
De acordo com informações, a vítima, que estava empregada há cerca de duas semanas, já tinha feito o mesmo serviço, que constava de pintar a parede de um estreito corredor vertical localizado entre os dois elevadores do prédio e por onde passam todas as tubulações com instalações hidráulicas, de elétricas, de gás e etc. "É um local estreito e onde só cabe uma pessoa. Ele tem que entrar e sair na mesma posição", disse um operário que também trabalha na obra. Ao bater com o corpo no solo do prédio, Lailson José sofreu fraturas por todo o seu corpo, ficando completamente retorcido. Para retirá-lo do local, tornou-se necessário que uma das paredes do fosso fosse arrombada.
"Foi uma fatalidade", disse o perito do Itep que esteve no local.
Segundo ele, pelo que pode ser apurado num primeiro momento, a vítima estava com seu cinto de segurança e o mesmo preso ao cabo de aço e além dela uma corda. Ao que o cabo se partiu e o corpo jogou-se de cima para baixo, a corda não suportou o peso e também se rompeu.
As investigações com vistas a descobrir as causas da tragédia foram iniciadas ainda na tarde desta quinta-feira, 29, com a direção da empresa para a qual Lailson Jorge trabalhava - a T&E Construções - sendo ouvida pelo delegado Rubério Pinto. Em relação à situação da vítima, uma comissão de pessoas foi formada para dar total apoio em relação a funeral e outras providências. Do Itep, o cadáver da vítima foi conduzido para a casa dos familiares e seu sepultamento deve acontecer no início da tarde desta sexta-feira, 30.
Segundo informações dos parentes da vítima, este era o primeiro emprego com carteira assinada que ele conseguia e um dos compromissos dele com o que ganhasse era ajudar a avó a concluir a construção da casa onde moravam e também se preparar para o casamento. "Ele não conseguia esconder a alegria porque estava trabalhando", disse uma vizinha.
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