Pílulas coloridas, frascos com produtos de limpeza que lembram suco de fruta, perfumes em vidros diferentes. Vários são os atrativos que levam a criança à ingestão de produtos químicos, que se não tratada rapidamente pode ocasionar sérias complicações.
A criança que começa a engatinhar e descobrir as novidades que a cercam tem uma tendência a experimentar tudo o que vê pela frente, principalmente se a cor e o cheiro forem agradáveis. Desde doces, balas, brinquedos até objetos variados, produtos químicos e remédios. Segundo a pediatra Lílian Gonçalves Zaboto, a primeira medida a ser tomada para evitar a ingestão de produtos químicos por crianças é tirá-los do alcance dos pequenos. "As mães devem tomar muito cuidado com o local onde são guardados esses produtos e com o momento em que são utilizados. Por exemplo, na hora da troca de fraldas e do uso de um produto higiênico, a mãe precisa ficar atenta para não deixá-lo próximo ao bebê", alerta a pediatra.
A criança que começa a engatinhar e descobrir as novidades que a cercam tem uma tendência a experimentar tudo o que vê pela frente, principalmente se a cor e o cheiro forem agradáveis. Desde doces, balas, brinquedos até objetos variados, produtos químicos e remédios. Segundo a pediatra Lílian Gonçalves Zaboto, a primeira medida a ser tomada para evitar a ingestão de produtos químicos por crianças é tirá-los do alcance dos pequenos. "As mães devem tomar muito cuidado com o local onde são guardados esses produtos e com o momento em que são utilizados. Por exemplo, na hora da troca de fraldas e do uso de um produto higiênico, a mãe precisa ficar atenta para não deixá-lo próximo ao bebê", alerta a pediatra.
Entre um e cinco anos, período em que as crianças têm maior liberdade de movimentos, andando ou engatinhando, é quando há grande incidência deste tipo de problema, principalmente com produtos de limpeza. "Os maiores de cinco anos costumam ter uma preferência por remédios, pelo formato que lembra balinhas, e por serem em grande maioria coloridos", afirma a Dra. Lílian.
Se mesmo com todas as precauções, a ingestão de produtos químicos não pôde ser evitada, a mãe deve procurar um médico o quanto antes ou entrar em contato com o Ceatox - Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que dá toda a orientação necessária por telefone, em atendimento 24 horas, como explica a médica. "Antigamente, a maioria dos casos de intoxicação era tratada com lavagem gastrintestinal ou indução ao vômito, que são procedimentos invasivos. Hoje em dia, algumas situações podem ser sanadas com o uso de remédios que combatam a ação destes produtos". Porém, existem casos que exigem a intervenção médica, de acordo com a quantidade e tipo de produto ingerido. A cândida, por exemplo, tem ação corrosiva e pode ser muito perigosa mesmo em doses pequenas. A Dra. Lílian afirma que alguns remédios também podem ser responsáveis por danos mais sérios, como os antidepressivos que, se ingeridos em grande quantidade, podem levar ao coma. "Se a criança é sensível a alguma medicação e apresentar uma reação anafilática, não tratada em caráter emergencial, pode ter grandes complicações"
A Lenda do Leite
Há alguns anos, era muito comum ouvir que a criança que sofria algum tipo de intoxicação caseira poderia ser tratada com a ingestão imediata de leite ou sendo induzida ao vômito. "Estas lendas caseiras não ajudam na recuperação da criança e nem na avaliação da gravidade do caso. A única recomendação é a procura por auxílio médico", enfatiza a médica. Algumas situações acontecem na ausência dos pais ou responsáveis e existem sintomas que podem identificar estes casos. Se a criança apresenta sonolência, convulsão e andar cambaleante, pode ter ingerido remédios antidepressivos. Já a presença de vômito, agitação, diarréia, falta de ar, vermelhidão na pele e placas de urticária pode indicar que produtos de limpeza foram consumidos pelos pequenos.
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