De acordo com a executiva, as mudanças climáticas deram grande impulso à cobertura de temas ligados à sustentabilidade na mídia impressa. Essa tendência começou há menos de dois anos. “O tema merece muito mais cobertura, mas podemos ver que os jornais, incluindo os brasileiros, estão dando mais espaço”, afirmou.
Antes de atuar na fundação empresarial, Meg foi diplomata de carreira no Ministério das Relações Exteriores e Comércio da Austrália e também embaixadora para o Meio Ambiente. Participou das negociações que levaram ao Protocolo de Kyoto, acordo para redução das emissões de gases de efeito estufa, e que considerou “um primeiro passo”. “Era necessário fixar metas de redução do CO2, mas o acordo só tem duração até 2012. Depois disso, as negociações políticas sobre clima terão de ser intensificadas.”
Meg lamentou ainda a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, ocorrida anteontem. Ela acredita que o governo brasileiro manterá as posições que a ex-ministra defendia. “A reputação que ela construiu vai servir de base para as políticas que o novo ministro vier a adotar. A política é assim, ministros vêm e vão.”
Em um painel sobre comunicação na era digital, o presidente da agência Lew Lara/TBWA Propaganda, Luiz Lara, disse que, nos tempos atuais, em que a produção e o consumo de informação são imediatos, a marca é o ativo mais importante. “O discurso publicitário não basta mais. Se ele for vazio de sentido, o consumidor vai dizer: isso não é verdade, é só propaganda”, enfatizou. Segundo ele, hoje 42% do valor da fabricante de cosméticos Natura na Bolsa de Valores é atribuído à marca.
Para Lara, um exemplo de profissional que entendeu os novos tempos, em que o consumidor passa a ter papel mais relevante, é Steve Jobs, fundador da Apple. “Jobs criou a empresa não para fabricar computadores, mas para criar ferramentas para libertar mentes criativas.”
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