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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Jovem morre ao cair do décimo quarto andar de um edifício no centro da cidade de Mossoró


A ruptura de um cabo de aço ao qual estava pendurado o pintor Lailson Jorge de Oliveira, 19 anos, que residia com a avó na Rua Marcus Luiz de Queiroz Abrantes, 368, no bairro Aeroporto II, fez com que ele caísse do Décimo Quarto andar do Edifício Ary Salem - pelo fosso do prédio - que fica localizado na Rua Vereador João Manoel Filho, s/n, no centro da cidade - ao lado do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, fato este ocorrido por volta das 14h desta quinta-feira, 29. Os peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), numa perícia preliminar, constataram que todos os outros equipamentos de segurança da vítima estavam em perfeitas condições. As causas da tragédia vão ser apuradas pelo bacharel Rubério Vieira Pinto, da 2ª DP.


De acordo com informações, a vítima, que estava empregada há cerca de duas semanas, já tinha feito o mesmo serviço, que constava de pintar a parede de um estreito corredor vertical localizado entre os dois elevadores do prédio e por onde passam todas as tubulações com instalações hidráulicas, de elétricas, de gás e etc. "É um local estreito e onde só cabe uma pessoa. Ele tem que entrar e sair na mesma posição", disse um operário que também trabalha na obra. Ao bater com o corpo no solo do prédio, Lailson José sofreu fraturas por todo o seu corpo, ficando completamente retorcido. Para retirá-lo do local, tornou-se necessário que uma das paredes do fosso fosse arrombada.
"Foi uma fatalidade", disse o perito do Itep que esteve no local.
Segundo ele, pelo que pode ser apurado num primeiro momento, a vítima estava com seu cinto de segurança e o mesmo preso ao cabo de aço e além dela uma corda. Ao que o cabo se partiu e o corpo jogou-se de cima para baixo, a corda não suportou o peso e também se rompeu.

As investigações com vistas a descobrir as causas da tragédia foram iniciadas ainda na tarde desta quinta-feira, 29, com a direção da empresa para a qual Lailson Jorge trabalhava - a T&E Construções - sendo ouvida pelo delegado Rubério Pinto. Em relação à situação da vítima, uma comissão de pessoas foi formada para dar total apoio em relação a funeral e outras providências. Do Itep, o cadáver da vítima foi conduzido para a casa dos familiares e seu sepultamento deve acontecer no início da tarde desta sexta-feira, 30.

Segundo informações dos parentes da vítima, este era o primeiro emprego com carteira assinada que ele conseguia e um dos compromissos dele com o que ganhasse era ajudar a avó a concluir a construção da casa onde moravam e também se preparar para o casamento. "Ele não conseguia esconder a alegria porque estava trabalhando", disse uma vizinha.

Fonte: http://www.gazetadooeste.com.br/

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ruídos e Vibrações

A Poluição Sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia (mecânica ou acústica). Tem reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva, quando induzida pelo ruído, irreversível.

ouvido

As Normas Regulamentadoras (NR) brasileiras indicam como prejudicial o ruído de 85 dBA (decibéis, medidos na escala A do aparelho medidor da pressão sonora) para uma exposição máxima de 8 horas por dia de trabalho. Sabe-se que sons acima dos 65 dB podem contribuir para aumentar os casos de insônia, estresse, comportamento agressivo e irritabilidade, entre outros. Níveis superiores a 75 dB podem gerar problemas de surdez e provocar hipertensão arterial.

O Ministério do Trabalho dispõe de quatro Normas que, de alguma forma, tratam do problema do ruído e das vibrações:

  • NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI;
  • NR7 - Prog. Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
  • NR15 - Atividades e Operações Insalubres; e
  • NR17 - Ergonomia (item 17.5.2).

Na zona rural os ruídos e as vibrações são mais intensamente sentidos nos casos de trabalhos com:

  1. tratores;
  2. motosserras;
  3. ferramentas manuais; e
  4. silos e armazéns.
MF

Para se ter uma idéia, pesquisa feita na Universidade de Viçosa - MG com trator MF mod.265 4x2 TDA de 65 CV e 2000 rpm fabr.1987 tracionando arado com 3 discos de 26 pol. de diâm., produziu ruído variando de 94 a 98 dBA.

Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/ergo10.htm

Câncer da Pele

Prevenir-se é muito fácil

O que é o Câncer da Pele?

O câncer da pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicam-se de maneira desordenada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia). Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultra-violeta do sol.

O câncer da pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição solar para o surgimento do tumor. A proteção solar é, portanto, a principal forma de prevenção da doença.

Como fazer para evitar o câncer da pele?

A exposição prolongada e repetida da pele ao sol causa o envelhecimento cutâneo além de predispor a pele ao surgimento do câncer. Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Aprenda a seguir como proteger sua pele da radiação solar.

  • use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva. (saiba mais sobre filtros solares e FPS)
  • use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.
  • evite o sol no período entre 10 e 15 horas.
  • a grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença.
  • procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam "cascas" na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo.
  • faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas.

Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele fototipos I e II, as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem proteção.

Quando começar a proteção solar?

Comece o quanto antes. Cerca de 75% da radiação solar recebida durante a vida ocorre nos primeiros 20 anos. Os efeitos da radiação ultra-violeta só se manifestam com o passar do tempo. As lesões começam a aparecer na maioria das vezes ao redor dos 40 anos . Portanto, proteja as crianças e estimule os adolescentes a se protegerem.

Como são as lesões do câncer de pele?

Veja as fotos, informe-se sobre os tipos mais frequentes de câncer de pele e saiba porque você não precisa ter medo do diagnóstico clicando aqui.

Fonte: http://www.dermatologia.net/neo/base/cancer.htm

O que são doenças ocupacionais?

Doenças ocupacionais são as que estão diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais ele está submetido. As mais comuns são as Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), que englobam cerca de 30 doenças, entre elas a tendinite (inflamação de tendão) e a tenossinovite (inflamação da membrana que recobre os tendões). As LER/Dort são responsáveis pela alteração das estruturas osteomusculares, como tendões, articulações, músculos e nervos.

No campo, doenças de LER/DORT acometem principalmente cortadores de cana após algumas safras, pelo excesso de movimentos repetidos. Na cidade, as categorias profissionais que encabeçam as estatísticas de LER/DORT são bancários, digitadores, operadores de linha de montagem e operadores de telemarketing.

Outro exemplo de doença ocupacional é o câncer de traquéia em trabalhadores de minas e refinações de níquel. Também há doenças pulmonares de origem ocupacional, como asma e asbestose, por exemplo, causadas pela inalação de partículas, névoas, vapores ou gases nocivos.

Se o trabalhador estiver com uma doença ocupacional grave, tem direito a pedir afastamento do INSS pelo auxílio-doença. Para isso, deve passar por uma perícia médica, que fará a avaliação do quadro da doença. Ele também precisa comprovar que a doença está relacionada ao seu emprego atual e, além disso, deve ter um mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS.

Agentes Físicos: Ruído

Os agentes físicos, presentes em ambiente de trabalho, são de diversas naturezas e, entre eles, destacam-se o ruído, o calor, o frio, as vibrações, as pressões anormais, as radiações ionizantes e as radiações não ionizantes.

O ruído, a uma intensidade maior que o permitido pela nossa legislação, causa, aos operários expostos durante longo tempo, a perda total ou parcial e irreversível da audição.

Quanto maior a intensidade do ruído, bem como a suscetibilidade individual (indivíduos mais sensíveis ao agente), mais cedo aparece a surdez profissional . Inicialmente, o indivíduo tem a audição afetada para a percepção de sons muito agudos (4.000 Hz) e, portanto, não chega a ter perturbada a comunicação verbal (feita entre 500 a 2.000 Hz), mas, persistindo a exposição, haverá também comprometimento das freqüências importantes para a comunicação oral e, portanto, com grande e irreversível prejuízo para o indivíduo.

O controle médico deve ser feito por meio do exame audiometrico pre-admissional e periódico, para diagnóstico precoce da lesão auditiva, visando, portanto, impedir que a exposição continue por mais alguns anos e acabe por resultar numa surdez total.

Identifique os 10 perigos escondidos no banheiro de casa e proteja sua família

O banheiro encerra uma insolúvel contradição: apesar de ser o lugar que você procura para realizar hábitos de higiene, sem dúvida ele reúne as condições mais propícias à contaminação. Por um lado, isso se deve às próprias características do ambiente. Mas a falta de atenção com a limpeza e com a manutenção, além de hábitos pouco cuidadosos, também contribuem para que os microorganismos façam a festa , afirma o biomédico Roberto Figueiredo, bastante conhecido como o Dr. Bactéria.
Abaixo, ele identifica os maiores perigos escondidos nesta parte da casa e dá conselhos, certeiros e baratos, para que você deixe o banheiro de casa um pouco menos hospitaleiro para fungos, bactérias e outros agentes causadores de doenças.
1. Usar toalha de tecido no lavabo
Sem dúvida, quando falamos de higiene, uma toalha de papel, virgem (não reciclado), representa o melhor. No entanto, fica difícil colocar em um banheiro de uma casa um toalheiro de papel sem dar cara de shopping ou indústria. Por isso, não da para se livrar de uma toalha de tecido. Troque diariamente ou sempre que estiver muito molhada. Eduque as pessoas para não enxugar o rosto nestas toalhas, lugar de lavar o rosto é no banheiro e usando a toalha de banho.

2. Partilhar um sabonete em barra
Geralmente, os sabonetes não apresentam ação desinfetante, bactericida (a não ser os produzidos com esta finalidade). Eles servem para limpar, e não para matar germes. Tenha higiene: percebendo que há algum resíduo preso ao sabonete, lave-o.

3. Abrir a porta e dar descarga depois de lavar as mãos
É claro que a maçaneta da porta, sendo tocada por uma mão contaminada, vai carregar as bactérias. No entanto, mantendo a maçaneta sempre limpa, sem gordura ou outra impureza, os microorganismos tendem a morrer, pois não resistem à falta de água. Mesmo assim, procure lavar as mãos após apertar a descarga ou tocar em outros objetos do banheiro.

4. Deixar cesto de roupas sujas no banheiro
Estando bem fechado, não representa tanto problema assim. Mas, no caso das roupas íntimas, sempre é bom adicionar na água de lavagem uma colher de desinfetante à base de quaternário de amônio, facilmente comprado em supermercados. Isso diminui os riscos contaminação.
5. Manter a escova de dente na pia
Pode ser mantida, desde que você nunca dê a descarga com a tampa aberta e sempre pulverize a escova com uma solução de gluconato de clorexidina a 0,12%, encontrada facilmente nas farmácias e drogarias. Enxágüe antes de usar.
6. Deixar lodo acumulado no boxe e nos armários
Aquele lodo é constituído por microorganismos que, na maior parte das vezes, não causam doenças. No entanto, podem levar a uma alteração da flora normal da boca quando em contato com escovas de dente, levando a processos de gengivite e cárie, por exemplo.

7. Dar descarga com a tampa levantada
Dando a descarga com a tampa levantada, você catapulta os germes para o ar. Eles chegam a atingir até 6 metros de altura e, como o pé direito de seu banheiro não tem tudo isso, os microorganismo ficam rodando pelo ar por até 2 horas, contaminando escovas de dentes e outros materiais colocados sobre as bancadas e pias.

8. Tomar banho com os pés descalços
No banheiro de sua casa, não tem tanto problema, afinal e você quem controla a limpeza e higienização com água sanitária. No entanto, em clubes e noutros locais, sempre é bom usar um chinelo de dedo, principalmente sobre estrados de plástico (altamente contaminados).

9. Manter um tapete de borracha de uso comum no banheiro
Tudo que você colocar irá servir de mais uma base para o crescimento de microorganismos. Sendo possível, elimine. Mas existem locais em que o piso muito liso pode levar a acidentes, principalmente de pessoas mais idosas. Nesses casos, não é possível eliminar, então lembre-se de desinfetar com água sanitária.

10. Deixar as janelas do banheiro sempre fechadas
O vapor retido dos chuveiros eleva a umidade das paredes, favorecendo o bolor. A aplicação, a cada 15 dias, de uma solução de 50% de água sanitária em água eliminará a presença destes bolores desagradáveis. Mas sempre é bom ventilar.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/materias/saude

Pressão no trabalho leva ao estresse

SÃO PAULO, 26 de janeiro de 2009 - Várias horas de trabalho, todos os dias. Essa rotina é uma das principais ativadoras do estresse entre os executivos. O estresse, porém, não é uma doença, mas uma resposta do organismo aos estímulos que recebe, como o desgaste físico e mental. Em outras palavras, é uma reação à sobrecarga sofrida pelo organismo. E essa resposta do corpo pode ser benéfica, segundo a coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, a médica neurologista Márcia Lorena Fagundes Chaves. "Várias pesquisas comprovam que o estresse é benéfico. Quando o organismo libera certos hormônios no corpo, há uma melhora de desempenho na memória."

O coordenador do departamento de situações de crise, desastre e catástrofes naturais e sociais da Associação Brasileira de Psiquiatria, o médico psiquiatra José Toufic Thomé, afirma que o estresse é uma reação normal do corpo diante de uma situação desconhecida. "Os executivos e profissionais, em geral, estão em constante pressão no meio em que trabalham. Isso causa muita ansiedade, que resulta dos desafios em que se têm saída, e geram estresse. O problema é quando a ansiedade vira angústia - quando os desafios não têm saída - e o estresse aumenta", explica. Ele ressalta que o estresse oriundo da angústia pode levar à depressão.

Para o médico clínico geral Rubens Cascapera Junior, especialista em medicina ortomolecular, homeopatia, acupuntura, medicina psicossomática e medicina de rejuvenescimento, "o estresse é o oposto do tédio e deve ser balanceado". Ele explica que as pessoas têm habilidades e dificuldades para desempenhar suas ações. Ambas devem ser balanceadas, tendo em vista que o excesso de dificuldade associado à pouca habilidade causa o estresse e pode ser prejudicial. "Se a pessoa tem excesso de habilidade e pouca dificuldade para desempenhar uma ação, ela terá o tédio, que é o oposto do estresse e também prejudica o corpo humano. O ideal é chegar ao eustress, nome dado ao estresse positivo", explica. (ver gráfico à direita)

Defesas essenciais

Cascapera Junior cita quatro habilidades que devem ser melhoradas para lidar com o estresse. A habilidade física concentra-se na prática de atividades físicas, uma boa alimentação, um bom sono e o lazer. As outras habilidades são a mental, que é o modo de compreender os desafios, a habilidade emocional, cuja característica é manter o controle emocional diante da dificuldade dos desafios, e a habilidade espiritual ou intuitiva. "Primeiro, foi descoberto o quociente de inteligência (QI), depois o quociente emocional (QE). Agora, vários pesquisadores estudam uma nova inteligência, a habilidade espiritual. Quem nunca chegou em um lugar e sentiu-se mal sem saber a causa?", questiona. Essa inteligência é baseada na teoria dos campos morfogenéticos, cuja tese é de que o ser humano sofre contaminações vibratórias desses campos invisíveis.

Márcia explica que na neurologia, mesmo sendo um campo muito pouco desvendado, o estresse é dividido em dois níveis, o agudo e o crônico. Na forma aguda, os hormônios são liberados moderadamente, com pequenos reflexos no corpo. "Os hormônios são liberados em grande escala na forma crônica, e todos os órgãos que são sensíveis a eles sofrem modificações", ressalta Márcia.

Essa liberação de hormônios é uma reação natural do homem. Cada indivíduo apresenta um sintoma diferente quando está estressado. Isso porque cada metabolismo tem uma resposta diferente à ativação endócrina exercida pelos agentes estressores, que são físicos, psicológicos e infeccioso. O estressor infeccioso é causado pelos vírus, bactérias, fungos e parasitas. Nestes casos, o corpo reage liberando hormônios de defesa que afetam o funcionamento natural do organismo.

Rubéola aos 45 anos

O executivo Marco Antônio, que prefere não revelar o sobrenome e a empresa na qual trabalha, atua na construção civil e sentiu na pele sintomas do estresse. Ele sempre praticou atividades físicas e foi acompanhado por profissionais da medicina para manter seu equilíbrio hormonal. Mas, mesmo com toda a prevenção, foi pego de surpresa pelos sintomas do estresse. "Eu estava passando por uma fase muito corrida no trabalho, com várias datas e metas para cumprir. Durante esse período não senti nada de errado com minha saúde, mas foram seis meses muito intensos. Uma semana depois de cumprir todos os objetivos traçados, minha resistência baixou e peguei rubéola aos 45 anos", conta.

Márcia explica que os sintomas do estresse nas pessoas são físicos ou psicológicos. "Os sintomas físicos atingem os sistemas gástrico, imunológico, dermatológico, muscular, etc". Os psicológicos afetam diretamente o sistema neurológico e desencadeiam abalos e doenças emocionais. Conforme Thomé, alguns sintomas emocionais do estresse são a irritabilidade, a agressividade, o pânico "e, muitas vezes, as compulsões como o jogo e a bebida."

Segundo Cascapera Junior, outro efeito do estresse é a queda na produção de testosterona no homem. Essa mudança no organismo causa uma redução na força, na libido e pode levar à depressão. As mulheres correm risco de ter uma antecipação da menopausa. Em casos mais graves, o estresse pode funcionar como um ativador dos genes que causam o câncer. "Tendo em vista que todos possuem esse gene, é possível que a doença se desenvolva principalmente nos casos em que o paciente sofra influência de alguns agentes aceleradores, como o cigarro", alerta.

A idade também contribui para o estresse. "Pessoas mais jovens tendem a se preocupar mais com o trabalho, por terem menos experiência, portanto, desenvolvem, o estresse com mais facilidade. Já os mais velhos sabem, normalmente, lidar com os problemas do dia-a-dia", explica Márcia.

Thomé diz que os clínicos gerais são os primeiros a detectarem o estresse nos pacientes, já que são os profissionais procurados quando aparecem os sintomas físicos.

Márcia orienta o executivo a conversar com um clínico com boa experiência. "Um neurologista também é aconselhado. Até mesmo um geriatra é o médico indicado para dar um auxílio. Mas, quando as pessoas começam a ter complicações psicológicas, o psiquiatra é o mais indicado", conclui.

Fonte:(Pedro Souza - Gazeta Mercantil)