Brasília - Cerca de 30% dos caminhoneiros do país fazem uso freqüente de alguma substância ilícita, principalmente anfetaminas, nas estradas brasileiras. A conclusão é de pesquisa do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso (MPT/MT).
Ainda segundo a pesquisa, 31% dos caminhoneiros trabalham acima de 16 horas por dia, o dobro do recomendado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Depois das anfetaminas, a droga mais consumida é a cocaína. O objetivo é o mesmo: ficar acordado e conseguir trabalhar por mais horas seguidas.
O problema oi debatido em audiência pública, na Câmara dos Deputados com representantes de trabalhadores, patrões, agência reguladora do setor - Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) - e procuradores federais para elaboração de lei sobre o assunto.
Uma das propostas é restringir o tráfego de caminhões nas estradas das 22h às 5h. A idéia é obrigar a que os caminhoneiros tenham, pelo menos, um período de descanso.
Paulo Douglas de Morais, procurador do MPT/MT, explicou que o uso de drogas está intimamente ligado a uma jornada maior. A anfetamina consumida nas estradas brasileiras é conhecida como rebite. O custo médio da droga é R$ 20.
Fonte: http://www.monitorm
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