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sábado, 11 de julho de 2009

Meio-Ambiente: A MELHORIA DO AR NO BRASIL

O país, mesmo contabilizando algumas boas iniciativas ambientais, precisa reduzir urgentemente os índices de poluição do ar disponível para a população das grandes cidades.

A declaração é do médico e coordenador do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Carlos Dora, participante do Seminário Internacional Políticas Públicas e Padrões de Qualidade do Ar na Macrometrópole Paulista, que ocorre em São Paulo.

Para o especialista, isso poderá ser feito melhorando-se a qualidade do sistema de transporte público, o qual poderá contribuir decisivamente para as quedas dos níveis de degradação do ar e do meio ambiente. Na palestra, citou a cidade de Bogotá, que implementou um sistema com ônibus de alta capacidade circulando em corredores exclusivos.

Aliás, esses corredores há muito já são utilizados na capital gaúcha, mas tal iniciativa não é regra em grandes metrópoles brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde os engarrafamentos são constantes e quilométricos.

O palestrante alertou também para a estreita ligação que existe entre doenças e poluição do meio ambiente, que acabam levando a um desequilíbrio no sistema público de saúde.

Muitas dessas patologias poderiam ser evitadas apenas com medidas preventivas de caráter ambiental. O homem é produto do meio e, se o meio estiver debilitado, o ser humano também sentirá os reflexos dessa equação mal resolvida, somatizando moléstias.

Para a OMS, o ar considerado limpo é aquele que pode conter até 20 microgramas (mcg) de poeira dispersa no ar por metro cúbico.

A região Metropolitana de São Paulo apresenta números de 50 mcg por metro cúbico, mais que o dobro do recomendável.
Outros setores, além do transporte, devem ser incentivados a participar desse esforço em prol da melhoria das condições atmosféricas nos grandes conglomerados urbanos.

Entre eles, estão a construção civil e a indústria. Seria aconselhável que essas áreas pudessem receber financiamentos de instituições oficiais para atualizar sua logística e equipamentos.

Estatísticas dão conta de que 1 milhão de pessoas morrem por ano no mundo em razão da poluição. Reduzir essas mortes também no Brasil é uma tarefa inadiável.

Fonte: Editorial - Cpovo

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