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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quando o trabalho prejudica a saúde

Em um cenário marcado pela alta competitividade e redução da força de trabalho, jornadas de 10, 12 ou até mesmo 14 horas não são raras no mercado de trabalho. Somado a isso, pressão por resultados e acúmulo de funções são fatores que contribuem para profissionais dos mais diversos setores ficarem à beira de um ataque de nervos, ou de um burnout, o nível mais devastador do estresse.
Segundo dados da International International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), o sintoma do burnout afeta 30% da população economicamente ativa no Brasil, causando um prejuízo estimado em 4,5% do
Produto Interno Bruto (PIB) anual. Para a presidente da instituição, Ana Maria Rossi, é preciso saber o momento de parar antes de chegar atingir a estafa. “Além dos sintomas físicos, o estresse pode acarretar problemas emocionais e comportamentais.”
A lista de males inclui tensão muscular, constantes dores de cabeça, insônia, falta de apetite e de concentração, problemas de relacionamento e ansiedade. Os sintomas são parecidos com os de um cansaço normal, embora não desapareçam com uma noite de sono bem dormida. “Existem profissionais que tiram férias e mesmo assim não conseguem diminuir o nível de exaustão”, explica.
O segredo para evitar as doenças que possam surgir com o estresse, afirma Ana Maria, é conhecer os próprios limites e saber o momento de diminuir o ritmo. “O estresse pode até matar”, alerta.
Confira algumas dicas da presidente da ISMA-BR para conseguir maior resistência e não sucumbir ao estresse:
• Manter alimentação saudável e comer com intervalos regulares.
• Fazer 40 minutos de exercícios físicos todos os dias.
• Exercitar técnicas de relaxamento que possam ser realizadas em qualquer lugar, a qualquer momento e que não dependam de terceiros.
• Cultivar os relacionamentos pessoais e ampliar sempre sua rede social.
• Dormir oito horas por dia.

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