Vinte e oito de abril é o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A FUP e seus sindicatos estão preparando uma grande mobilização nacional neste dia, cobrando, mais uma vez, mudanças nas políticas de SMS e de terceirização. No último dia 12, mais um trabalhador perdeu a vida em acidente de trabalho na Petrobrás. O Auxiliar de plataforma, Evandro Pereira Dias, morreu esmagado por uma peça na plataforma P-17, na Bacia de Campos, quando realizava uma operação de movimentação de carga. Além dele, outros sete trabalhadores perderam a vida este ano em acidentes na empresa.
A insegurança é crônica nas unidades operacionais da Petrobrás e todos nós somos vítimas. Desde 1995, já ocorreram 266 óbitos de trabalhadores no Sistema Petrobrás. Destes, 215 eram prestadores de serviço. Os petroleiros que escapam da morte sofrem mutilações, queimaduras e doenças que comprometem sua saúde física e psíquica. Quantos companheiros se encontram nesta situação? Milhares, sem falar aqueles que seguem trabalhando doentes e acidentados para que suas gerências cumpram as metas de acidente zero e afastamento zero.
A FUP e os sindicatos denunciam, cobram mudanças, propõem ações nos fóruns de negociação, mas a Petrobrás insiste em uma política de gestão de SMS e de terceirização que não é capaz de responder às demandas e necessidades do trabalhador, principalmente dos terceirizados. Sem condições seguras de trabalho, os riscos aumentam e os acidentes tornam-se rotina. Para alterarmos essa realidade, precisamos priorizar essa luta no ambiente de trabalho. O dia 28 é o momento de intensificarmos a mobilização, respondendo ao chamado da FUP e dos sindicatos em todas as unidades da Petrobrás.
Fonte:Imprensa da FUP
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