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terça-feira, 4 de março de 2008

Presidente lança serviço que mudará urgência e emergência no país

Brasília/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro José Gomes Temporão (Saúde), inaugurou na terça-feira, 26, um dos mecanismos que irá mudar o atendimento de urgência e emergência no país. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo Grande/RJ é um exemplo para desafogar os prontos-socorros dos hospitais, dar mais agilidade no atendimento e estruturar e organizar o sistema de saúde local.

A meta do programa Mais Saúde é construir 132 novas UPAs até 2011. As unidades recebem os pacientes que precisam de pronto atendimento. Eles são avaliados pelos profissionais de saúde, recebem tratamento e, após uma triagem, os casos mais graves são encaminhados para hospitais de referência. Também possui leitos de observação, onde as pessoas atendidas podem ficar por no máximo 48 horas.

"Essa estrutura resolve uma significativa parcela dos casos, quando as pessoas buscam unidades de atendimento de urgência e emergência. É possível dizer que 90% das situações são resolvidas ali mesmo. Portanto, a medida desafoga os prontos-socorros dos hospitais e traz um tratamento mais próximo da casa do cidadão sem precisar de um grande deslocamento e uma peregrinação pelo serviço de saúde", afirmou Temporão.

Cada unidade tem consultórios de clínica médica, pediatria, ortopedia e odontologia, além de laboratório de análises clínicas e serviços de radioterapia.

As UPAs funcionam de forma integrada com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O serviço funciona com o sistema que possui um central de regulação, responsável por encaminhar a ambulância e paciente para um hospital que tenha um leito disponível para o seu atendimento.

Mais saúde

As UPA fazem parte da estratégia das Teias (Territórios Integrados de Atenção à Saúde), que fortalecem e articulam da rede de serviços já existente e de complementa as lacunas que ainda persistem, otimizando, unificando e dando eficiência aos recursos das políticas nacionais.

"Trata-se de uma ação para a integralidade da atenção, oferecendo acesso a serviços qualificados e resolutivos garantindo acesso da população 24 horas às situações de urgência e emergência", afirma José Carvalho de Noronha, secretário de Atenção à Saúde.

O custo estimado de cada UPA é de 2 milhões de reais para construção e equipamento e de 360 mil reais/mês de custeio para manutenção. O Ministério financiará 100% do investimento e 50% do custeio dessas unidades.



Fonte: Agência Saúde - 27/2/2008

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