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segunda-feira, 7 de maio de 2007

Acidentes matam 2 milhões por ano nas empresas

Manaus - Os acidentes de trabalho causam grande impacto na produtividade das empresas e na economia. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), ocorrem aproximadamente 270 milhões de acidentes de trabalho e cerca de 2 milhões de mortes por ano em todo o mundo. São acidentes que, por serem potencialmente evitáveis, expressam negligência e injustiça social.

Na verdade, de acordo com informações da cartilha ‘Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho’, produzida por Sesi e Sebrae, todos os acidentes podem ser evitados. Isso se forem adotadas as providências corretas com antecedência e responsabilidade. Estudos nacionais e internacionais informam que os acidentes e doenças decorrentes do trabalho acontecem, principalmente, por falta de planejamento e compromisso com a questão, o que resulta em descumprimento da legislação, desconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho, utilização de ferramentas gastas ou inadequadas, presença de ruídos, vibrações ou calor e frio excessivos.
Um acidente no ambiente do trabalho gera consequências e custos, tanto para o empregador quanto para o empregado. Para a empresa, os custos envolvem salário dos 15 primeiros dias após o acidente; transporte e assistência médica de urgência; paralisação de setor, máquinas e equipamentos; comoção coletiva ou do grupo de trabalho; interrupção da produção; prejuízos ao conceito e à imagem da empresa; embargo ou interdição fiscal, entre outros.

Esses são problemas que a gerente de recursos humanos da Têxtil e Fio Malhas, Andréa Conte, não quer ter com os funcionários da empresa em que trabalha. No fim do ano de 2006, Andréa participou do Projeto Saúde e Segurança no Trabalho para Micro e Pequenas Empresas, desenvolvido pelo Sebrae e Sesi. “Implantamos ‘um plano de emergência’ para caso de incêndio na empresa. Uma ação preventiva que nunca tínhamos pensado. Agora, também temos cuidado redobrado com a disposição dos materiais para evitar acidentes”, afirma.
Fonte: Jornal do Comércio - 1/5/2007

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