Profissionais que estão sujeitos a ruídos intensos no ambiente de trabalho têm maior probabilidade de sofrer um acidente. Além de dificultar a comunicação, o barulho reduz a concentração e aumenta a fadiga.
Os acidentes de trabalho são considerados problemas de saúde pública e são responsáveis por desfalques e prejuízos às empresas. E um dos fatores que pode aumentar a probabilidade da ocorrência de acidentes de trabalho é a exposição ocupacional ao ruído. Pessoas expostas ao ruído intenso podem apresentar risco três a quatro vezes maior de se acidentarem se comparadas a trabalhadores não expostos. Isso é o que mostram pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Estadual Paulista em um estudo realizado com 376 trabalhadores do município de Botucatu.
Os trabalhadores foram submetidos a um questionário sobre diversas variáveis ocupacionais e não ocupacionais. De acordo com artigo publicado na edição de junho de 2005 da Revista de Saúde pública, "diferentemente do que o nome sugere, os acidentes de trabalho não são eventos fortuitos ou acidentais, mas sim fenômenos socialmente determinados e preveníveis".
No estudo, os pesquisadores identificaram, ao todo, 198 acidentes não fatais que ocorreram nos 90 dias que precederam a entrevista domiciliar. Desse total, 109 acidentes foram caracterizados como do trabalho, sendo 86,2% típicos e 13,8% de trajeto. Os demais foram classificados como acidentes de trânsito não ocupacionais, acidentes domésticos, e outros tipos de acidentes.
A equipe observou também que a maioria dos acidentes consistiu de cortes, contusões, fraturas e lesões e atingiram principalmente os membros superiores e inferiores. As causas imediatas dos acidentes foram, em sua maioria, máquinas e equipamentos, quedas e acidentes automobilísticos. Além disso, em 90,4% dos acidentes houve o afastamento do trabalhador por até 15 dias.
O fato de o trabalhador estar exposto freqüentemente ou eventualmente ao ruído intenso foi considerado um fator de risco para a ocorrência de acidentes de trabalho. Segundos os pesquisadores, "o ruído ocupacional impõe ao trabalhador fatores sabidamente envolvidos na gênese de acidentes do trabalho. São eles: dificuldades de comunicação (na detecção, discriminação, localização e identificação das fontes sonoras, assim como na inteligibilidade de fala), de manutenção da atenção e concentração, de memória, além do estresse e fadiga excessiva".
Nesse sentido, eles ressaltam a importância de se investir "em programas de conservação auditiva particularmente voltados para o controle da emissão de ruídos na fonte, objetivando não apenas a manutenção da saúde auditiva, mas também a diminuição da acidentabilidade dos trabalhadores".
Os acidentes de trabalho são considerados problemas de saúde pública e são responsáveis por desfalques e prejuízos às empresas. E um dos fatores que pode aumentar a probabilidade da ocorrência de acidentes de trabalho é a exposição ocupacional ao ruído. Pessoas expostas ao ruído intenso podem apresentar risco três a quatro vezes maior de se acidentarem se comparadas a trabalhadores não expostos. Isso é o que mostram pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Estadual Paulista em um estudo realizado com 376 trabalhadores do município de Botucatu.
Os trabalhadores foram submetidos a um questionário sobre diversas variáveis ocupacionais e não ocupacionais. De acordo com artigo publicado na edição de junho de 2005 da Revista de Saúde pública, "diferentemente do que o nome sugere, os acidentes de trabalho não são eventos fortuitos ou acidentais, mas sim fenômenos socialmente determinados e preveníveis".
No estudo, os pesquisadores identificaram, ao todo, 198 acidentes não fatais que ocorreram nos 90 dias que precederam a entrevista domiciliar. Desse total, 109 acidentes foram caracterizados como do trabalho, sendo 86,2% típicos e 13,8% de trajeto. Os demais foram classificados como acidentes de trânsito não ocupacionais, acidentes domésticos, e outros tipos de acidentes.
A equipe observou também que a maioria dos acidentes consistiu de cortes, contusões, fraturas e lesões e atingiram principalmente os membros superiores e inferiores. As causas imediatas dos acidentes foram, em sua maioria, máquinas e equipamentos, quedas e acidentes automobilísticos. Além disso, em 90,4% dos acidentes houve o afastamento do trabalhador por até 15 dias.
O fato de o trabalhador estar exposto freqüentemente ou eventualmente ao ruído intenso foi considerado um fator de risco para a ocorrência de acidentes de trabalho. Segundos os pesquisadores, "o ruído ocupacional impõe ao trabalhador fatores sabidamente envolvidos na gênese de acidentes do trabalho. São eles: dificuldades de comunicação (na detecção, discriminação, localização e identificação das fontes sonoras, assim como na inteligibilidade de fala), de manutenção da atenção e concentração, de memória, além do estresse e fadiga excessiva".
Nesse sentido, eles ressaltam a importância de se investir "em programas de conservação auditiva particularmente voltados para o controle da emissão de ruídos na fonte, objetivando não apenas a manutenção da saúde auditiva, mas também a diminuição da acidentabilidade dos trabalhadores".
Fonte: Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)
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