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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O MARKETING DO SESMT

Por diversas vezes, defrontamos-nos com desafios do marketing de alguns produtos: Não basta que o produto seja bom, ele também deverá ser vendido.

Fale a linguagem que a empresa entende.

É necessário inicialmente entender o que é empresa, sob o ponto de vista não nosso, mas das demais áreas: um empreendimento de acionistas ou sócios, visando fundamentalmente o lucro, e cujo Idioma básico são os números: toneladas de produção, milhares de peças produzidas, índice de aproveitamento de matéria-prima, índice de absenteísmo, horas-homens-trabalhadas, etc...

Assim, ao apresentar um relatório sobre algum problema, fale do número de dias perdidos, custo com salário de mão-de-obra afastada, custo com indenizações por adicional de insalubridade, etc...

Nunca use sentimentos, ao contrário, demonstre suas convicções com dados.

A empresa não entende a linguagem do “eu acho que está acontecendo isto ou aquilo”. O nível decisório da empresa geralmente é formado por Ciências Exatas, e devemos nós, se quisermos vender bem os nossos serviços, entender que, em Ciências Exatas, não são considerados meros argumentos do “acho”.

Assim, um dos grandes desafios para nós, e de grandes resultados práticos, é mostrar, em dados, tudo o que detectamos de errado na empresa.

Ao apresentar um projeto, sempre demonstre a relação Custo/Benefício.

Espontaneamente, nenhuma empresa assume qualquer programa se não tiver uma idéia clara do quanto ele vai custar e que benefício ele ira gerar. Algumas sugestões para a relação Custo/Benef´cio:

    • Redução de n° dias/mês/ano de absenteísmos por determinado tipo de doença, se for adotada uma melhora ergonômica:
    • Redução de pagamento do adicional de insalubridade (ou de periculosidade) de n° mil dólares/mês X medidas de redução da concentração do agente gressor;
    • Redução do gasto com horas-extras em n° mil dólares/mês X medidas de redução de carga de calor ambiental;
    • Custo de modificações ambiental X custo de multa pela DSST, et...

Sempre mostrar a vantagem de seus programas para setores fins da empresa.

Ao propor a realização de palestras de promoção à saúde dos trabalhadores, de uma avaliação ambiental, de uma melhoraria ergonômica, de um controle periódico mais especializado, vender a idéia para o gerente de área, mostrando para ele, e não para você ou para o trabalhador.

Nunca dizer a um gerente da Empresa: “Você está errado”.

O ser humano normal possui alguns pontos chamados ”pontos de enrijecimento”, que se tocados, daí para frente, a pessoa se coloca numa posição de defensiva, e dificilmente o aceitará com facilidade. A frase “Você está errado” é uma das principais geradoras de ponto de enrijecimento nas pessoas.

Área de serviços tem uma palavra básica: SIM, e tem uma palavra proibida: NÃO.

Assimile o conceito de que a área médica, na empresa, é antes de tudo uma área “meio”, uma “área de serviços”, e que uma área de serviços que se preza, que quer continuar sendo “serviço” tem que ter como principio, como resposta básica, o “sim”, “faremos” e outros termos equivalentes: a resposta “não” só pode ser usada em utilíssimo caso.

Um comentário:

Helena da Matta disse...

Olá, adorei seu blog.... Gostaria de uma sugestão sua. Comecei a dar aulas de marketing para um curso técnico de Segurança do Trabalho e estou tendo dificuldades de que conteúdo passar. Gostaria de dar o marketing mais específico nessa área. Vc pode me ajudar? O que vc me sugere?
meu email é helenacunha28@yahoo.com.br
Aguardo retorno.
Obrigada,
Helena