– Para uma instituição grande, 3% na folha de pagamento podem se tornar 6% com a nova regra, o que pode representar milhares de reais – calcula o engenheiro de segurança do trabalho e consultor na área Antonio Carlos Vendrame.Há 11 anos nesse mercado, a técnica e consultora Graça Malcher acredita que o impacto nas contas vai abrir as portas aos profissionais da área:
– A empresa vai tratar o assunto seriamente ou pagará caro.
Ex-funcionária pública, Graça descobriu esse filão. Hoje, tem dois empregos. É técnica em segurança do trabalho de uma empresa que terceiriza o serviço e também montou uma consultoria dedicada ao assunto. Para ela, pelos concursos recentes, percebe-se que o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho estão aumentando a estrutura para expandir a fiscalização nas empresas.– O MP, inclusive, contrata técnicos para assessorar os procuradores no julgamento de processos – afirma.