Pesquisar este blog

terça-feira, 21 de julho de 2009

ANMP e INSS discutem segurança

A Diretoria da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social) e a diretoria do INSS vão se reunir na próxima semana, em Brasília, em data ainda a ser confirmada, para mais uma vez tentar encontrar uma solução para a falta de segurança a que é exposta diariamente a perícia médica previdenciária. Em reunião ontem em Brasília, com o presidente do INSS, Valdir Simão, a ANMP cobrou a implementação das medidas de segurança, em especial o fim da entrega da CRER aos segurados empregados, avulsos e domésticos.
Em relação à falta de segurança, a Diretoria da ANMP apresentou ao presidente do INSS os casos mais recentes de agressões sofridas pelos peritos entre eles o caso de Canoas (RS), onde até os servidores administrativos instruem os segurados a como proceder contra os peritos, indo ao Ministério Público para apresentar denúncias; o caso de Curitiba (PR), onde um segurado arremessou o monitor do computador contra a perita que a atendeu; o caso de Duque de Caxias (RJ), onde um segurado deu um tiro contra o carro da perita no estacionamento da Agência, após ameaçá-la dentro da APS, onde a perita se encontrava no hora do tiro.

Devido à gravidade da situação, Valdir Simão agendou uma audiência específica com a Diretoria da ANMP, a qual contará com a participação do Diretor de Orçamento, Finanças e Logística, Guilherme Scandelai e com o Diretor de Atendimento, Luis Henrique Fanan. Para diretoria da ANMP as medidas de segurança adotadas pelo INSS desde o final de maio de 2007, quando houve o assassinato de um perito em Patrocínio (MG) não solucionaram os problemas.
“Tivemos a instalação de mais de mil portas detectoras de metal em todo o país. Tivemos algumas APSs com botões de pânico instalados nos consultórios. Outros dispositivos foram instalados. Apesar disto, as medidas são apenas paliativas. Nem todas as Agências estão dotadas de dispositivos de segurança. Na maioria dos casos não houve treinamento para que os equipamentos fossem utilizados e não há conservação dos mesmos. A campanha de conscientizaçã o da sociedade sobre o papel da perícia não foi avante. Todas estas questões serão debatidas mais uma vez na audiência da próxima semana. A cobrança por segurança é uma questão permanente para a perícia”, afirmou o presidente da ANMP, Luiz Carlos de Teive e Argolo.

Nenhum comentário: