
geral de Normatização e Programas do MTE.

Rosemary explica que entre os pontos sugeridos para o novo texto está o estabelecimento de diretrizes básicas da gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de inflamáveis.

Por outro lado, a NR nº. 20 não compreende instalações e atividades marítimas, edificações residenciais unifamiliares e tampouco instalações com produção, armazenamento e manuseio abaixo de 135 quilogramas de gases inflamáveis e 200 litros de líquidos inflamáveis.

Os interessados em contribuir com a redação final podem encaminhar sugestões para Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, no Ministério do Trabalho e Emprego (Esplanada dos Ministérios, bloco F, edifício anexo, 1º andar, Ala B, CEP: 70059-900- Brasília/ DF). Ou ainda para o e-mail normatizacao.sit@mte.gov.br. O prazo para consulta publica é de sessenta dias a partir da publicação da Portaria (4).

"A SIT somente receberá as sugestões que forem enviadas por escrito (inclusive email), devendo mantê-las arquivadas por um período de cinco anos. Esgotado o prazo previsto para a consulta pública, a Secretaria de Inspeção instituirá o Grupo de Trabalho Tripartite - GTT, que terá a incumbência de analisar as sugestões recebidas e elaborar proposta de regulamentação do tema.", afirmou Leão.



Fonte: MTE -ASCOM

Mortes por energia elétrica crescem 17,5%

De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), o número de acidentes com energia elétrica é maior neste ano do que em 2007. De janeiro a novembro de 2008, 189 pessoas morreram eletrocutadas, enquanto que durante todo o ano de 2007 foram 156 mortes por eletrocussão, o que significa um aumento de 17,5%.

Os números foram divulgados no dia 8 de dezembro, durante o 3º Manifesto de Apoio à Segurança nas Instalações Elétrica, realizado pela Abracopel em parceria com a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas – seção São Paulo (Abee-SP). A Associação divulgou pesquisas que revelam dados preocupantes sobre acidentes causados por eletricidade.

Neste ano, outras 26 pessoas receberam choques elétricos e sobreviveram, 164 incêndios foram causados por curto-circuito e ocorreram 54 curtos-circuitos de menor gravidade. Em 2007, 34 pessoas sobreviveram à choques elétricos, 182 incêndios foram provocados por curto-circuito e 56 curtos-circuitos geraram acidentes menos graves.

Como o levantamento desses dados é tarefa difícil, pois não há estatística para esse tipo de acidente e os acidentados por choque elétrico geralmente são diagnosticados no hospital como insuficiência cardíaca ou respiratória, boa parte da pesquisa da Associação aconteceu por meio de análise de notícias publicadas na internet sobre casos de acidentes envolvendo energia elétrica.

A Abracopel, em parceria com o Programa Casa Segura, também realizou uma pesquisa no último dia 10 de novembro com populares na Avenida Paulista, em São Paulo (SP). Cerca de 330 pessoas assistiram palestras educativas e responderam à um questionário em que 74% delas afirmaram já terem sido vítimas de choques elétricos dentro de casa. Desse total, 40% dos acidentes foram em benjamins (adaptadores), extensão ou fio desencapado e 32% na torneira do chuveiro.

Apenas 28% das pessoas que sofreram choques elétricos tomaram alguma providência após o acidente, dentre as medidas adotadas estão o reparo das instalações elétricas (67%), chamar um eletricista (13%) e a troca de aparelhos (8%), entre outros.

De acordo com o engenheiro eletricista e presidente da Abracopel, Edson Martinho as causas dos acidentes geralmente são profissionais despreparados e desatualizados, desconhecimento dos riscos, falta de manutenção periódica, produtos e equipamentos sem qualidade, redução da segurança pela redução do custo, desrespeito a leis, falta de fiscalização e punição.

Pesquisa do Programa Casa Segura realizada neste ano em Goiânia (GO) aponta que 95,% das residências não possuem dispositivo de proteção contra sobretensão (DPS) na entrada da energia, 92,7% não possuem condutor de proteção nas tomadas da área comum, 36,6% tinham condutores sem proteção ou fios soltos e 88,9% usavam benjamins e extensões nos circuitos de alimentação de telecomunicações. Em 97,5% dos casos, não havia proteção contra contatos diretos nos quadros de distribuição e sistema de proteção contra descargas atmosféricas adequado.

No Rio de Janeiro a situação também é preocupante. Nenhuma das residências pesquisadas possuíam proteção contra contatos diretos nos quadros de distribuição, dispositivos de proteção contra choques (DR), dispositivos de proteção contra sobretensão (DPS) na entrada da energia e condutor de proteção nas tomadas da área comum. Em 76,7% dos casos foram constatados fios e cabos sem isolamento, ou com isolamento danificados ou ainda com excedente de condutores nos eletrodutos ou quadros.

Abaixo-assinado
O evento também deu o pontapé inicial de um abaixo-assinado que objetiva instituir o dia 8 dezembro o Dia Nacional da Segurança em Eletricidade. Essa data foi escolhida porque foi no dia 8 de dezembro de 2004 que a nova versão da NR-10 foi publicada no Diário Oficial da União.

A idéia é, a exemplo de datas com o Dia Mundial de Combate a Aids e o Dia Mundial de Combate ao Fumo, concentrar ações em prol da segurança nas instalações elétricas e mobilizar a população. "Estamos lançando um desafio e temos certeza que vamos conseguir nosso objetivo que é instituir o dia 8 de dezembro o Dia Nacional da Segurança em Eletricidade", explica Edson Martinho.

As assinaturas serão recolhidas em todos os eventos da Abracopel e também deve mobilizar toda a população, já que qualquer cidadão poderá fazer parte do abaixo-assinado. As assinaturas reunidas até meados de 2009 serão apresentadas junto a algum parlamentar que leve o requerimento adiante.

“QUASE - ACIDENTE”

Quando é que um acidente não é um acidente ?
Quando é que se trata de um “quase acidente” ?
Um quase-acidente é uma ocorrência inesperada que apenas por pouco deixou de ser um acidente com um trabalhador ou um acidente com um equipamento. Aqui está um exemplo: um caminhão estava estacionado com a traseira voltada para uma doca de carregamento. Mais ou menos dois metros separavam a traseira do caminhão da doca. Um trabalhador passava entre a doca de carregamento e o caminhão. Neste momento, o motorista do caminhão, sem avisar, acionou o caminhão em marcha-a-ré, para se aproximar mais da doca. O empregado deu um grito assustado e conseguiu pular para o lado em segurança; por pouco não foi esmagado contra a doca. Não houve contato, mas o empregado ficou assustado e nervoso com a experiência. Este não é um caso de acidente com o trabalhador. O trabalhador não foi contatado, não foi fisicamente molestado e do susto só lhe ficou a lembrança.

Também não se trata de um acidente com equipamento, pois nada aconteceu com o caminhão. Não houve falha de equipamento e o motorista nem se deu conta do ocorrido. Os trabalhadores deveriam ser estimulados a reportar esse tipo de acontecimento ? Esse quase-acidente ?

A Segurança do Trabalho deve investigar tais ocorrências ? A administração
da empresa deve discutir tais casos ? Porque ? Os “quase-acidentes”, assim como os acidentes que não causam ferimentos ou outros tipos de lesão devem ser investigados quando reportados ou observados.

Eles se constituem em “avisos” daquilo que pode ou provavelmente vai acontecer. Um acidente quase sempre acontece mais tarde, quando tais “avisos” são ignorados; mais cedo ou mais tarde o acidente acaba acontecendo. O objetivo da prevenção organizada de acidentes é evitar todo tipo de acidentes. Os supervisores e os técnicos de segurança, às vezes, ainda confundem prevenção de ferimentos com prevenção de acidentes. Eles se impressionam com os acidentes que provocam ferimentos, principalmente quando estes são graves, mas não se preocupam muito com acidentes com equipamentos.
Isso é errado. Em primeiro lugar, por definição, o acidente com equipamento sempre tem potencial para causar ferimentos nas pessoas. Eles podem e, geralmente, resultam em ferimentos sérios e até fatais.

Em segundo lugar, mesmo quando não acontecem ferimentos, os acidentes sem lesões representam uma interrupção do processo de produção. Eles geralmente causam prejuízos em virtude dos danos causados aos equipamentos, redução de
produtividade, ou das horas de trabalho gastas para reparar os estragos ocorridos. Não devemos esquecer que três são os elementos-chave de um acidente com o trabalhador para enfatizar o seu sentido completo:

1 - Os acidentes são inesperados.
Eles tanto ocorrem com trabalhadores experientes como com os inexperientes e são sempre inesperados para a pessoa envolvida e também para a segurança do trabalho. Por isso é fundamental o treinamento. para antecipar condições onde o acidente pode ocorrer.
2 - Acidentes são contatos.
Com uma exceção, todos os acidentes com trabalhadores envolvem algum
tipo de contato inesperado entre a pessoa e alguma coisa em seu redor. A exceção é um acidente por tensão muscular devido á um esforço excessivo. Acidentes por excesso de força não envolvem contatos com coisas em volta do trabalhador. Um exemplo é o trabalhador que sofre uma distensão nas costas ao tentar levantar um objeto pesado.
3 - Acidentes interrompem o trabalho.
Os acidentes quase sempre envolvem algum tipo de interrupção do trabalho.
Por definição, portanto, os acidentes prejudicam o esforço da produção.
Evitar acidentes e controlar suas causas é um dever de todo cidadão.

Fonte:

Dr. Daphnis Ferreira Souto
Médico do Trabalho
Membro do Conselho Técnico Científico da ABMT.
Associação Brasileira de Medicina do Trabalho

Contran proíbe kits de faróis de xenônio a partir de 1° de janeiro de 2009

Quem comprou e instalou os kits de faróis de xenônio terá que tirar. Através da resolução 294, o Contran - Conselho Nacional de Trânsito - determina que a partir de 1° de janeiro de 2009 só poderão rodar com faróis de xenônio carros que tiverem um sistema que regula a altura das lâmpadas quando há desníveis na pista ou sobrecarga no porta-malas.

Além deste equipamento que impede que o facho do farol suba e ofusque outros motoristas, também passam a ser obrigatórios os limpadores de farol, para que uma sujeira não mude a direção do facho de luz. Esses equipamentos vem instalados de fábrica em carros de luxo. Kits de adaptação vendidos no Brasil não contemplam todos estes itens.

Uma reportagem do Jornal Nacional mostrou que testes feitos em laboratório mostram que a lâmpada branca comum e o farol xênon originais de fábrica emitem um facho de luz bem definido - o que não acontece com o kit xenon colocado depois nos carros. Segundo informado na reportagem, o corpo do farol original é desenvolvido para um tipo específico de lâmpada enquanto as lâmpada de xênon exige um projeto calculado especificamente para a potência maior e definição do facho de luz.

Segundo o Contran, a partir de 1° de janeiro de 2009, o desrespeito à norma será considerado infração grave, passível de multa de R$ 127 e retenção do veículo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dengue: Todo cuidado é pouco nessa época do ano

No período do ano em que a dengue se transforma em ameaça mais eminente, todo cuidado é pouco para não deixar que os mosquitos se multipliquem e coloquem a saúde da comunidade em perigo. Muitas vezes, o alerta para que os agentes de saúde identifiquem um suposto foco da doença vem dos próprios moradores. Quando encontram casas fechadas ou abandonadas em situação de risco, os agentes têm procedimento específico para tomar as medidas preventivas adequadas.

Neste período de calor e chuvas há um aumento significativo na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, que vem evoluindo, fazendo criadouros, inclusive, em águas limpas.

Em Arujá a Secretaria de Saúde e Higiene através da vigilância sanitária desenvolve um trabalho contra a proliferação do Aedes Aegypti nos 12 meses do ano, porém nesse período as ações são intensificadas.

Segundo o médico veterinário Dr. Allan Andrade Coelho, responsável pelo setor de zoonoses, os trabalho são enfatizados nesse período com atividades como o "Dia D de combate à Dengue", para chamar a atenção da população para esse problema. "A maioria da população já conhece o problema da Dengue, mas tem que ficar relembrando para que as pessoas não esqueçam de fazer a lição de casa e deixar água parada", enfatiza o veterinário.

O "Dia D" está previsto para acontecer no próximo dia 22. De acordo com o veterinário a determinação do Estado é que não tenha um dia específico para todos os municípios desenvolverem a campanha simultaneamente. Sendo assim cada município desenvolverá sua ação no dia que achar mais propenso. "O lema da campanha para este ano é "Todo Dia é Dia de Combate à Dengue". Então o dia que nós escolhemos é o dia 22 de novembro. Onde vamos fazer panfletagem, pedágio, cata-treco entre outras ações", ressalta Dr. Allan.

Com todo o trabalho de prevenção que a Secretaria de Saúde do município desenvolve através de seus setores competentes, em Arujá, segundo o responsável pelo setor de zoonoses, nunca foi registrado nenhum caso autóctone de dengue. Ele explica que o caso autóctone é quando a pessoa contrai a doença no próprio município. "Nunca teve registro em Arujá. Existem os casos importados de uma pessoa que vai para uma área onde tenha transmissão e é contaminado lá e vem para cá. O que nós temos em Arujá, são focos esporádicos do mosquito, e nós fazemos o controle dessas áreas", disse.

Dr. Allan acrescenta que para controlar a proliferação do mosquito em Arujá, a cidade é toda mapeada com pontos estratégicos (borracharias, casas de materiais para construção etc.), onde uma equipe visita essas áreas de 15 em 15 dias. Outra atividade também desenvolvida pela Secretaria é a atividade "Casa a Casa", onde os agentes (identificados com crachás e uniformes da Prefeitura) passam fazendo uma varredura, vão até as residências e localizam os possíveis criadouros.

"Os moradores são orientados a não deixar locais que possam acumular água para que não sirvam de criadouro do mosquito. Alguns casos em que o cidadão não arruma, ou seja, não toma as providências cabíveis, ele é notificado e é estipulado um prazo. Se ele, mesmo com a notificação, não toma nenhuma atitude, essa pessoa é autuada e pode vir a receber de advertência a multa. Algumas pessoas às vezes deixam piscina abandonada e não estão nem aí. E isso acaba prejudicando os vizinhos", explica Dr. Allan.

GUERRA AO MOSQUITO

Para que não haja a proliferação do mosquito Aedes Aegypti é necessário que a população tome alguns cuidados como não deixar água parada em garrafas, tampinhas, latas, bacias, baldes, caixas, pneus, saquinhos plásticos. Se precisar guardar garrafas, o ideal é deixá-las vazias e de cabeça para baixo. Guarde os pneus em local que não acumule água. Manter as caixas-d’água limpas e bem fechadas..

Não deixe acumular água nos pratos que ficam sob os vasos de plantas. Lave-os com bucha ou escova uma vez a cada cinco dias. Se preferir, coloque areia nos pratinhos para absorver a água.

Tratar a água da piscina com cloro, limpando-as toda semana e caso não for utilizá-la, manter a mesma fechada.

Em caso de prédios, verificar com o síndico se as caixas d’água estão abertas.

Trabalhar junto à comunidade no sentido de manter o bairro sempre limpo. Não jogar tampinhas de garrafa, copinhos de plástico ou qualquer outro recipiente nas ruas e nas áreas verdes.

Se os moradores perceberem algum provável foco do mosquito na vizinhança, o certo é telefonar imediatamente para a Secretaria de Saúde. Os agentes de vigilância sanitária irão ao local para verificar as providências que devem ser tomadas. O telefone para acionar os agentes da dengue em Arujá é o 4655-4010.

TOUCA PARA CAIXA D’ÁGUA

A Secretaria de Saúde de Arujá distribui para os munícipes de baixa renda "touca para caixa-d’água". Esse material colocado na caixa-d’água impede a entrada do mosquito Aedes Aegypti.

"Muitas pessoas, quando quebram a tampa da caixa-d’água por algum motivo, não têm recursos para repor a mesma, então acabam fechando o reservatório com algo que não o deixa totalmente fechado, como uma telha, e o mosquito pode acabar entrando. Com essa espécie de toca ela fecha totalmente; ela não funciona como tampa, mas impede a entrada da mosquito. Colocando esse material a pessoas pode colocar por cima do mesmo uma telha para tampar o reservatório"
, explica Dr. Allan.

Segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eliseo Vicente de Lima, mensalmente são distribuídas cerca de 150 toucas para caixa-d’água. O diretor ressalta que a distribuição desse material é gratuita, porém é destinado somente às pessoas de baixa renda que não têm condições de adquirir uma tampa nova para seus reservatórios. "Quando alguém solicita essa touca para caixa-d’água, nós anotamos o endereço e vamos até a residência verificar se o solicitante realmente não tem como adquirir uma tampa ou qualquer outro objeto que feche seu reservatório de água", conclui Eliseo.

Fonte: Jornal da Cidade (Arujá e Região)

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