Evitar se expor ao sol é melhor do que usar protetores solares para se prevenir contra o câncer de pele, destacam os dermatologistas em um artigo publicado online pela revista médica britânica The Lancet, no momento em que a primavera começa a dar um quê de verão em uma parte da Europa. A estratégia de prevenção a adotar consiste em reduzir a exposição ao sol ao mínimo, assim como usar chapéu e outros objetos protetores, afirmam Stephan Lautenschlager (Hospital Triemli, de Zurique, na Suíça), Hans Christian Wulf (Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca) e Mark Pittelkow (Clínica Mayo, de Rochester, nos EUA).
Usar roupas que bloqueiam a ação ultravioleta e, sobretudo, os tecidos concebidos especialmente para este objetivo são "uma excelente proteção contra os riscos de irradiação solar", ressaltam.
Cor clara.
Os médicos observam, porém, que, ao contrário do consenso estabelecido, alguns tecidos possibilitam uma proteção solar limitada. Assim, uma camisa de algodão de cor clara oferece apenas um fator de proteção solar (FPS) equivalente a 10. A proteção está ligada a vários fatores, entre eles, tipo e porosidade do tecido, cor, peso, espessura. Algodão e linho são menos eficazes do que o jeans, lã ou poliéster. Cores claras também protegem menos do que as mais escuras.
Os produtos solares permanecem, entretanto, como o modo de proteção mais utilizado pela maioria dos ocidentais por diversas razões, entre as quais o efeito saúde do bronzeado, constataram os autores, que lembram a melhor maneira de usá-los.
O essencial é que os protetores solares não devem ser usados para aumentar ao máximo o tempo de exposição ao sol.
FONTE: AGÊNCIA FRANCE PRESSE
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