A China superou os Estados Unidos pela primeira vez e se tornou, em 2006, o maior emissor mundial de dióxido de carbono (CO2), principal gás causador do efeito estufa, disseram fontes do Escritório Ambiental Holandês (MNP).
Segundo estimativas preliminares do MNP, a China aumentou em 9% no ano passado as emissões de dióxido de carbono em relação a 2005. Nos Estados Unidos, as emissões superaram as do ano anterior em 1,4%.
Em 2005, as emissões da China ainda estavam 2% abaixo das americanas.
Os Estados Unidos, contudo, continuam liderando as emissões per capita de dióxido de carbono, devido principalmente à grande população na China.
Na União Européia, as emissões de gás carbônico permaneceram praticamente constantes em 2006, segundo os números do Escritório Meio Ambiental.
O dióxido de carbono emitido pela China, que registra um crescimento econômico acelerado, procede principalmente de processos industriais, com destaque para a produção de cimento, de acordo com a fonte.
O Escritório Meio Ambiental, que baseou suas estimativas em números da companhia British Petroleum (BP), contabilizou as emissões procedentes da queima de combustíveis fósseis e da produção de cimento.
Os números, contudo, não incluem as emissões derivadas do metano na agricultura e da combustão subterrânea do carvão.
Este último pode representar, na China, a emissão de entre 150 e 450 megatoneladas anuais, segundo o MNP.
Em 2006, a emissão mundial de dióxido de carbono procedente da queima de combustíveis fósseis aumentou 2,6%, uma alta levemente inferior à de 3,3% registrada em 2005.
Aumentaram especialmente as emissões derivadas da combustão do carvão, que subiram 4,5% no mundo e 9% na China em 2006.
Além da crescente demanda de carvão, os dados também indicam um aumento de 2,5% das emissões provocadas pelo consumo de gás, recurso energético utilizado especialmente tanto na Rússia como na China.
Fonte: Efe, em Haia
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