Aquela imagem de uma oficina limpinha, chão branco, funcionários uniformizados, ferramentas no seu devido lugar, é coisa do passado. Por consciência, exigência do mercado ou porque a lei obriga, o fato é que grandes centros automobilísticos e pequenas oficinas começam a se preocupar com o respeito ao meio ambiente, recolhendo peças retiradas dos carros, separando material descartado e reciclando óleos, baterias e pneus.
E o setor de oficinas mecânicas é responsável por parte da geração de lixo tóxico nocivo ao meio ambiente. A cidade de São Paulo produz diariamente cerca de 12 mil toneladas de lixo doméstico e industrial, sendo a maioria do lixo produzido pelas oficinas mecânicas. Umas poucas, entre as 20 mil oficinas de São Paulo, fazem o trabalho de reciclagem. Um estabelecimento, localizado na zona norte da capital paulista, conforme vamos falar mais adiante, recolheu em um ano uma tonelada de peças usadas e embalagens que foram substituídas dos carros dos seus clientes.
Os óleos e outros materiais líquidos descartados ameaçam o meio ambiente, quando despejados nos esgotos. Por isso, a legislação prevê a reciclagem de alguns produtos de oficinas mecânicas, como os óleos e os líquidos das baterias.
Algumas oficinas se prepararam para atender a legislação e foram além, reciclando todos os materiais que antes eram descartados e levados ao lixo comum, com destino aos aterros sanitários. Os resultados têm sido promissores. Além de criar uma imagem positiva junto à clientela, acabam gerando lucro da atividade. Um bom exemplo é da oficina Scopino, de Pedro Luis Scopino, na Zona Norte de São Paulo. A mecânica é um exemplo de como é possível ter responsabilidade social e ainda gerar lucro. No estabelecimento de 340 metros quadrados , nada é desperdiçado, desde papéis até a água da chuva. A água da chuva é captada por calhas distribuídas no telhado e armazenada numa caixa d´água com capacidade para 2.500 litros . Os funcionários usam a água coletada para lavar peças, lavar a própria oficina e também usa-la nas descargas dos banheiros. "Com isso chego a ter uma economia de 40% de custo na conta", disse Pedro.
Mas a sujeira, o óleo presente nessas peças lavadas não é despejado no esgoto. Scopino pensou nessa possibilidade e colocou um decantador na pia, separando a água do óleo. O óleo é recolhido e a água é devolvida "limpa", sem resíduos ao esgoto. O óleo retirado dos carros é depositado em um tanque e destinado ao re-refino. Em média são armazenados mil litros de óleo por mês e tudo é reaproveitado, vendido.
O ambiente é iluminado pela luz do sol, já que tem várias entradas de luz no teto. Durante o dia não há lâmpadas acesas. Além de economizar com essas atitudes, Pedro Scopino separa todo o material reciclável produzido na oficina. Os papéis são recolhidos pela Prefeitura de São Paulo, semanalmente, e os metais, peças de reposição, molas e baterias e escapamentos são revendidos, dando um lucro extra para o proprietário. Para fazer esses ajustes, Scopino teve gastos mínimos, e lucrou ainda mais. Uma atitude nobre que enche, e com razão, o proprietário de orgulho. "Só quero mostrar a todos os colegas como é fácil e muito bom fazer tudo isso", finaliza.
E o setor de oficinas mecânicas é responsável por parte da geração de lixo tóxico nocivo ao meio ambiente. A cidade de São Paulo produz diariamente cerca de 12 mil toneladas de lixo doméstico e industrial, sendo a maioria do lixo produzido pelas oficinas mecânicas. Umas poucas, entre as 20 mil oficinas de São Paulo, fazem o trabalho de reciclagem. Um estabelecimento, localizado na zona norte da capital paulista, conforme vamos falar mais adiante, recolheu em um ano uma tonelada de peças usadas e embalagens que foram substituídas dos carros dos seus clientes.
Os óleos e outros materiais líquidos descartados ameaçam o meio ambiente, quando despejados nos esgotos. Por isso, a legislação prevê a reciclagem de alguns produtos de oficinas mecânicas, como os óleos e os líquidos das baterias.
Algumas oficinas se prepararam para atender a legislação e foram além, reciclando todos os materiais que antes eram descartados e levados ao lixo comum, com destino aos aterros sanitários. Os resultados têm sido promissores. Além de criar uma imagem positiva junto à clientela, acabam gerando lucro da atividade. Um bom exemplo é da oficina Scopino, de Pedro Luis Scopino, na Zona Norte de São Paulo. A mecânica é um exemplo de como é possível ter responsabilidade social e ainda gerar lucro. No estabelecimento
Mas a sujeira, o óleo presente nessas peças lavadas não é despejado no esgoto. Scopino pensou nessa possibilidade e colocou um decantador na pia, separando a água do óleo. O óleo é recolhido e a água é devolvida "limpa", sem resíduos ao esgoto. O óleo retirado dos carros é depositado em um tanque e destinado ao re-refino. Em média são armazenados mil litros de óleo por mês e tudo é reaproveitado, vendido.
O ambiente é iluminado pela luz do sol, já que tem várias entradas de luz no
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