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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Classificações e Produtos da Combustão


CLASSIFICAÇÕES DA COMBUSTÃO

A combustão pode ocorrer por diversas formas. Por isso apresentamos abaixo o conceito de cada uma delas:

QUANTO À VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO

Lenta

Quando não há produção de chamas ou de qualquer fenômeno luminoso, como por exemplo, a oxidação do ferro (ferrugem).

Viva

Quando há produção de chamas e luminosidade.

Muito Viva

Quando a reação se processa com grande velocidade, porém, inferior a 300 m/s, ou seja, a deflagração. Pode ser exemplificada pela queima da pólvora negra ao ar livre.

Instantânea

Quando a combustão se processa de forma súbita, com velocidade superior a 300 m/s, atingindo imediatamente toda a massa do corpo. O efeito desta combustão é a explosão (detonação). Pode ser exemplificada pela detonação da dinamite e da nitroglicerina.

QUANTO À REAÇÃO

Combustão Incompleta

É aquela na qual a concentração de oxigênio é baixa, variando de 8% a 13%, tendo como produto da reação o monóxido de carbono (CO). Neste caso, nos combustíveis sólidos haverá formação de brasas sem chamas.

Combustão Completa

É aquela na qual a concentração de oxigênio é propícia à combustão, ou seja variando de 13% a 21%. Neste caso, os produtos resultantes da combustão serão o dióxido de carbono (CO2), a água em forma de vapor e cinzas.

Combustão Espontânea

Em alguns corpos este fenômeno ocorre sem que haja fonte externa de calor. Porém, devido a reações físico-químicas (fermentação), há a emissão de gases que podem provocar combustão.

Em outros corpos, em temperaturas ambientes, há a combustão devido à emissão de gases e/ou vapores, sem que haja uma fonte externa de calor.

PRODUTOS DA COMBUSTÃO

Durante a queima, os corpos combustíveis liberam alguns produtos que merecem atenção por parte daqueles que tentam extinguir as suas chamas.

Cinzas

São os produtos de uma combustão completa, as quais não oferecem risco ao homem, nem interferem na combustão.

Carvão

É o resíduo sólido da combustão incompleta. Merece atenção especial, pois pode estar em brasa no seu interior e permitir o retorno das chamas

Vapor d’água
É produzido pela umidade existente no corpo que queima e pela água utilizada na extinção das chamas.

Durante os incêndios, normalmente, existem rolos de fumaça negra e à medida que a extinção se processa aparece uma fumaça branca, identificando a
presença de vapor d’água, que serve para indicar a ação extintora.

Porém, o vapor d’água aquecido prejudica as vias respiratórias.

Fumaça

É composta por partículas sólidas em suspensão (carbono), monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e outros gases, que variam de acordo com a natureza do combustível, tais como gás sulfuroso, ácido fosfórico, ácido prússico e outros.

A fumaça, além de prejudicar a visibilidade e dificultar a respiração, é a maior responsável pelo pânico nos incêndios, podendo, também, provocar irritação nos olhos, prejudicar as vias respiratórias e atacar o trato gastrintestinal, provocando vômitos.

Fogo

É a parte externa e visível de uma combustão, caracterizada, identificada, por vezes pela existência de chama. A chama (figura ao lado) é um fluxo de gás que queima emitindo luz, na qual é possível distinguir-se três zonas específicas:

a) Zona de Gás


Aqui inicia-se a vaporização do combustível líquido existente no material.

b)Zona de Incandescência

Aqui, devido à influência da temperatura de combustão (da zona de combustão), os vapores combustíveis se decompõem em carbono e hidrogênio.

A incandescência se deve às partículas de carbono finamente divididas.


c)Zona de Combustão

Somente aqui, onde o ar pode ter acesso, inicia-se a combustão e o desprendimento de calor. Esta zona é facilmente reconhecida como uma fina camada azul clara.

Zonas do fogo




CARACTERÍSTICAS DA QUEIMA NOS COMBUSTÍVEIS

Combustível gasoso (vapores e gases)

Queimam-se somente com chamas.

Combustível Líquido

Primeiro transforma-se em vapor e depois queima somente com chamas.

Combustível Sólido

Neste caso se divide em três situações específicas:

a. Com Chamas e Brasas

É o caso do combustível que, após aquecido, se decompõe em carvão sólido (produz brasas) egás (produz as chamas). Exemplo: a madeira, o papel e o tecido.

b. Somente com Chamas

É o caso dos materiais que, quando aquecidos, se tornam líquidos e depois vapores inflamáveis. Exemplo: a cera, a parafina e a gordura.

c. Somente com Brasas

É o caso dos metais ou combustíveis obtidos artificialmente. Exemplo: coque e carvão mineral.

Bombeiros orientam como agir em caso de enchentes


Em caso de febre, vômitos, diarréia, dores de cabeça ou no corpo, procure imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima


Em casa

Tire todos os aparelhos elétricos ou eletrônicos da tomada e desligue a chave geral de energia. Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito. Levante os móveis, roupas, alimentos e produtos químicos ou de limpeza ao nível mais alto que puder ou, de preferência, transporte-os para um local seguro. Retire da casa os eletrodomésticos mais úteis como geladeira e fogão. Se puder, fique fora do alcance da água, pois o risco de transmissão de doenças é muito grande. Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose.

Em caso de febre, vômitos, diarréia, dores de cabeça ou no corpo, se tiver qualquer outro sintoma de doenças ou alguma dúvida sobre os procedimentos seguros para sua saúde, procure imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima.

Se o nível de água estiver subindo, vá com sua família para um lugar seguro. Informe-se imediatamente sobre a localização do Abrigo da Defesa Civil de sua cidade e dirija-se a ele levando um kit básico de pertences (documentos, peças de roupa, material de higiene, roupa de cama, etc). Não consuma alimentos que tenham sido atingidos pela água da enchente.

Ao retornar para a sua residência (somente depois da liberação dos Bombeiros ou da Defesa Civil), procure fazer uma avaliação dos danos causados ao imóvel e tente repará-los com rapidez. Assim, você pode prevenir novas situações de risco. Cuidado ao remover móveis ou fazer a limpeza: escorpiões, lacraias ou cobras podem ter invadido a sua casa com a água da chuva. É fundamental fazer uma boa limpeza nas fossas e na caixa d'água. Não se esqueça de secar interruptores, lâmpadas, disjuntores e tomadas antes de religar a energia elétrica.

Na rua

Se estiver em um ônibus, tente sair do veículo e aguardar ajuda em um local seguro. Oriente os demais passageiros a fazer o mesmo. Se estiver a pé, evite caminhar por vias alagadas: além da contaminação que a água da chuva pode trazer, existe o risco de cair em buracos ou bueiros e de ser levado pela força das enxurradas. Se estiver de carro, evite passar por ruas alagadas. Evite também caminhos que estejam próximos a córregos e rios. Se o veículo parar em meio a um alagamento, saia do carro, procure um local seguro e espere por ajuda. Não tente entrar em uma enxurrada para salvar alguém que foi levado pela água. Busque objetos como cordas ou galhos para içar a vítima. Evite ficar a céu aberto ou em locais muito altos e cuidado ao portar objetos metálicos para evitar o risco de atrair raios.

Em caso de desabamentos ou deslizamentos de terra

Nesses casos, o mais importante é proteger a sua vida e de seus familiares. Como prevenção de riscos, observe sempre as condições de seu imóvel: fique atento a trincas e rachaduras nas paredes e a portas e janelas que apresentem dificuldade para fechar ou abrir; observe também se a quantidade de lama que corre com a água da chuva é muito grande. Observe a movimentações de terra; trincas no chão, inclinação de cercas, postes e árvores podem indicar o início de um deslizamento.

Se houver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras nas paredes ou escutar algum barulho estranho, abandone sua residência imediatamente e procure um local seguro e acione a Defesa Civil de sua cidade. Não insista em ficar em sua residência e só retorne a ela caso a situação de risco tenha sido totalmente eliminada. Encaminhe-se imediatamente para um lugar seguro.

Saiba como agir em caso de deslizamentos de terra e soterramentos

Deslizamentos de terra, no Brasil, estão relacionados a chuvas, tremores de terra, inclinação das encostas ou ocupação desordenada de morros e terrenos que modificam e aceleram a erosão. Em um deslizamento, as massas de rocha, terra ou detritos se movem para baixo em um declive.

O Capitão da PM Herbert Meyerhof, Chefe da Seção de Operações e Instrução do Comando de Bombeiros Metropolitano, em São Paulo, dá algumas dicas de segurança para casos de deslizamento:

Mantenha-se alerta e acordado, caso esteja em alguma área com risco de desmoronamento. Ouça ou veja sempre um noticiário sobre as condições climáticas da região em que mora, principalmente notícias sobre chuvas intensas. Uma pancada de chuva rápida pode ser muito perigosa após um longo período de chuva e clima úmido.

Se você estiver em áreas de risco, suscetíveis a deslizamentos de terra, considere ter que deixar o local se for mais seguro fazê-lo. Se você não tiver como sair de casa, passe para um andar mais alto, se possível. Manter-se fora do caminho de um deslizamento de terra salva vidas.

Fique atento a sons estranhos que possam indicar uma movimentação de terra, como arvores quebrando e pedras batendo em árvores. Um fluxo de água que não existia no local ou o rompimento de um simples cano pode preceder deslizamentos maiores que não dão aviso.

Se você estiver perto de um rio ou canal, verifique se a quantidade de água está aumentando e se ela está ficando mais “barrenta”, com mais lama. Se isso ocorrer, pode ser uma indicação que um deslizamento está acontecendo rio acima. Saia imediatamente do local sem perder tempo: sua vida vale mais do que seus pertences.

Em caso de suspeita de desmoronamento

Ligue para 193 (Corpo de Bombeiros) ou 199 (Defesa Civil), identifique-se, informe o que está acontecendo e o endereço para que seja feita uma avaliação da situação no local.

Informe seus vizinhos sobre a situação de risco: muitas vezes eles podem não estar cientes do perigo imediato, podem estar dormindo ou ter chegado em casa após o local ter sido avaliado pelas autoridades.

Saia do local. Ficar fora do caminho de um deslizamento é sua melhor proteção.

Se não for possível escapar

Envolva sua cabeça com os braços formando uma bolha de ar em volta dela, principalmente na região do rosto.

Se possível, fique próximo a cantos ou móveis sólidos de sua casa (como atrás da porta), para garantir um pouco de ar até a chegada das equipes de salvamento.

Fontes: Capitão da PM Herbert Meyerhof, Chefe da Seção de Operações e Instrução do Comando de Bombeiros Metropolitano, em São Paulo, e Agência norte-americana de gerenciamento de emergências (Federal Emergency Management Agency – Fema)

Saiba como agir em caso de enchente

Todos os anos, diversas cidades do Brasil sofrem com cenas dramáticas das enchentes - carros boiando, casas alagadas, deslizamentos, mortes. Para quem mora em áreas de risco, a previsão é de alerta. De acordo com a Metsul, a Primavera deste ano será mais chuvosa do que a do ano passado. Saiba o que fazer em casos de emergência.

Em casa
No caso de alagamento os móveis devem ser levantados, os aparelhos elétricos ou a chave geral de energia devem ser desligados, alimentos e produtos de limpeza devem ficar fora do alcance da água. Os moradores devem procurar um lugar seguro e alto. É muito importante que o lixo não fique espalhado pela residência, pois ele ajuda a aumentar o volume de água, além de provocar doenças.

A pé
Deve-se evitar transitar ou enfrentar a pé locais alagados e ruas inundadas, pois debaixo da água podem surgir armadilhas como bueiros abertos ou buracos. Além disso, a velocidade dos ventos pode chegar a perigosos 80Km/h, o que pode arrastar um ser humano para a correnteza ou jogá-lo contra objetos que podem provocar ferimentos. Se estiver na rua, recomenda-se andar sempre apoiado a muros, paredes ou com auxílio de uma corda. Na rua, descoberto, há ainda o perigo de se expor aos raios. Evite locais altos, descampados ou encharcados, abrigos isolados (como árvores e quiosques), veículos pequenos (como bicicletas, motocicletas ou animais) e não porte objetos metálicos, pontiagudos ou aparelhos eletrônicos.

No carro
Os motoristas devem reduzir a velocidade do veículo e evitar passar próximo a rios e córregos. Não é aconselhável passar por locais em que não se pode ver a via. Em casos extremos (como se ver em meio a uma rua inundada) mantenha o carro acelerado e não troque de marcha. Se o veículo afogar, saia, procure um abrigo e espere ajuda.

No ônibus
Os usuários de ônibus devem sair do veículo e procurar um lugar seguro para esperar ajuda.

Levado pela enxurrada
Se uma pessoa for levada pela enxurrada, a primeira coisa a fazer é não entrar em pânico. Sem treinamento, jamais entre na água para tentar salvá-la. Procure objetos como galhos e cordas para tentar içar a vítima. Não use objetos de metal, que podem atrair raios.

Deslizamento de terras ou desabamentos
Chuvas muito fortes ou prolongadas podem desestabilizar o terreno e causar desabamentos ou deslizamentos. Tragédias podem ser evitadas se alguns sinais forem observados, como a inclinação de árvores ou postes, trincas ou rachaduras nas casas ou no solo, portas ou janelas que ficam mais difíceis de abrir, afloramento de rochas ou grande quantidade de barro que começa a correr pelo chão, junto com a água da chuva. Nesses caos, deve-se sair imediatamente de casa e procurar um lugar seguro.

Telefones úteis
Defesa Civil - 199
Corpo de Bombeiros - 193
Polícia Militar - 190

domingo, 30 de janeiro de 2011

Exigência de ART é uma das mudanças da NR 18 para montagem e uso de andaimes


O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou em 24 de janeiro a Portaria 201, de 21 de janeiro de 2011, que altera a seção sobre a fabricação, montagem e utilização de andaimes da Norma Regulamentadora 18 (NR 18). Uma das principais mudanças é que os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem agora ser acompanhados por uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

O novo texto dá um prazo de 60 meses para que o mercado deixe de utilizar paineis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes sem identificação (item 18.15.2.3) no corpo do equipamento, do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação. Segundo a NR 18, estas gravações devem constar "de forma aparente e indelével" nas partes dos andaimes. No entanto, a identificação dos andaimes pelos fabricantes entrará em vigor em doze meses.

Já o subitem da norma que veda "a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos para prédios acima de 8 pavimentos, a partir do térreo, ou altura equivalente" passará a valer somente em 48 meses. Os demais já estão em vigor desde a data de publicação das alterações.

"A proposta de mudança nasceu no CPR (Comitê Permanente Regional) de São Paulo há 2 anos e foi fruto de uma forte ação tripartite entre empresários, governo e trabalhadores. Por isso, quando chegou ao CPN (Comitê Permanente Nacional), foi logo aprovada", lembrou Haruo Ishikawa, coordenador do CPN e vice-presidente do SindusCon-SP. Segundo ele, as alterações padronizam o mercado de andaimes e dão mais segurança para todos os envolvidos.

Entre as novidades da norma, Ishikawa destaca que somente empresas regularmente inscritas no Crea, com profissional legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou societário, poderão fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais. "Isso é mais um avanço para a construção civil", garante. Ele lembra ainda a importância do respaldo dos engenheiros mecânicos e da Alec (Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis) no processo de discussão dessas mudanças.

Segundo o vice-presidente do SindusCon-SP, outro avanço importante diz respeito aos equipamentos importados. A NR 18 exige que estes equipamentos, os projetos, especificações técnicas e manuais de montagem, operação, manutenção, inspeção e desmontagem devam ser revisados e referendados nas normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ou de entidades internacionais por ela referendadas, ou ainda, outra entidade credenciada pelo Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

A portaria também exigirá que as superfícies de trabalho e os montantes dos andaimes possuam travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe acidental. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente.

Os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo em situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado. Além disso, "no PCMAT, devem ser inseridas as precauções que devem ser tomadas na montagem, desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas".

O novo texto ainda proíbe o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção tecnicamente adequada, fixada à estrutura da construção por meio de amarração e estroncamento, de modo a que os equipamentos resistam aos esforços a que estarão sujeitos.

Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas. Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras acima de 3 pavimentos ou altura equivalente se projetados por profissional legalmente habilitado. Já a ancoragem da torre será obrigatória quando a altura for superior a 9 metros.

Sinalização – Por fim, a área sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço. Além disso, os andaimes suspensos devem apresentar placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.

Confira aqui a íntegra da Portaria 201

ONU apela para melhor qualidade de ambiente de trabalho a fim de evitar doenças crônicas

DAVOS - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou aos empresários para que proporcionem um ambiente saudável de trabalho aos funcionários. Segundo ele, 60% das doenças não transmissíveis – como câncer, diabetes, problemas respiratórios e ocorrências de acidente vascular cerebral (AVC) – podem ser evitadas quando os fatores de risco são reduzidos. O apelo dele é um alerta sobre a possibilidade de as doenças aumentarem até 2030.

Segundo Moon, as doenças crônicas são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas, por ano no mundo, a maioria com menos de 70 anos. A estimativa das Nações Unidas é que até 2030, as doenças crônicas aumentem, em pelo menos 50%, nos países da África, do Oriente Médio e do Sudeste da Ásia.

"Não podemos permitir que as doenças crônicas aumentem. [Esses são alguns dos] desafios de saúde enfrentados pelos países em desenvolvimento, especialmente quando sabemos que as soluções", disse Moon, no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça).

Em setembro, a Assembleia Geral da ONU promove uma Reunião de Alto Nível sobre a Prevenção e Controle de Doenças Não transmissíveis, em Nova York. A previsão é reunir presidentes da República, primeiros-ministros e ministros para os debates, além de representantes da iniciativa privada. "É preciso ter visão política e de mobilização de recursos entre os setores, entre os ministérios e ir além das fronteiras”, disse Moon.

Fonte: Agência Brasil