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segunda-feira, 7 de maio de 2007

O papel da mídia na discussão dos acidentes e doenças do trabalho

São Paulo/SP - Nas reflexões sobre o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho – oficialmente, pela OIT, no 28 de abril – o jornalista Raimundo Pereira Rodrigues discute, no auditório Franco Montoro, da Alesp, na quinta-feira (26), à tarde, “Mídia e a Saúde e Segurança do Trabalhador”.

O 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, foi adotado em 2003 pela OIT como data oficial da segurança e saúde nos locais de trabalho. Desde então, em mais de cem países, as entidades dos movimentos sociais, as instituições públicas e governamentais e todos aqueles que vivenciam esta realidade se unem para propor à sociedade uma reflexão e mobilização permanentes para poupar o trabalhador das atividades perigosas e penosas e reduzir suas jornadas.

Em São Paulo e no Brasil, a semana que antecede o 28 de abril, será marcada por atividades de discussão com instituições, representantes sindicais e de trabalhadores, empresariado e demais setores sociais envolvidos, sobre a importância de se colocar em prática uma cultura de segurança no ambiente de trabalho.

A atividade principal do período acontece no Auditório Franco Montoro, na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp), no Ibirapuera, na capital paulista. Nesta quinta-feira, a partir das 14h30, o jornalista e analista político, Raimundo Pereira Rodrigues, será o expositor e debatedor do tema, “Mídia e Saúde e Segurança do Trabalhador”.

O jornalista, que já foi Editor de Política da revista VEJA e Editor Especial da revista IstoÉ, é um crítico contumaz das abordagens da mídia sobre questões de grande importância econômica e social. Ao criticar a imprensa, Raimundo considera que há comprometimento da qualidade das informações. Para ele, a imprensa necessita estar livre dos monopólios de informação e dos oligopólios.

Levada a agir de maneira parcial, na medida em que se insere num contexto político, social e econômico, a mídia, ao mesmo tempo em que age como formadora da opinião pública, tem um papel relevante ao poder informar a população sobre os riscos decorrentes das atividades do trabalho. Ou seja, a mídia também é responsável pela divulgação de temas referentes à saúde e à segurança dos trabalhadores.

A ausência de uma consciência preventiva se reflete não somente no número de acidentes, doenças e mortes no trabalho, mas compromete também a própria qualidade das informações dos principais veículos de comunicação. Para superar este quadro, os meios de comunicação precisam ver e tratar os problemas decorrentes do processo de trabalho de uma forma menos alarmista e mais esclarecedora.

O desafio que se impõe neste cenário é formar a consciência preventiva junto aos pauteiros e editores da mídia em geral, para que as discussões e os debates sobre saúde e segurança no trabalho não fiquem restritos às mídias segmentadas, mas ganhem espaço nos principais veículos de comunicação.

Para o debate, o evento na Alesp contará ainda com representação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo e com a participação do jornalista Flávio Aguiar, editor chefe da Agência Carta Maior.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fundacentro.gov.br, ou com a Assessoria de Comunicação Social da Fundacentro / MTE, que pode ser contatada pelo fone (11) 3066-6301, pelo fax (11) 3066-6258, ou pelo e-mail acs@fundacentro.gov.br.

Fonte: Ass. Comun. Social Fundacentro - 26/4/2007

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