As partículas de toner estão sob suspeita
SÃO PAULO - Um estudo australiano demonstrou que impressoras a laser podem ser mais perigosas à saúde que os cigarros.
O estudo foi coordenado pela professora Lidia Morawska, pesquisadora da Queensland University of Technology´s Air Quality and Health Program, na Austrália.
Segundo a análise, as impressoras laser emitem partículas de toner no ar, elementos com potencial cancerígeno quando inalados por seres humanos. O estudo avaliou 62 equipamentos relativamente novos e mediu sua emissão de partículas no ar.
A análise apontou que 17 impressoras emitiram partículas em excesso. Segundo o estudo, trabalhadores que ficam o dia todo expostos à emissão destas partículas apresentarão mais chances de desenvolver câncer e sofrer de problemas cardíacos.
O mesmo estudo avaliou que máquinas de fóto cópia, embora usem tecnologia similar, não são perigosas à saúde, pois emitem partículas em volume muito baixo.
Para Lidia Morawska, trabalhar ao lado de impressoras laser em constante operação pode ser tão perigoso quanto passar os dias ao lado de um fumante.
O estudo propõe que, da mesma forma que fumantes não podem acender cigarros no escritório, as impressoras fiquem em locais próprios, com ventilação e sem contato muito próximo com trabalhadores.
Fonte: Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
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