Pesquisar este blog

sábado, 8 de agosto de 2009

COMO SE PROTEGER DE RAIOS

Milhares de pessoas são vítimas de raios todos os anos no Brasil e no mundo. Particularmente a nossa região (Vale do Paraíba) tem um alto índice de ocorrência de raios. Então seguem alguns conselhos para se previnir contra essa ameaça natural.

Se pode ouvir um trovão, é porque raios já estão caindo a sua volta. Quanto menor for o tempo em que você escuta um trovão e vê um raio, mais proximo de você ele está. O trovão é o som produzido pelo raio ao aquecer rapidamente as particulas de ar a sua volta, produzindo uma violenta onda de choque.

Se você pode ouvir (trovão) previna-se. Se pode ver (raio) esconda-se!! Evite atividades externas assim que ouvir trovões e pelo menos uns 30 minutos após terem cessados.

Se estiver numa praia, vá para um abrigo seguro. A água do mar é salgada e boa condutora de eletricidade. Se estiver no campo, procure abrigo seguro. Raio é coisa séria.

O que fazer durante os raios

Não é possível segurar os raios. Eles causam a morte de cerca de 100 pessoas e ferimentos em 1000 pessoas por ano em no país. Sendo 25% desses números no estado de São Paulo. Assim, veja dicas de segurança.

IMPRESSIONANTE: Se você estiver em um local sem um abrigo próximo e sentir seus pêlos arrepiados ou sua pele coçar é indício de que um raio está prestes a cair! Nesse momento, ajoelhe-se e curve-se para frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles. Não deite no chão.

Não saia na rua ou não permaneça durante tempestades. Nesses casos, procure abrigo nos seguintes lugares:
- carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis;
- em moradias ou prédios que possuem proteção contra relâmpagos;
- em abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis;
- em grandes construções com estruturas metálicas;
- em barcos ou navios metálicos fechados;
- em desfiladeiros ou vales.

Se estiver dentro de casa, não:
- use telefone, a não ser que seja sem fio;
- fique próximo de tomadas e canos, janelas e portas metálicas;
- toque em qualquer equipamento elétrico ligado à rede elétrica.

Se estiver na rua, evite:
- segurar objetos metálicos longos, tais como varas de pesca, tripés e tacos de golfe;
- empinar pipas e aeromodelos com fio;
- andar a cavalo;
- nadar;
- ficar em grupos.

Não vá aos seguintes lugares que possam oferecer pouca ou nenhuma proteção contra relâmpagos:
- pequenas construções não protegidas, tais como celeiros, tendas ou barracos;
- veículos sem capota, tais como tratores, motocicletas ou bicicletas;
- estacionar próximo a árvores ou linhas de energia elétrica;
- topos de morros;
- topos de prédios;
- áreas abertas, campos de futebol ou golfe;
- estacionamentos abertos e quadras de tênis;
- proximidade de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas e trilhos;
- proximidade de árvores isoladas;
- estruturas altas, tais como torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

Fonte:

http://xisxis.wordpress.com/2008/08/04/ora-raios-como-saber-quando-caira-em-voce/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Grávidas são as mais afetadas pela gripe suína no Brasil, diz ministério

Segundo boletim, doenças do coração são 2.º fator de risco; entidade defende mudar protocolo de tratamento

Mulheres grávidas, pessoas com problemas cardíacos e hipertensos são, nesta ordem, as principais vítimas da gripe suína. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde sobre mortes provocadas pela doença no País mostra que, de 56 óbitos, 9 ocorreram entre gestantes - o que representa 26,3% do total.

Pacientes com doenças do coração e que se infectaram pelo H1N1, o vírus da gripe suína, também apresentaram alto risco de morte: 20,6% do total. Em seguida, vieram pessoas com pressão alta (17,6%). Os números, na avaliação do presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Juvencio Furtado, podem servir de alerta para profissionais de saúde. "Já há uma classificação de maior risco. Com esse grupo, a atenção precisa ainda ser mais cuidadosa."

O boletim divulgado ontem mostra 27 mortes a mais do que o que havia sido registrado há uma semana. Apesar do aumento do número absoluto de óbitos, a taxa de letalidade da doença (número de mortes entre casos graves) caiu de 12,8% para 10,3%. O outro indicador usado, o de mortes por 100 mil habitantes, praticamente dobrou: de 0,015 por 100 mil para 0,029.

Ainda assim, uma taxa menor da que é registrada nos Estados Unidos (0,09), no Chile (0,11) e na Argentina (0,41). A circulação do vírus da gripe suína continua igual ao da semana passada: dos casos confirmados, 60% são de H1N1.

A doença continua crescendo de forma significativa no País. Até agora, dos 2.962 casos suspeitos de síndrome respiratória aguda (tosse, febre e dificuldade respiratória), 378 foram confirmados para gripe suína. Na semana passada, eram 222. Houve no período um aumento do porcentual de casos graves de gripe provocados por H1N1. Enquanto na semana passada 14,2% dos pacientes com gripe suína apresentavam a forma grave, nesta semana o porcentual passou para 19%. Já no caso do vírus da gripe comum passou de 17% para 18,5%.

Para Furtado, os números justificam a mudança no protocolo do tratamento da gripe. A Sociedade Brasileira de Infectologia defende que o remédio passe a ser oferecido para todos os pacientes com sintomas de gripe, não apenas para os casos graves. O pedido foi apresentado formalmente ao Ministério da Saúde. "Há de fato a possibilidade de o vírus da gripe tornar-se resistente ao remédio. Mas é um risco que temos de correr." Ele acredita que a medida poderia reduzir o impacto da doença neste ano, quando ainda não há uma vacina específica para doença. Ontem, o Ministério Público Federal questionou a política de indicação da droga usada para o tratamento da doença. O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, enviou ofício pedindo informações sobre critérios usados pela pasta.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090801/not_imp411824,0.php

Bebês nunca devem ficar sozinhos; veja como evitar acidentes domésticos

É dos seis aos doze meses de idade que a maioria dos bebês começa a dar os primeiros passos, engatinhar e sentar. É também nesta fase que os pais têm que redobrar os cuidados para que não aconteçam acidentes.
Leia abaixo trecho do livro "Seu Bebê dos 6 aos 12 meses" (Publifolha) que ensina cuidados básicos para manter os pequenos longe dos perigos domésticos.

*

SEGURANÇA
Conforme seu bebê vai se tornando mais ativo, você terá de ficar cada vez mais atento à segurança dele. Por exemplo: quando ele conseguir se virar, correrá o risco de cair do trocador. Depois, ao começar a se locomover, chegará a lugares perigosos, poderá abrir armários proibidos e até mexer em coisas que lhe façam mal.

Livro aborda o desenvolvimento dos bebês dos seis aos 12 meses
Os bebês apresentam a tendência natural de explorar tudo que os cerca, mas não têm idéia dos possíveis perigos do ambiente. E, apesar de seu filho começar a reconhecer a palavra "não" nessa idade, não se pode confiar que ele vá se lembrar do que pode ou não fazer.
Seu filho precisa de espaço e de sensação de liberdade para se desenvolver. Por isso, a superproteção para evitar acidentes não é uma boa opção. Em vez disso:
  • ofereça um ambiente seguro para ele explorar;
  • fique atento para problemas potenciais a fim de prevenir acidentes;
  • supervisione-o o tempo todo; os bebês nunca devem ficar sozinhos, a menos que estejam dormindo no berço ou seguros no cercado;
  • sente-se no chão para brincar com seu filho - isso lhe dará a oportunidade de ver o que é ou não seguro.
Pela casa
  • instale portõezinhos, quando o bebê engatinhar;
  • prenda as portas, evitando dedinhos esmagados;
  • evite o uso de andadores - o bebê pode tombar;
  • instale redes em janelas e terraços;
  • nunca deixe a criança no cadeirão sem o cinto de segurança;
  • afaste das janelas móveis em que ele consiga subir;
  • instale protetores nos cantos de mesas e de outros móveis baixos;
  • veja se não há algum móvel que seu filho consiga virar sobre si mesmo;
  • verifique balaústres e grades em escadas ou balcões, para ver se ele pode atravessar ou passar por baixo;
  • sempre observe o chão para ver se não há objetos perigosos, como botões, pilhas, moedas ou alfinetes;
  • guarde fósforos e isqueiros longe do alcance da criança;
  • proteja as tomadas elétricas com um móvel pesado ou com capinhas de segurança;
  • instale detetores de fumaça e verifique as baterias.
Na cozinha
  • guarde objetos cortantes fora do alcance da criança;
  • nunca deixe bebidas quentes sobre a mesa ou no chão, e não use toalha de mesa - seu filho poderá puxá-la e todos os objetos cairão sobre ele;
  • nunca segure uma bebida quente se estiver com o bebê no colo, e observe onde ele está, se você estiver andando com uma bebida quente nas mãos;
  • sempre supervisione seu filho quando ele estiver comendo ou bebendo, para prevenir engasgos;
  • use as bocas de trás do fogão e vire os cabos das panelas para dentro, tirando-os do alcance do bebê;
  • evite deixar fios elétricos à mão;
  • não deixe o bebê se aproximar do forno quente;
  • use travas de segurança nos armários e tranque os que contêm material de limpeza;
  • nunca cozinhe com o bebê no colo.
No banheiro
  • nunca deixe seu filho sozinho no banheiro, pois crianças pequenas podem se afogar em pouca água;
  • use um tapete antiderrapante;
  • ligue primeiro a água fria na hora do banho e teste a água antes de colocar o bebê;
  • feche bem a torneira e embrulhe-a com uma toalha;
  • use água morna (48 graus, no máximo) no banho;
  • tranque os remédios e as lâminas de barbear;
  • feche a tampa do vaso sanitário e remova a escova para limpá-lo.
No quarto
  • quando o bebê ficar em pé sozinho, verifique se no berço tem brinquedos nos quais ele possa subir para sair;
  • coloque o berço longe da janela;
  • quando ele engatinhar, remova os móbiles;
  • nunca deixe o bebê sozinho no trocador.
Nas áreas comuns
  • nunca deixe ventiladores ou aquecedores ligados ao alcance do bebê que já engatinha;
  • limpe sempre os restos de bebidas alcoólicas de copos;
  • guarde ferramentas, produtos químicos e de limpeza em armários altos e trancados.
Do lado de fora
  • sempre use cinto de segurança no carrinho e cadeirinha de segurança no carro;
  • arranque todas as plantas venenosas do jardim;
  • nunca deixe seu filho sozinho com esguichos e baldes.

Fonte: Folha Online

Saúde: OMS prevê que nova gripe afetará 2 bilhões

Segundo estimativa, entre 15% e 45% da população será afetada.
Infectados chegam a 162 mil casos, sendo 1.154 mortos, diz boletim.

A estimativa, entretanto, vem com um grande alerta sanitário: ninguém sabe quantas pessoas já foram infectadas até agora pela nova cepa de vírus influenza, e o número final nunca será conhecido, já que muitos casos são tão leves que podem passar despercebidos.

"Até o fim da pandemia, entre 15% e 45% da população terá sido infectada pelo novo vírus pandêmico", disse a porta-voz da OMS, Aphaluck Bhatiasevi, em um comunicado.

"Trinta por cento é uma estimativa média e 30% da população mundial é 2 bilhões."

"Devemos lembrar, entretanto, que as tentativas de estimar as taxas de infecção podem ser apenas aproximações grosseiras", acrescentou.

No começo do surto, detectado em abril, o médico Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto da agência da ONU, alimentou as acusações de que a OMS estava criando pânico com relação à doença, quando mencionou o número de 2 bilhões.
A OMS, no entanto, que elevou o alerta global de gripe para o nível mais alto no dia 11 de junho, declarando situação de pandemia, disse que a cepa está se propagando de forma mais rápida que as pandemias de gripe anteriores.

Ao mesmo tempo, como a maior parte das vítimas apresentam apenas sintomas leves, a agência disse aos países que não precisariam notificar todos os casos, mas concentrar o monitoramento em aglomerações suspeitas da doença e no rastreamento das mortes.

Bhatiasevi disse em uma entrevista coletiva que a OMS está coordenando uma rede de instituições independentes para estimar o número total de casos. Como ninguém atualmente tem essa estimativa, não é possível determinar a taxa de mortalidade do H1N1.

Infectados

Os infectados pelo vírus da gripe suína já chegam a 162.380 casos, sendo 1.154 mortos, de acordo com o balanço publicado pela OMS.

A organização informou hoje que 168 países dos cinco continentes reportaram casos da gripe, no primeiro balanço publicado desde 6 de julho.

No boletim, a OMS esclarece que o total de 162.380 casos "subestima o número real de afetados", já que os países não recebem instruções da organização de reportar cada caso individual e muitas pessoas podem ter o vírus sem perceber por não apresentarem sintomas.

Embora o vírus seja altamente contagioso, a organização defende que tem efeitos moderados.

O balanço, que toma como base os escritórios regionais da OMS, informou que as Américas são as mais afetadas pela doença, com 98.242 casos e 1.008 mortes.

Em seguida vêm o Pacífico Ocidental, com 26.661 casos e 39 mortes; a Europa, com 26.089 casos e 41 mortes; o Sudeste Asiático, com 9.858 casos, 65 mortes; o Mediterrâneo Oriental, com 1.301 casos e 1 morte, e a África, 229 casos.

Mortes

A mais recente atualização da OMS, de 27 de julho, dizia que um total de 816 pessoas havia morrido em razão do H1N1, enquanto o número total de casos confirmados por laboratório, incluindo as mortes, chegava a 134.503 --provavelmente bem abaixo do número total real de infecções, que pode já ter chegado à casa dos milhões, de acordo com especialistas em saúde pública.

À medida que o outono se aproxima no Hemisfério Norte e, com ele, o começo da gripe sazonal, a OMS está trabalhando com laboratórios farmacêuticos para garantir a disponibilização de vacinas que combatam tanto a gripe sazonal como a H1N1.

A porta-voz da OMS Fadela Chaib disse que a agência espera dar informações atualizadas sobre os planos para a vacina ainda esta semana.

Fonte: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1254743-16726,00-OMS+PREVE+QUE+NOVA+GRIPE+AFETARA+BILHOES.html


*(Com informações da Reuters e da EFE)

domingo, 2 de agosto de 2009

Construção civil tem mais acidentes de trabalho

Principal causa é falta do uso de equipamentos de segurança. Resultado: aumento de 60% nas mortes no setor.

No telhado, o pedreiro não usa equipamento de segurança. Outro anda na laje sem nenhuma proteção. Cenas comuns na construção civil. Um empreiteiro, responsável por outros trabalhadores, deveria dar o exemplo, mas nem ele utilizava os equipamentos: "Para trabalhar em serviço baixo assim, não".


José Nivaldo Ruiz quebrou as costelas depois de cair de um andaime. Pelos próximos meses, terá que usar um colete, já que o acidente afetou também a coluna. O pedreiro alega que o patrão não forneceu o equipamento de segurança: "Eu nunca usei porque ele não ofereceu equipamento e todo mundo não usava".

"O grande problema vem das obras de pequeno porte que ficam às custas do próprio empreiteiro, ou do pedreiro-chefe da obra. Aí é difícil cobrar esse tipo de coisa desse pessoal", aponta o engenheiro Carlos Soufen.

A cada ano, pelo menos três mil brasileiros morrem vítimas de acidentes de trabalho, de acordo com a Previdência Social. O setor que concentra mais casos é o da construção civil.

O operário Renato de Sousa e um colega despencaram quando instalavam equipamentos uma caixa d’água na capital paulista. Foram resgatados pelos bombeiros, que precisaram usar técnicas de rapel para tirá-los dali. Só Renato sobreviveu.

Nelson construía um muro de arrimo quando o terreno cedeu. Foram 40 minutos soterrado, tentando respirar, ameaçado por uma pedra que ameaçava deslizar. Mais uma vez coube aos bombeiros garantir a vida dos operários.

Só na Grande São Paulo, 848 acidentes ocorreram no ano passado. Sete pessoas morreram. Neste ano, na mesma região, em pouco mais de seis meses foram 730 com 11 mortos, um aumento de quase 60%.

"O fornecimento, o treinamento e a atualização dos equipamentos de proteção individual são responsabilidade dos patrões. O recebimento, a higienização e o uso são obrigatoriedade dos trabalhadores", aponta o médico perito do INSS Samir Salmen.

Para diminuir os acidentes, o Sindicato das Indústrias da Construção Civil em São Paulo fez uma parceria com o Senai. Técnicos têm vistoriado as obras para checar 50 itens de segurança que devem ser cumpridos.

Trânsito: Em São Paulo, motoqueiros são metade das vítimas de acidentes atendidas pelo Hospital das Clínicas

Do UOL Notícias
Em São Paulo
Um levantamento do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) revelou que metade das vítimas de acidentes de trânsito que chegam ao pronto-socorro da instituição são motoqueiros. Nos últimos três meses, a emergência do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do hospital atendeu 300 vítimas de acidentes, das quais 148 dirigiam moto ou estavam na garupa no momento do acidente.

O levantamento também mostra que 81% das vítimas de acidentes de moto são homens e apenas 19% são mulheres.


Segundo o HC, a recuperação de motoqueiros custa por ano cerca de R$ 100 milhões à instituição. Cada paciente custa em torno de R$ 300 mil ao hospital nos primeiros seis meses de internação. Os gastos cobrem cirurgias, despesas com UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), ocupação de enfermaria, medicamentos e outros procedimentos médicos.

Projeções da Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) mostram que 30% das mortes em acidentes de trânsito no Brasil envolvem condutores ou garupas de motos. O HC afirmou em nota que os motociclistas são o único grupo que cresce nas estatísticas sobre atendimento a vítimas de acidentes. Entre os motoristas e passageiros de outros tipos de veículos, ciclistas e pedestres, houve diminuição ou estabilização dos números.

Na quarta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que regulamenta as profissões de motoboy e mototaxista no país, modificando o Código de Trânsito Brasileiro de 1997. Segundo dados da Fenamoto (Federação dos mototaxistas e motofretistas do Brasil), a nova lei vai regular a atividade de 2 milhões e meio de profissionais no país.

ABNT publica novas normas para transporte de produtos perigosos

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) divulgou duas novas normas para o transporte de produtos perigosos, que passam a ter validade a partir do mês de agosto. A NBR 14619:2009, que entra em vigor dia 09/08, foi alterada para melhor entendimento, do que se refere a incompatibilidade química. A norma cria relações de incompatibilidade química dentro de uma mesma classe de produtos perigosos, como exemplo, se houver incompatibilidade na classe 8 entre ácidos e bases, ou entre ácidos, ou entre bases, ou entre qualquer outro produto perigoso ou não, ou entre classes ou subclasses diferentes; cita que não há incompatibilidade química entre produtos perigosos com mesmo nome apropriado para embarque e número ONU, independente dos grupos de embalagens e concentrações, desde que não ocorra reação química, informa também que não há incompatibilidade entre o número ONU 1790 e ONU 1786. As informações sobre a incompatibilidade química deve estar citada no campo aspecto da ficha de emergência. A Norma cita também que o embarcador deve informar ao transportador as incompatibilidades químicas previstas no campo Aspecto das fichas de emergência dos produtos a serem transportados.

Já a norma NBR:75000:2009, que entra em vigor no próximo dia 15/08, estabelece a simbologia convencional e o dimensionamento para tais produtos, a ser aplicada nas unidades de transporte e nas embalagens, a fim de indicar os riscos e os cuidados a serem tomados no transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento. De acordo com a assessora de produtos perigosos da NTC&Logística, Glória Benazzi, as embalagens vazias de produtos perigosos estão sujeitas às mesmas prescrições que as embalagens cheias, até que tenham sido descontaminadas, conforme instruções complementares do Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (RTPP), aprovado pelo Decreto 96.044.

Nesta edição foram introduzidos ainda alguns pontos, dentre eles destacamos:

- O rótulo de risco pode ser intercambiável, desde que seja em material metálico, e possua dispositivo de encaixe com trava segura, especificada em norma.

- Os painéis de segurança podem ser removíveis (desde que o painel seja de material metálico e possua dispositivo de encaixe com trava segura especificada em norma brasileira).

- Os para produtos perigosos comercializados e distribuídos no país, se as embalagens tiverem a natureza de risco escrita em outro idioma no rótulo de risco, podem ter também a natureza de risco escrita no idioma oficial do Brasil, exceto para classe 7 que deve ter a natureza de risco e as informações, quando aplicável, escrita no idioma oficial do Brasil. Nos casos de exportação ou de importação por qualquer modal, embalagem e/ou contêiner contendo produtos perigosos podem circular em território brasileiro portando rótulos de risco conforme recomendações da IATA/ICAO e da IMO.Esta embalagem e/ou contêiner também podem circular com os rótulos de risco contendo a natureza do risco em idioma dos países de origem ou de destino.

- No transporte terrestre (a granel ou fracionado) de produtos importados, em contêineres, que atenda as exigências estabelecidas pela IMDG CODE (Organização Marítima Internacional) , onde estão apostos os painéis de segurança de cada produto e os respectivos rótulos de risco, a unidade de transporte ou equipamento deve ser identificada conforme legislação brasileira, não havendo necessidade de remoção de rótulos de risco e painéis dos países de origem. O painel de segurança dianteiro deve ser colocado no veículo trator e os demais painéis e rótulos podem ser fixados em porta-placas, no veículo ou diretamente no contêiner, conforme determinado nesta Norma.

- Somente são permitidos o envase e/ou a transferência de produto perigoso em via pública em caso de emergência ou se houver legislação específica.

Fonte:NTC&Logística
29/7/2009