A prevenção de LER começa em casa. O que você pode fazer? Quando acorda, imite seu cão ou gato. Veja como eles alongam os músculos antes de iniciar um novo dia. Faça o mesmo. E repita esses alongamentos algumas vezes durante o dia. Isso é essencial para manter saudáveis os ossos e os músculos. Faça alguns exercícios de aquecimento muscular. Isso acelerará a circulação sanguínea e aumentará a quantidade de oxigênio disponível para os músculos fazerem seu trabalho. Naturalmente, em tempo frio ou antes de praticar esportes, é ainda mais importante fazer isso. Faça alguns exercícios para fortalecer especialmente os músculos que você usa mais. Músculos mais fortes ajudarão a realizar as tarefas necessárias no trabalho.
Além de tomar essas medidas em casa, é preciso um programa de prevenção no local de trabalho. O empregador pode prevenir problemas de LER nos trabalhadores preparando uma programação que permita pausas ou mudanças de ritmo e que inclua um rodízio para que os trabalhadores executem tarefas diferentes.
Outro passo para a prevenção de LER é fornecer aos trabalhadores equipamentos apropriados. Isso pode incluir, entre outras coisas, escrivaninhas e cadeiras de altura apropriada, almofadas de apoio para o cotovelo, furadeiras e alicates que não exijam que se faça muita força com a mão, teclados ergonômicos para computadores ou equipamentos pesados com amortecedores para evitar vibração excessiva.
Junto com o tratamento médico, os sintomas da LER desaparecerão. Ele poderá até ficar curado. Sem dúvida, é preciso esforço pessoal e mudanças organizacionais para combater a LER, mas visto que o número de trabalhadores com esse tipo de doença está aumentando, os benefícios dessas mudanças possivelmente serão maiores que os custos.
PESQUISA
Hoje é o Dia Internacional da Prevenção às Lesões por Esforço Repetitivo. Neste sentido o Ministério da Previdência Social divulga que no Brasil houve uma redução no número de doenças de trabalho no ano de 2006, em torno de 26 mil casos contra um pouco mais de 33 mil em 2005. Já no Rio Grande do Norte foram 230 casos registrados em 2006. Um número maior que os dois anos anteriores. Em 2004 foram 131 notificações e em 2005 foram 169.
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