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quinta-feira, 9 de abril de 2009

MTE inclui 2.790 portadores de deficiência no trabalho

A fim de cumprir a Lei de Cotas, ações fiscais da Secretaria de Inspeção do Trabalho em todo o país foram responsáveis pela inclusão de 2.790 trabalhadores portadores de deficiência somente nos dois primeiros meses de 2009. No ano passado, foram 25.844 registrados pela fiscalização, resultado superior as 22.314 contratações de 2007. Mais de 6 milhões de empresas foram fiscalizadas em todo o pais no ano passado, levando ao cumprimento da Lei 8.213/1991, que determina que empresas acima de 100 empregados cumpram uma cota de admissão de deficientes.

O maior número de contratações em 2009 ocorreu em São Paulo, com 1.270 trabalhadores registrados. Na sequência, estão o Rio Grande do Sul e o Ceará, com 435 e 226 admissões, respectivamente. Roraima foi o único estado onde não houve contratação no bimestre.

No balanço de 2008, o maior número de inserções também ocorreu em São Paulo, com 11.766 trabalhadores registrados sob ação fiscal. No Rio Grande do Sul foram 2.842 contratações e em Minas Gerais, 1.796.

A Lei estabelece que as empresas devem cumprir uma cota de acordo com o seu tamanho, com cargos para trabalhadores reabilitados ou pessoas com deficiência. Empresas com até 200 empregados deverão reservar 2% de seu quadro para atender à Lei. De 201 a 500 trabalhadores, 3%. De 501 a mil funcionários, 4%. De 1.001 em diante, 5%.

Rais

No ano passado, o Ministério do Trabalho e Emprego apresentou, pela primeira vez, o resultado da inserção de portadores de deficiência no mercado formal de trabalho através dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Segundo números de 2007, do total de 37,6 milhões de vínculos empregatícios formais, 348,8 mil foram declarados como portadores de necessidades especiais, o que representa menos de 1% do contingente de empregos formais no Brasil.

Do total dos 348,8 mil trabalhadores portadores de necessidades especiais, 50,28% são deficientes físicos, 28,16% auditivos, 2,95% visuais, 2,41% mentais e 1,67% portadores de deficiências múltiplas. Foram declarados 14,02% empregados na situação de reabilitados.

SIT

A fiscalização do Trabalho verifica o cumprimento, por parte das empresas, da legislação de proteção ao trabalhador, com o objetivo de combater a informalidade no mercado de trabalho e garantir a legislação trabalhista. Os resultados da fiscalização referentes ao período de 2008 a 2009 podem ser obtidos no site do Ministério do Trabalho e Emprego.

Fonte: ACS - MTE

Meio Ambiente: Lições de Exxon Valdez

Ao longo dos 20 anos de batalhas judiciais, 6 mil autores da inicial da ação já morreram. A ExxonMobil, com seus ganhos milionários e exércitos de advogados, pode fazer com que o caso Valdez permaneça nos tribunais durante décadas, enquanto os pescadores prejudicados vão morrendo pouco a pouco.

Amy Goodman

Faz vinte anos que o navio petroleiro Exxon Valdez derramou ao menos 11 milhões de galões de petróleo nas águas prístinas no canal Prince William, no Alasca. As consequências do derramamento foram desastrosas e até hoje continuam sendo. O incidente teve um grande impacto no meio ambiente e na economia. No lugar de considerá-lo simplesmente como um caso de contaminação, Riki Ott acredita que o desastre do Exxon Valdez é uma ameaça fundamental à democracia estadunidense.

Ott, que é uma bióloga marinha e pescadora comercial de salmão, natural de Cordova, Alasca, começa seu livro sobre o desastre, “Not One Drop” (Nenhuma gota), com uma citação de Albert Einstein: “Nenhum poblema pode ser solucionado com o mesmo nível de consciência que o gerou”.

O derramamento massivo se estendeu em 1900 quilômetros a partir do local do acidente, e cobriu 5150 quilômetros da costa e uma área de 25.900 quilômetros quadrados no total. Em 24 de março de 1989, Ott, que era membro do Conselho Diretor do Sindicato de Pescadores do Distrito de Cordova, estava inspecionando num vôo: “Era uma cena surreal. Era simplesmente maravilhoso, março, o amanhecer, as montanhas rosadas brilhando com a luz do sol e, de repente, chegamos ao local onde estava o convés vermelho do navio petroleiro, que é da largura de três quadras de futebol. A água mansa, de cor azul profundo, e esta mancha negra, como de tinta, que se estendia no mar”

A notícia do derramamento ficou conhecida em todo mundo, e muita gente foi a cidade de Valdez, no Alasca, para começar a limpeza. A vida marinha foi devastada. Ott disse que quase meio milhão de pássaros marinhos morreram, além de 5000 lontras marinhas, 300 ou mais focas da Groelândia e milhões de salmões jovens, ovos de espécies e espécies jovens. A morte dos ovos das espécies provocou impacto, ainda que retardado, de longo prazo na pesca do arenque e do salmão no Canal de Prince William. Em 1993, a indústria pesqueira estava quebrada. As famílias perderam seu sustento depois de terem tomado empréstimos para comprar botes obter permissões custosas de pesca. Mesmo que a pesca de salmão tenha melhorado, os arenques nunca mais voltaram.

Esta situação econômica desfavorável é uma das bases da ação legal contra a ExxonMobil, a maior empresa petroleira do mundo. O complexo litígio vem se prolongando há décadas, e a ExxonMobil está ganhando. Há 22.000 pessoas processando a ExxonMobil. Um júri outorgou uma indenização de 5 bilhões de dólares aos autores da ação, por danos e prejuízos, que equivalem ao que eram, naquele momento, os lucros da Exxon. Esta cifra foi reduzida pela metade no Tribunal Federal de Apelações, e finalmente foi reduzida a pouco mais de 500 milhões de dólares pela Corte Suprema. Ao longo dos 20 anos de batalhas judiciais, 6000 autores da inicial da ação já morreram. A ExxonMobil, com seus ganhos milionários anuais e exércitos de advogados, pode fazer com que o caso Valdez permaneça nos tribunais durante décadas, enquanto os pescadores prejudicados vão morrendo pouco a pouco.

O poder da ExxonMobil para travar uma batalha contra dezenas de milhares de cidadãos fez com que Ott se unisse ao crescente número de ativistas que querem pôr as empresas em seus lugares, retirando-lhes seus status jurídico de “pessoa”. Uma decisão da Corte Suprema dos Estados Unidos no século XIX deu às empresas o status de “pessoa”, dando-lhes o acesso a proteções amparadas pela Carta de Direitos.

Ironicamente, este direito surge da “Cláusula de Proteção Igualitária” da 14ºª Emenda, adotada para proteger os escravos liberados das leis estatais opressores depois da Guerra Civil. Historicamente, as empresas era habilitadas pelos estados para realizar suas atividades. Os estados podiam revogar a autorização das empresas se houvesse descumprimento da lei ou se a empresa desempenhasse algum papel além do que lhe tinha sido autorizado.

Riki Ott me disse: “Durante os primeiros quarenta anos após a apropriação dessa lei, apresentaram-se 307 demandas judiciais, 19 das quais por parte dos afroamericanos e o resto por empresas. E, nesse momento, quando a Décima Quarta emenda foi aprovada para as empresas, surgiu isto que se chama pessoa empresarial. E a pessoa empresarial, aos olhos da lei, pode ter acesso a direitos, direitos humanos, à Carta de Direitos, a proteções constitucionais. Isso está errado. A palavra 'empresa' nunca aparece na Constituição nem na Carta de Direitos. É assim que perdemos a liberdade de expressão. Ainda temos, enquanto povo, a Primeira Emenda, mas essa também o tem as empresas”.

Considera-se liberdade de expressão das empresas inclusive contribuições em campanhas políticas e lobby no Congresso. As pessoas que descumprem a lei podem ser presas; quando uma empresa descumpre a lei – ainda que cometa crime doloso, provocando morte – as consequências não são mais do que uma multa, que a empresa pode cancelar via pagamento de impostos. Como diz Ott: “Se as leis conhecidas por 'three strikes and you're out' pode na prática pôr alguém em prisão perpétua, por que não acontece o mesmo com as empresas?”. A chamada reforma das leis de indenização('”tort reform”) do direito estadunidense está erodindo a capacidade dos indivíduos acionarem às empresas de modo a dissuadí-las do cometimento de atos ilícitos e a capacidade dos tribunais de avaliarem os danos e prejuízos, de modo tal que afastaria as empresas do cometimento de ilícitos.

Ott e outras pessoas redigiram uma “28ª Emenda” à Constituição que retiraria o status de “pessoa” das empresas, submetendo-as à mesma supervisão que existia nos primeiros 100 anos de história dos EUA.

Com a atual crise econômica mundial e a crescente indignação pública com os excessos dos executivos da AIG e de outros beneficiários do resgate financeiro, poderia ser o momento agora de ampliar o compromisso público para acabar com o desequilíbrio de poder existente entre as pessoas e as empresas que têm solapado a democracia.

Fonte:
Fonte: Agência Carta Maior / REBIA Nacional.

ALERTA: CRESCE NÚMERO DE LICENÇAS NO TRABALHO PARA TRATAR DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho para tratar a dependência química no País, revela relatório do Ministério da Previdência Social. Apenas em janeiro deste ano, foram concedidas 2.506 licenças, por mais de 15 dias, para viciados em álcool, maconha, cocaína, anfetamina. Enquanto no ano passado os peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concederam 31.721 afastamentos para funcionários dependentes, em 2007 foram 27.517 licenças, o que indica um aumento de 15%.


O número reflete apenas uma das faces da influência das drogas no mercado de trabalho, já que expressa o problema só entre os que têm carteira assinada no Brasil. Os dados mostram ainda que a dependência está em alta entre empreendedores, médicos, advogados, economistas, lixeiros, professores, funcionários públicos, todos do grupo cada vez mais amplificado nas estatísticas de transtornos de saúde desencadeados pelo uso de entorpecentes.


“O aumento nos números é multifatorial”, avalia o médico Jarbas Simas, presidente da Sociedade Paulista de Perícias Médicas. “De uma maneira geral, a crise pela qual passa a sociedade, a econômica inclusive, está levando o ser humano a procurar rotas de fuga e isso reflete em maiores índices da dependência química. Por outro lado, os métodos de diagnósticos, o controle das empresas com relação aos funcionários dependentes e a conscientização de que o assunto deve ser tratado como doença, também foi ampliado, o que influencia no aumento”, afirma Simas. As informações são do Jornal da Tarde.

Fonte: Agência Estado - 24/3/2009. Publicado na Revista Proteçao

Dicas para se Proteger de Terremoto

Quando a terra treme!

Batentes de portas e móveis robustos são bons abrigos em ambientes fechados

TRÂNSITO ABALADO

Se estiver dentro de um carro, dirija-se a lugares abertos, longe de grandes prédios, e evite a todo custo atravessar pontes e viadutos. Se você estiver cercado por grandes construções e observar muitas pessoas correndo pelas ruas, é melhor abandonar o veículo e procurar, a pé, um local seguro

SOB OS ESCOMBROS

Se você ficou preso sob os escombros de alguma construção, aguarde um pouco antes de começar a gritar ou fazer barulho para chamar a atenção das equipes de resgate. Os salvamentos acontecem, em geral, só uma hora após o tremor. Por isso, preserve o fôlego (principalmente se estiver muito ferido) e conserve o ar que existe ao seu redor

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Dentro de um prédio, após o abalo passar, verifique se seus companheiros estão bem e dê início à evacuação do lugar. Todos devem caminhar junto às paredes, em fila indiana, com calma e prestando atenção aos objetos soltos e a eventuais buracos no piso

FIQUE ANTENADO

Quando chegar a um lugar seguro, procure notícias no rádio para saber se os tremores cessaram ou se há previsões de novos abalos. Após essas catástrofes, as emissoras transmitem orientações sobre as próximas providências a tomar. Só profissionais de órgãos como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil é que devem iniciar a busca por desaparecidos

TÁBUA DE SALVAÇÃO

Caso você esteja num ambiente fechado quando o abalo começar, esconda-se debaixo de um móvel robusto, como uma mesa ou uma cama. Esses móveis ajudam a diminuir os riscos de que lustres, objetos soltos, quadros pendurados e até pedaços do teto caiam sobre você

MELHOR PREVENIR...

Se você for passar um bom tempo em uma região com alto risco de tremores, o ideal é fazer como os habitantes desses locais e montar um kit próprio de emergência. Ele deve ficar em um local acessível e conter rádio, lanterna, estojo de primeiros socorros, água potável, cobertor, comida enlatada e abridor. Ao primeiro sinal de abalo, pegue seu kit

PORTA DA ESPERANÇA

Num recinto fechado, um dos pontos mais seguros é sob os batentes das portas. Em torno deles sempre existem vigas e pilares de concreto, estruturas mais difíceis de serem destruídas. Estando muito distante de algum batente, outra opção é sentar bem encostado a uma parede

Fonte: Consultoria: Eliane Nikoluk Scachetti, capitão da Polícia Militar e da Defesa Civil do estado de São Paulo

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Doenças

Que é AIDS?
Doença grave, contagiosa e fatal, que se manifesta pelo desaparecimento da imunidade natural do corpo humano. A AIDS é transmitida por via sexual ou sanguínea.

Histórico
A AIDS foi detectada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1981. No inicio atingia principalmente grupos homossexuais, usuários de drogas injetáveis e pessoas que faziam transfusão de sangue, em especial hemofílicos.

A principal hipótese de origem do vírus da AIDS é que ele tenha sua origem em um animal. O primeiro caso da doença teria surgido na África Central , como resultado de uma mutação, desencadeada por via indireta de outro vírus, não patológico identificado em certo tipo de macaco africano, o macaco verde (Cercopithecus aethiops). O vírus teria partido da África e via Haiti atingido os Estados Unidos, Europa e outros continentes. Chegou ao Brasil por volta de 1980-82.

O vírus da AIDS foi isolado pela primeira vez em 1983, por Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, de Paris e depois por Robert C. Gallo do Control Desease Center, dos EUA. O Human Hmunodeficiency vírus ou HIV, como foi designado o vírus da AIDS é um vírus mutante. O vírus encontra-se presente nos fluidos orgânicos, de quem está contaminado.

Como Age o Virus da AIDS
O HIV destrói certos tipos de glóbulos brancos, diminuindo a capacidade de defesa do organismo. Qualquer doença infecciosa pode então entrar no organismo e se instalar facilmente. Isso favorece o aparecimento de doenças oportunistas que se aproveitam da debilidade do organismo, bem como lesões cancerosas, em esperial o sarcoma de Kaposi.

Embora a AIDS seja comumente chamada de doença, na verdade trata-se de uma síndrome. A palavra síndrome caracteriza o conjunto de sinais e de sintomas que podem ser produzidas por mais de uma causa. O organismo do aidético fica incapaz de se defender de infecções (pneumonia, incefalite, etc.). A pessoa acaba morrendo de uma ou mais infecções que o organismo não consegue combater.

Como se pega AIDS
A AIDS pode passar de uma pessoa para outra:

  • nas relações sexuais com pessoas contaminadas;
  • pelo uso de seringas e agulhas contaminadas.
  • por meio de transfusão de sangue contaminado;
  • da mãe contaminada para o filho, durante a gestação, parto ou pelo aleitamento materno.
  • pelo transplante de órgãos contaminados.
  • pela inseminação artificial com sêmen contaminado.
  • a partir de instrumentos médicos e/ou odontológicos ou similares contaminados.
  • pelo compartilhamento de escova-de-dentes em situações de sangramentos, em que o sangue esteja contaminado
  • ao se fazer tatuagem e/ou acupuntura, com instrumentos contaminados.

Como não se pega AIDS
Não se pega AIDS:
  • dando abraços, fazendo carícias ou dando aperto de mão;
  • fazendo uso de vasos sanitários, copos, talheres, roupas ou sabonetes;
  • por saliva, suor ou lágrima;
  • por picadas de mosquito, pulgas, piolhos, percevejos o outros insetos
  • em praia, rio ou piscina
  • em assento do ônibus, metro, estádios de futebol, hospitais, escolas, igrejas ou parques.
  • por ingestão de comidas e alimentos;
  • ao se fazer doação de sangue com material descartável.

Medidas preventivas:
Medidas preventivas para s evitar a AIDS:
  • uso de preservativos nas relações sexuais
  • redução do número de parceiros sexuais
  • uso de seringas descartáveis
  • controle do sangue doado através de testes anti-aids.
  • esterilização eficiente do instrumental médico, odontológico e similares.
Sintomas
  • Perda de peso sem causa aparente
  • febre prolongada
  • diarréia prolongada
  • suadores noturnos
  • sarcoma de Kaposi
  • língua com sapinho, em adultos
Tratamento
As formas de tratamento da AIDS ainda são pouco eficazes. Destacam-se entre os medicamentos os antivirais como o DDI (dideoximosina)
, o AZT (azidotimidina) e substâncias como o interferon e a interleucina e os medicamentos para tratamento de infecções oportunistas (pneumonia, encefalite, entre outras). Quanto mais cedo se começar o tratamento mas chances de cura tem o paciente.

Por volta de 1990 a AIDS já era conhecida mundialmente e muitos paises passaram a combate-la de forma sistemática, com campanhas informativas e de prevenção veiculadas na mídia.

No Brasil e em outras partes do mundo, defende-se a quebra de patente de empresas fabricantes de medicamentos contra AIDS, isto é, luta-se para que se de permissão legal que outras empresas e mesmo o próprio governo possa fabricar medicamentos baratos para o combate à doença e distribuí-lo aos doentes de AIDS.

Até o fechamento da edição deste texto, em junho de 2003, a vacina para AIDS ainda não havia sido descoberta.

Estatísticas:

Fonte: Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde

Links sobre AIDS
Que é Dengue?
O dengue é uma doença infecciosa causada por um virus da família dos Flavivirus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que também transmite a febre amarela.

O mosquito Aedes aegypti
O nome Aedes aegypt deriva do Grego e do Latim. AEDES é de origem grega e quer dizer desagradável, odioso enquanto AEGYPTY é de origem latina e significa do Egito. Pronuncia-se aédes egiptchi




Sintomas da Dengue
  • febre alta, muitas vezes passando dos 40 graus, e que demora vários dias;
  • dor de cabeça, dor nos olhos, nos músculos, nas juntas,
  • manchas avermelhadas por todo o corpo
  • as vezes pode ocorrer sangramento da gengiva e do nariz;
  • falta de apetite e fraqueza.
  • apatia, istoé, o doente fica sem vontade para nada.
Dengue Hemorrágica
Os sintomas iniciais da Dengue Hemorrágica são os mesmos do dengue comum. A diferença é que, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos e a pessoa, além de sentir fortes dores no abdômen, alterna sonolência com agitação. O dengue hemorrágico é muito perigoso e pode levar à morte.

Quando há suspeita de Dengue
A pessoa com suspeit a de dengue deve procurar o serviço médico de saúde. Para auxiliar o médico no diagnóstico diga-lhe o que está sentindo, bem como se você viajou recentemente para alguma região afetada pela dengue, se alguém na família ou na vizinhança tem ou teve dengue ou se apresenta os sintomas da doença.

Prevenção da Dengue
A prevenção da dengue baseia-se em contorle do mosquito, dos focos de proliferação do mesmo, em especial na água parada.

Ajuda ao Fiscal da Saúde Pública
O Ministério da Saúde do Brasil, envia a sua casa fiscais para verificar se em sua residência há focos de proliferação do mosquito da dengue. Ao receber o fiscal verifique se ele possui identificação, pois elementos mal intencionadas podem se fazer passar por fiscais para praticar assaltos e roubos.
Receba bem o fiscal e responda suas perguntas. Não tenha pressa. Informe ao fiscal há quanto tempo, se for o caso, foi feita uma vistoria em sua casa. Mantenha guardadas as fichas de visita.

Ajude o fiscal a andar por sua residência e/ou quintal. Informe-o sobre a presença de animais, poços, cercados e outras coisas que possam atrapalhar a vistoria. Não diga ao fiscal que esta ou aquela parte do seu quintal ou pátio não tem foco de contaminação e que não há por que se preocupar, você pode estar enganado. Não imponha restrições ao fiscal fazer seu trabalho. Se possível, permita e facilite que todas as partes da casa sejam vistoriadas.
Que é SARS ou Pneumonia Asiática
Síndrome respiratória aguda grave ou Severe acute respiratory syndrome (SARS), em Inglês, é uma doença que apareceu recentemente na Ásia, América do Norte e Europa. No Brasil é também chamada de Pneumonia Asiática.

Sintomas da SARS
Em geral, a SARS, se inicia com febre alta ( mais de 38.0 graus centígrados). Outros sintomas podem incluir dor-de-cabeça, sensação geral de desconforto e dores pelo corpo. Algumas pessoas podem apresentar também sintomas respiratórios leves. Depois de 2 a 7 dias, os pacientes de SARS podem apresentar tosse seca e ter problemas para respirar.

Como se propaga a SARS
A principal forma de propagação da SRAS parece ser o contato próximo entre pessoas. A maioria dos casos de SRAS se verificaram em pessoas que cuidaram ou conviveram com alguém infectado pela doença ou que tiveram contato com material infectado (por exemplo, secreções respiratórias) de uma pessoa que tenha SARS. As formas potenciais de propagação da SARS são tocar a pele de outras pessoas ou objetos contaminados com partículas infectadas e depois tocar os olhos, o nariz ou a boca. Isto pode ocorrer quando alguém infectado com SARS tosse ou espirra gotículas ou partículas infectadas no ar, que caem sobre a própria pessoa, sobre outras pessoas ou em superfícies próximas. É possível também que a SARS possa se propagar pelo ar ou outros meios desconhecidos ate o momento.

Quem esta sujeito a pegar SARS
A maioria dos casos de SARS nos EUA se verificou em pessoas que regressaram aos EUA, depois de terem viajado para outras partes do mundo afetadas pela SARS. Houve poucos casos como resultado de contágio entre pessoas que tiveram contato com familiares e trabalhadores da área da saúde. Atualmente não existe evidência que a SARS esta se propagando na comunidade, nos Estados Unidos.

Possíveis Causas da SARS
Cientistas do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e de outros laboratórios detectaram um coranavirus, até então desconhecido, em pacientes com SARS. O novo coronavirus é a hipótese principal para a causa da SARS.
Em 23 de maio de 2003 pesquisadores da Universidade de Hong Kong, divulgaram que o vírus da SARS pode ter chegado aos seres humanos pelo consumo da carne de civeta (Viverra civeta), considerado uma iguaria muito apreciada no sul da China.
A civeta é um mamífero pequeno, parecido com um gato, mas pesa em torno de 20 kg. é robusto e de pelo cinza com manchas pretas. Este mamífero vem das regiões quentes do Sudoeste da Ásia, do Sul da Europa e da África. A civeta pertence a família dos viverrídeos, é onívora e consome tanto vegetais e frutas como pequenos vertebrados, alguns invertebrados e carniça. O animal é também criado em cativeiro em várias regiões e é procurado pelas secreções de suas glândulas, que serve para fabricação de perfume e por causa da sua carne "exótica".

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A civeta é protegido por convenções internacionais em especial pela Convenção de Washington sobre espécies ameaçadas. Apesar disso esses animais são vendidos vivos e abatidos no ato da compra. Os animais são preparados em restaurantes e para banquetes.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong anunciaram no final de maio de 2003 que haviam encontrado o coronavirus responsável pela SARS, na carne da civeta. Grupos humanitários de defesa de animais como o Animals Asia Foundation pedem o fechamento imediato do comercio desses animais bem como que seja proibido o consumo de sua carne por razões sanitárias e humanitárias.



Recomendação do Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
O CDC divulgou recomendações e orientações para pessoas que possam ser infectadas pela SARS.

  • Para aqueles que planejam viajar para regiões afetadas pela SARS:
    O CDC aconselha que quem está planejando viajar, por razões não essenciais para áreas afetadas pela SARS que considere a possibilidade de adiar a viagem até próximo aviso.

  • Para aqueles que precisam viajar para áreas afetadas pela SARS:
    O CDC recomenda àqueles que precisam viajar para áreas afetadas pela SARS, que devem lavar as mãos freqüentemente para proteger-se da infecção. Além disso aconselha-se também que os viajantes evitem, tanto o quanto possível, entrar em contato com grandes massas de pessoas, a fim de minimizar a possibilidade de infecção. O CDC também recomenda o uso constante de máscaras e outros tipos de equipamentos de proteção pessoal, quando se estiver em áreas públicas.
    Veja http://www.cdc.gov/ncidod/sars/travel_advice.htm para mais informações.

  • Para pessoas que acreditam estar infectadas pela SARS:
    Pessoas que apresentem os sintomas da SARS (febre maior que 38.0°C] acompanhada de tosse e/ou dificuldade para respirar devem consultar um médico o quanto antes. Para ajudar o médico a fazer o diagnóstico, diga-lhe se viajou para lugares onde se verificou a exi stência da SARS e/ou se esteve em contato com alguém contaminado pela doença ou com alguém que apresente os sintomas da SARS.

  • Para familiares que estão cuidando de pessoas com SARS:
    O CDC desenvolveu recomendações para pacientes com suspeita de SARS, que pode ser encontrada na página www.cdc.gov/ncidod/sars/ic-espanol.htm

    Estas recomendações básicas devem ser seguidas durante 10 dias depois que os sintomas respiratórios e a febre tenham desaparecido. Durante esse tempo, se solicita aos pacientes com, SARS que limitem suas atividades fora de casa. (não deve ir ao trabalho, escola ou qualquer outro lugar público).

  • Para trabalhadores da Área de Saúde:
    A transmissão da SARS para os profissionais de saúde parece ter surgido depois do contato próximo com pessoas doentes de SARS, antes que se tivesse posto em prática medidas de controle de infecção. O CDC publicou recomendações sobre o controle de infecções em instituições e instalações ligadas à área de saúde.
    Veja www.cdc.gov/ncidod/sars/infectioncontrol.htm ,

    O CDC publicou ainda recomendações para procedimentos de exposição a SARS em instituições e instalações ligadas à área de saúde
    Veja www.cdc.gov/ncidod/sars/exposureguidance.htm.
Que é Sarampo?
A Sarampo é uma doença infecciosa, muito contagiosa, causada por um vírus que pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae e que se caracteriza por erupções de manchas vermelhas na pele. Ataca, em geral, crianças, mas pode ocorrer em qualquer idade.

O período de incubação do vírus do sarampo é de aproximadamente 2 semanas. O período de invasão do sarampo dura de 3 a 5 dias. No doente de sarampo aparecem no i nterior da boca as manchas de Koplik, que são pequenas manchas arredondadas e cor de cinza, rodeadas por um halo de coloração avermelhada. Há erupção de manchas vermelhas na pele, que em geral tem início no rosto e em 1 ou 2 dias alastram-se por outras partes do corpo.

O sarampo pode causar complicações como otite, pneumonia e encefalite. Em gestantes pode causar aborto e parto prematuro.

Sintomas
  • febre alta
  • manchas vermelhas na pele
  • tosse seca
  • irritação nos olhos e fotofobia
  • falta de apetite
  • nariz escorrendo
  • mal estar

Formas de Contágio
O contágio acontece através de secreções de gotículas lançadas ao ar por tosse ou espirro.

Prevenção do Sarampo
Existe vacina para o sarampo, a vacina tripla (MMR) que serve para sarampo, caxumba e rubéola, aplicada gratuitamente nos postos de saúde.

Não deixe de vacinar suas crianças. Fique atento às campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

Conceito de risco, penosidade e insalubridade

A enfermagem é uma profissão que, pela natureza do seu exercício, corre vários riscos, seja pelo contacto ou exposição a agentes químicos, físicos, biológicos, seja pelas condições de trabalho, seja ainda pelas funções que se têm de desempenhar.

Não serão a saúde e bem-estar importantes para os enfermeiros? Evidentemente que sim. Além disso, a evidência científica mostra que, a saúde mental e física dos enfermeiros é, frequentemente, sujeita a riscos decorrentes do trabalho e que muitos são aqueles que sofrem problemas sérios que resultam muitas vezes em perda de emprego ou em incapacidade permanente (Rogers & Salvae, 1988).

O risco, a penosidade e a insalubridade estão presentes em todos os contextos de trabalho. Contudo, nem sempre é evidente para todos os profissionais o que entendemos por risco, penosidade e insalubridade. Assim, passamos a referir, de forma muito breve, o que entendemos por cada um destes conceitos.

O risco está relacionado com exposições acidentais a agressões físicas, químicas ou biológicas, que podem trazer consequências várias à saúde e integridade física: quedas, entalamentos, picadas, cortes, queimaduras, radiações, acidentes de viação, contacto com vírus ou outros microorganismos…

Aqui podemos salientar o risco de Hepatite e de Sida, por picada ou corte, o risco de tuberculose pulmonar (que não é, actualmente uma situação simples), o risco de agressão física por parte de utentes e familiares, o risco de doença oncológica por exposição a citostáticos e a radiações, o risco de infertilidade e aborto, por contacto com o gás anestésico, entre outros.

A penosidade está relacionada com as situações com as quais lidamos e que comportam uma carga psicológica perturbadora, desconforto, alteração dos ritmos biológicos: aquilo que exige um esforço físico, psicológico, social, espiritual, permanente e suplementar.

São disso exemplos o trabalho por turnos, o contacto permanente com a dor, o sofrimento e a morte, a elevada responsabilidade, o medo de errar e as consequências que esses erros podem ter na vida do outro, a necessidade de estar em constante aprendizagem e adaptação…

A insalubridade está relacionada com as condições de higiene, saúde e segurança no local de trabalho: estar em contacto com líquidos biológicos, exposto à infecção hospitalar, com infecções respiratórias relacionadas com a má manutenção dos sistemas de ar condicionado, fazer trabalho domiciliário à chuva, ao sol, entrar em casas degradadas, infestadas de insectos (dos quais os hospitais e centros de saúde também dispõem, como as inevitáveis baratas) …

Pelo que atrás expusemos pode compreender-se que apenas a insalubridade está relacionada com o local em que o enfermeiro está colocado e que, fruto da regulamentação e aplicação da legislação de higiene, saúde e segurança no local de trabalho pode ser minorada.

Contudo, por muito que se melhorem as condições de trabalho (por que sempre se lutou), o risco de contrair uma doença infecciosa, o contacto com a dor, o sofrimento e a morte, ter que passar muitas horas em pé, ter um trabalho que implica elevada responsabilidade e cujos erros podem ter danos graves para a vida e saúde do outro, entre muitos outros aspectos, fazem-nos afirmar que esta é uma profissão de elevado risco, onde quer que ela seja exercida.

As ameaças à saúde dos enfermeiros nem sempre estão muitos visíveis: os riscos invisíveis dos micróbios, da radiação ou do stress, ou a exposição permanente, ao longo de muitos anos, a pequenos tóxicos ou a sobrecargas físicas passam muitas vezes despercebidos. É, por isso, fundamental darmos alguma atenção a este problema.

Conhecer os riscos é importante: actuar é fundamental. É preciso melhorar as condições de trabalho e compensar os enfermeiros pelos riscos que correm no seu dia-a-dia.”

In Risco Penosidade e Insalubridade – Uma realidade na profissão de enfermagem (2000)